POR: RS Comunicação
Viver a experiência de ter alguém que amamos sair abruptamente de nossas vidas é, no mínimo, muito dolorosa. E essa perda pode ter ou não algum laço consanguíneo. O luto que o Brasil viveu essa semana com a perda do apresentador Augusto Liberato, o Gugu, nos faz pensar em algumas simples lições da vida. Afinal, o sentimento de impotência perante a morte é apenas o início de um turbilhão de emoções que iremos enfrentar. Pouco sabemos o que estamos fazendo aqui e a única certeza que temos é a da morte, apesar de ser a que encontramos maior dificuldade em aceitar.
Analisando a comoção com a perda do apresentador, elencamos os ensinamentos que podemos tirar deste acontecimento. Afinal, é nos cenários mais dolorosos da vida, se prestarmos atenção, que podemos encontrar importantes aprendizados.
1) Ser solidário mesmo no momento de dor – O apresentador conversava com a família sobre a doação de órgãos e seu gesto irá beneficiar muitos pacientes. Atualmente, pela Legislação Brasileira, quem pode autorizar a doação de órgãos em caso de morte encefálica é a família. E para que possam tomar a decisão, é importante que o assunto seja discutido em vida, com a presença dos familiares. E essa é, sem dúvida alguma, uma decisão difícil para quem fica, mas saber que seu ente querido poderá salvar vidas conforta. Atualmente, existem no Paraná, 1.281 e 219 pacientes, respectivamente, em espera para transplantes de rim e fígado, segundo o Sistema Estadual de Transplantes do Paraná.
Vale lembra ainda que o Hospital São Vicente é referência em transplantes de rim e fígado no Estado. Segundo a nefrologista Luciana Soares Percegona, chefe do Serviço de Nefrologia e Transplante Renal do Hospital São Vicente, as principais causas de insuficiência renal são o diabetes e a hipertensão quando não controlados adequadamente. “A partir do momento que a função renal começa a diminuir em níveis abaixo de 20% de filtração temos que pensar em transplantar. Por lei, um paciente só poderá ser inscrito para o transplante renal se sua taxa de filtração renal estiver abaixo de 15% ou se ele estiver em diálise”, explica.
2) Redobrar os cuidados na terceira idade – “Aproximadamente 30% dos idosos brasileiros sofrem quedas e 50% destes ficam com a mobilidade reduzida, necessitando de algum auxílio para caminhar. E até 10% podem sofrer fraturas graves com complicações”, explica o Dr. Marcelo Gavazzoni Morozowski, especialista em Ortopedia, Traumatologia e Cirurgia do Quadril do Hospital São Vicente. A principal preocupação, segundo o médico, é que as lesões ortopédicas causadas por quedas e fraturas apresentam maior dificuldade de reabilitação e, muitas vezes, acabam causando também complicações pulmonares e cardiológicas associadas aos traumas e/ou pela falta de mobilidade decorrente das lesões. Ele explica ainda que as fraturas de fêmur em idosos, por exemplo, estão associadas a um maior risco de complicações sistêmicas como o tromboembolismo pulmonar, agravados pela perda da capacidade de andar e de longos períodos acamado. “O risco de o paciente ir a óbito em um ano pode chegar a 30% dos casos, dependendo da gravidade”.
3) A importância dos cuidados paliativos – Segundo a Organização Mundial de Saúde, se entende por cuidados paliativos as ações voltadas para a melhor qualidade de vida dos pacientes e familiares que enfrentam problemas associados às doenças crônicas ou que ameacem a vida. Paliativo significa “cobrir” no sentido de proteger os pacientes, os familiares e quem mais estiver próximo. Esse modelo de cuidados se dá através da prevenção e/ou alívio do sofrimento, por meio de identificação precoce, promovendo o controle da dor e diminuição de outros possíveis sintomas de difícil controle. Dentro da dinâmica das ações dos Cuidados Paliativos, o suporte psíquico-espiritual e social presente desde o diagnóstico até o final da vida é elemento de indissociável relevância.
“O objetivo principal não é buscar a cura de forma obstinada, mas cuidar além da cura, sendo esta uma alternativa possível ou não. Prestar suporte aos pacientes e familiares, além de gerenciar complicações frequentes e sintomas difíceis e a ação conjunta de uma dedicada equipe multiprofissional atenta às necessidades. “A qualidade de vida é o principal objetivo, devendo estar presente tanto no árduo curso oscilante das doenças crônicas geradoras de sofrimento, como também nas doenças graves com prognóstico desfavorável e na finitude da vida”, explica o Dr. Reginaldo de Oliveira Filho, médico hospitalista do Hospital São Vicente. Em Curitiba, o Hospital São Vicente é referência em tratamento paliativo, devido ao completo time de profissionais capacitados no tratamento oncológico e doenças crônicas.
Como ensinamento desta perda recente, podemos levar em consideração a fragilidade da vida e, assim, aproveitar cada segundo desta dádiva que é viver. Não sabemos quando será nosso último suspiro e, por isso mesmo, devemos nos cuidar e conversar com quem amamos sobre o futuro. Não estamos preparados para perder quem amamos, mas certamente devemos ter a ciência de que medidas tomar na hora que isso, infelizmente, for nossa realidade.
Sobre o Hospital São Vicente-Funef
Fundado em 1939, o Hospital São Vicente tem ampla atuação no transplante de fígado e rim, e nas áreas de Oncologia e Cirurgia, estando em primeiro lugar no número de transplantes hepáticos realizados no Estado. De alta complexidade, atende diversas especialidades clínicas e cirúrgicas, sempre com foco na qualidade e no tratamento humanizado. Desde 2002, a instituição é gerida pela Fundação de Estudos das Doenças do Fígado Kotoulas Ribeiro (FUNEF).
Sua estrutura conta com Pronto Atendimento, Centro Médico, Centro Cirúrgico, Exames, UTI, Unidades de Internação e Centro de Especialidades. O programa de Residência Médica credenciado pelo MEC nas especialidades de Cirurgia Geral, Cirurgia Digestiva, Cancerologia Cirúrgica e Radiologia.
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