Queridos leitores da Revista Economia SA, meu nome é Maria Paula Rizzo e a partir de hoje escreverei semanalmente um pouco sobre numerologia para vocês. Em cada semana haverá um tema a ser desenvolvido e vai chegar o momento em que ensinarei cada um a calcular e interpretar sua própria análise pessoal.
Hoje inicio com uma introdução aos números:
A origem da grafia dos números surgiu devido a registros de contagens que povos da antiguidade faziam. Porém, cada número tem um símbolo, que dá sequência a uma pequena história:
Ouroboros, a cobra que come o próprio rabo, representação de um ciclo que começa onde outro termina, símbolo de uma célula, o início, é o nº 0.
O nº 1, inicialmente representado somente por um traço vertical, é o pai, o homem, o masculino, o pênis cósmico que, introduzido no óvulo ouroboros, o divide, formando o nº 2, símbolo da mãe, da mulher, do feminino.
Com um casal vêm os filhos; o nº 3 simboliza a criação, os filhos e a criatividade, a arte; e é representado por um triângulo.
O nº 4, representado por um quadrado, é a forma, a estrutura (da casa).
O nº 5, representado pela estrela de cinco pontas, cujo Leonardo da Vinci completou como o Homem Vitruviano, é símbolo do físico, da saúde.
A estrela de seis pontas representa o equilíbrio (é um triângulo em pé sobre outro invertido; ambos invertidos trazem a negatividade do 666, considerado o número da Besta), que representa o nº 6, que também simboliza a família, a harmonia.
Depois da família harmônica, com saúde e um teto, faz-se necessária a fé, simbolizada pelo nº 7 (considerado o número perfeito: vide que Deus fez o mundo em sete dias, há na escala musical ocidental sete notas musicais, nosso calendário segue sete dias semanais, são sete as cores do arco-íris).
O nº 8 simboliza o poder, tanto pessoal, quanto material.
O nº 9, o último dos algarismos, simboliza a espiritualidade, já que é o número mais próximo de 10, o nº de Deus.