As vendas online no varejo cresceram 47% no primeiro semestre, durante a pandemia, mas nem todos os varejistas estavam preparados para este boom nas vendas
POR: LILÁS COMUNICAÇÃO
Ainda que grandes varejistas já estivessem em estágio avançado nas vendas online, o isolamento social provocado pela pandemia do coronavírus trouxe uma nova realidade para o comércio eletrônico em geral, com um aumento muito superior ao esperado e, mais do que isso, a forte tendência de permanência neste formato de compra pelo consumidor.
Daniel Pinheiro, CEO da plataforma de negócios Sicompra Brasil, especializada em soluções de e-commerce e serviços de entrega, ressalta que 80% das vendas online permaneceram após o relaxamento das medidas de isolamento social. “O comércio online, por exemplo, ganhou 7,3 milhões de clientes que passaram a comprar pela internet, e isso é irreversível”, explica.
O problema, segundo Daniel, é que muitos pequenos e médios varejistas não estavam preparados para este momento, ou porque não se arriscaram neste novo canal de vendas ou porque não obtiveram uma boa estrutura de base para implantar o e-commerce em seu negócio. “Em ambos os casos, o consumidor não teve sua experiência de compra garantida junto àquele estabelecimento e o comerciante deixou de conquistar e fidelizar mais um cliente”, diz.
Para ele, o varejista que ainda não investiu no comércio online está perdendo vendas para a concorrência. “O Sicompra, como empresa de tecnologia voltada para varejistas do segmento de supermercados, farmácias e pet shops, prevê uma tendência futura de 20% a 30% de aumento nas vendas de varejistas que investiram no e-commerce, que não vai se sobrepor às vendas da loja física”, revela.
Daniel lembra que as vendas pela internet são, hoje, um departamento da empresa: “não dá para o dono do mercado, farmácia ou do pet shop olhar para o e-commerce como se fosse a inauguração de mais uma loja. A operação do e-commerce é um complemento e deve ser olhada de maneira departamentalizada”.
Mas, então, como estruturar o seu negócio para as vendas virtuais?
Daniel dá algumas dicas:
– escolha o parceiro tecnológico a partir do entendimento da proposta que você quer levar para o seu consumidor e avalie qual empresa melhor representa a sua cultura;
– a logística deve ser eficaz em todo o processo. Na hora da contratação da plataforma de e-commerce, garanta a eficiência neste aspecto;
– o mix de produtos que vai levar para a plataforma é importante. Não tenha medo de oferecer variedade. É isto que o consumidor espera. Pois, se ele tiver que se deslocar para comprar parte dos produtos que deseja em loja física, ele deixará de comprar no site do estabelecimento;
– prepare o seu time para que ele próprio faça a operação do e-commerce, sem precisar contratar mais ninguém. São os seus colaboradores que conhecem o estoque e os produtos que vende;
– utilize a base de experiência da empresa parceira tecnológica, mas entenda que não basta tecnologia. É preciso também uma boa comunicação e atendimento ao consumidor;
– busque ferramentas que te ajudem a entender o perfil do consumidor.
Por fim, Daniel destaca que, antes de implantar as vendas online, o comerciante deve analisar qual a melhor opção de e-commerce para o seu negócio: se marketplace ou white label. E explica: “Marketplace é quando os produtos são vendidos por meio da plataforma de um grande magazine. Em geral, para o pequeno comerciante que não tem um nome forte no mercado, esta é uma boa opção”, detalha. “Já o white label é quando você cria um site com o nome e a marca do estabelecimento, ideal para quem já tem uma marca e que quer consolidá-la junto aos consumidores”, encerra.
Sobre o Sicompra Brasil
A startup de Jundiaí (SP) iniciou as operações no final de 2019, com proposta de oferecer solução completa de e-commerce, abrangendo a plataforma white label voltada para varejo e business intelligence com dados da movimentação, além de diferenciais como estrutura de profissionais altamente qualificados para gerenciar serviço de entrega e marketing. Saiba mais sobre o Sicompra em use.sicompra.com.br.