Por: Erica Candido Machado
A moda é transformadora ela nos constrói e faz a mulher poderosa que todas nós temos e ajuda a despertar o nosso lado empoderado, antigamente foliávamos páginas e páginas em busca do look perfeito ou da dica chave para cada tipo de corpo mas, embora o mundo digital tenha ganhado espaço nos últimos anos, toda fashionista que se preza sabe a importância de folhear uma velha e boa revista de moda.
Você sabia que as primeiras publicações exclusivas de moda datam do século XVII: em 1678, foi criada na França a “Le Mercure Galant” (O Mercúrio Elegante, em tradução livre). Este magazine semanal trazia assuntos relacionados às produções da época, objetos de luxo, etiqueta e narrava a vida na corte de Louis XVI.
E assim, de lá para cá, surgiram milhares de publicações que tratam somente de moda. Mas, com os anos, elas começaram a abordar outros assuntos que envolvem o universo feminino como beleza, comportamento e até celebridades. Mesmo assim, muitas revistas de moda continuam sendo referências para quem deseja se manter informado sobre o mundinho fashion e também busca inspirações para os looks do dia a dia.
A moda não é aquilo temporal e volúvel que muda de tempos em tempos, de coleção em coleção. Não tem a ver com as tendências que você consegue comprar em qualquer fast fashion, que talvez não durem por mais uma semana. Tem a ver com identidade. Tem a ver com criatividade e também com poder — o autoconhecimento é a nossa mais poderosa ferramenta.
Se você não sabe daquilo que gosta ou nunca se questionou porque faz as coisas da maneira que faz ou consome o que consome, talvez seja hora de refletir sobre as suas escolhas — ou de entender porque nunca se importou com elas de fato.
Precisamos nos sentir confortáveis na própria pele, precisamos ser a nossa melhor versão todo o dia e a nossa melhor referência. Sinto dizer, mas perder 30 quilos não vai mudar o modo como você se vê. Gastar todo o seu dinheiro com viagens, fotos e status também não é. Sinto dizer que nem as roupas, as maquiagens, nem a moda pode salvar a gente dessa exigência de formas, de cores, de estilos, de gêneros. Você não tem que se conformar a ser quem é, mas precisa ter orgulho de onde chegou, aceitar quem se tornou e aos poucos refinar e impulsionar o que é por dentro e por fora, para o melhor. E que esse melhor seja único, só seu, sem base em nada ou em ninguém.
O tempo às vezes ensina a gente disso, às vezes não. Então, espero que esse texto te faça olhar para o que você é agora, apreciar cada detalhe, defeito ou característica que você precisa olhar com carinho, sem reprimir. Sem odiar. E fazer de si mesmo uma idolatria, desperta a mulher poderosa que tem dentro de você.