Juliana Suzin, CEO e cofundadora da Startup Academy, compartilha insights sobre o cenário promissor para novos empreendedores
Com o avanço das tecnologias digitais e a crescente disposição para inovação no Brasil, 2025 se configura como um ano interessante para empreendedores que desejam tirar suas ideias do papel. Embora o cenário econômico do Brasil enfrente desafios e a recuperação ainda seja lenta, Juliana Suzin, CEO e cofundadora da edtech Startup Academy, destaca cinco fatores que indicam oportunidades:
- Ambiente para novos negócios – Apesar das dificuldades econômicas, surgem novas oportunidades para empreendedores inovadores;
- Disponibilidade de investimentos – O mercado de investimentos, especialmente em tecnologia, continua movimentado, com investidores buscando modelos inovadores;
- Apoio ao empreendedorismo – Programas de capacitação, aceleradoras e eventos oferecem suporte valioso para startups;
- Abertura do consumidor para novas soluções – O consumidor brasileiro está cada vez mais receptivo a tecnologias e experiências inovadoras;
- Possibilidade de escalabilidade – A expansão digital e o foco em inovação tecnológica permitem que as startups brasileiras alcancem novos mercados.
Juliana observa que o ecossistema de startups no Brasil tem amadurecido rapidamente, ao afirmar que “hoje, há um ambiente muito mais favorável para o lançamento de startups, com investidores cada vez mais atentos a modelos de negócios inovadores”.
Segundo o relatório Inside Venture Capital, da Distrito, o volume de investimentos em startups brasileiras segue crescendo, com setores como tecnologia, saúde e educação entre os mais favorecidos. A Associação Brasileira de Startups (ABStartups) também aponta uma expansão significativa no ecossistema de inovação, com mais startups surgindo e maior acesso a programas de capacitação e apoio ao empreendedorismo.
A especialista enfatiza o momento positivo para quem deseja abrir um negócio, especialmente com propostas disruptivas. “Estamos em uma fase em que investidores buscam ideias que tragam diferenciação e potencial de escalabilidade. Isso, somado ao fato de que o consumidor brasileiro é aberto a novas tecnologias e experiências, cria um terreno fértil para quem deseja empreender”, explica.
Outro fator importante, de acordo com Juliana, é o suporte ao empreendedorismo que tem se fortalecido no Brasil. A pesquisa GEM (Global Entrepreneurship Monitor) mostra um cenário positivo, com incentivo ao desenvolvimento de startups e programas de aceleração, mentorias e eventos dedicados. Ela ressalta que “o que o empreendedor precisa ter em mente é que abrir uma startup exige uma visão clara do problema que deseja resolver e uma preparação que vai muito além do produto em si – é preciso entender as nuances do mercado e construir uma rede de apoio”.
Para quem deseja tirar uma startup do papel, os dados, o suporte e as oportunidades indicam que 2025 pode trazer boas perspectivas. A CEO da edtech conclui com uma dica: “É fundamental que o empreendedor esteja disposto a adaptar o negócio e a si mesmo às mudanças e aos desafios que surgirem”.
Sobre a Startup Academy
A Startup Academy é uma edtech cofundada por líderes com mais de 20 anos de experiência nas áreas de educação, gestão, empreendedorismo e inovação, como Susana Kakuta, Juliana Suzin, Alsones Balestrin e investida pela Atitus Educação.
Propõe-se a oferecer cursos de educação superior ágeis, com metodologia de ensino inovadora, orientados à criação e desenvolvimento de startups, aliando multiaprendizagem e imersões em ecossistemas de inovação. Em apenas dois anos, o aluno terá um diploma de ensino superior e uma startup certificada e pronta para escalar no mercado. Trata-se da primeira graduação brasileira focada na criação de startups, que oferece mais de 4 mil cursos extras, em português, a partir de uma parceria com a plataforma global Coursera.