POR: Fato Coletivo
Jaqueline Garcia*
A economia colaborativa é a tendência do século XXI. Conectando desconhecidos com interesses e necessidades comuns, utiliza tecnologia para facilitar o compartilhamento e a troca de conhecimentos, serviços e objetos em escala. Reduz o desperdício, aumenta a eficiência no uso dos recursos naturais e combate o consumismo.
De acordo com dados da revista Forbes, os empreendimentos colaborativos movimentaram mais de U$ 110 bilhões em todo o mundo em 2018, motivados em startups e no crescimento do Waze, Uber e Airbnb. A colaboração não é necessariamente uma novidade na economia, mas foi ampliada pelo uso disseminado das tecnologias digitais nos celulares. O Censo Coworking Brasil aponta a existência de 1.194 espaços no país. No Rio de Janeiro, são 125, com 88 mil estações de trabalho e 7 mil empregos diretos gerados.
Outro dado que mostra o aumento da importância da economia colaborativa foi a pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Segundo o estudo, 87% dos entrevistados veem que o consumo colaborativo cresce na vida dos cidadãos. Esse fator mostra que os consumidores estão pensando e escolhendo seus produtos e serviços a partir de empresas que estimulam a economia colaborativa.
Os benefícios da economia colaborativa para a sociedade são significativos. Entre eles, podemos citar os movimentos políticos libertadores de grupos oprimidos por sistemas de governo repressores e a redução dos desperdícios no consumo através de sistemas de compartilhamento de bens de interesse comum. Ou seja, a produção e o consumo colaborativo trazem aspectos éticos para a relação entre empresas e consumidores, fato que se torna cada vez mais relevante nos processos de troca econômica.
Os planos de marketing de muitas empresas colocam em seus projetos a economia colaborativa como elemento de primeira importância. E as empresas franqueadoras não estão fugindo desse cenário, apresentando aos seus franqueados esta realidade. Investidores, fornecedores, colaboradores e o próprio poder público discutem as melhores práticas para que os sistemas colaborativos sejam unânimes no cotidiano empresarial, sobretudo nas práticas nas franquias.
Empresas tradicionais também praticam a economia colaborativa. Vejamos o exemplo do Espaço Médico Brasil, empresa voltada ao compartilhamento de consultórios e serviços oferecidos de forma tecnológica, por meio de aplicativo e site, que, há 20 anos, percebeu uma oportunidade e lançou esse modelo antes mesmo do assunto ganhar manchetes e virar tendência com o termo “coworking”. Durante a pandemia, ele não parou, seguiu investindo em estrutura e equipe e cresceu, tendo evoluído para um desenvolvedor de soluções no segmento médico, sempre o último a entrar em crise e o primeiro a sair, dado o seu grau de necessidade básica e urgente para a população. Em 2020, lançou a sua franquia e uma inovadora plataforma online que conecta médicos a consultórios ociosos, oferecendo aos empreendedores e profissionais da saúde a oportunidade de investir em modelos rentáveis, modernos e tecnológicos.
O foco é deixar o médico livre para clinicar e não se preocupar com as rotinas do dia a dia. A rotina do médico normalmente é trabalhar em vários hospitais e clínicas, subutilizando o consultório e mantendo o custo com aluguel e assistente. No Espaço Médico Brasil, esse custo pode ser reduzido em até 90%. Para o consumidor, o Espaço Médico Brasil oferece várias especialidades médicas em um espaço moderno, confortável e de fácil acesso, além de contar com o serviço digital de confirmação e agendamento online da especialidade necessária.
*Jaqueline Garcia é advogada, especialista em franchising, internacionalização de franquias, direito de empresas, gestão estratégica e inovação.
Mais informações em www.espacomedicobrasil.com.br