Com o distanciamento social e as medidas de confinamento, muitos negócios migraram para o digital ou já nasceram por lá
POR: Agencia Deadline
Se 2020 foi o ano do e-commerce, de acordo com a pesquisa Ebit/Nielsen, não se pode negar que também foi um ano celeiro para o surgimento dos negócios em ambiente digital.
De acordo com o PayPal, na pesquisa Perfil do E-commerce Brasileiro, o número de lojas virtuais foi de 930 mil em agosto de 2019 para impressionantes 1,3 milhão no mês de agosto de 2020 — ou seja, um aumento de 40%.
Só para ter uma ideia, o e-commerce bateu a marca de 1,3 milhões de sites, frutos das soluções encontradas pelos empreendedores para continuarem vendendo, movimentando os consumidores e não deixando o comércio parar.
E se de um lado os clientes que já costumavam comprar online continuaram a seguir da mesma forma, as pessoas que antes tinham medo do digital deram seus primeiros passos no carrinho de compras. Já do lado do empreendedor, quem tinha apenas um espaço físico teve que se reinventar e aderir a tecnologia.
Apenas 8% do e-commerce conta com ponto físico
Dentro da mesma pesquisa, é interessante destacar que apenas 8% do e-commerce traz também uma loja física. Isso quer dizer, por exemplo, que as lojas online viraram, de fato, um importante modelo de fonte de renda para quem está driblando a crise.
É válido mostrar também que 55,68% das lojas adotaram meios eletrônicos de pagamento. Isso inclui, por exemplo, as carteiras virtuais.
Tendência que veio para ficar
Enquanto muitas lojas já nasceram no ambiente digital, as “tradicionais” com ponto físico ainda engatinhavam quando a pandemia obrigou milhares de comércios a fecharem a portas. Mesmo com as incertezas e, muitas vezes, falta de conhecimento, os empreendedores foram atrás e se digitalizaram.
Para tal, muitos começaram (e continuam) nas redes sociais. Segundo a pesquisa do PayPal, as mídias sociais foram adotadas por 68,63% do e-commerce, como forma de divulgar seus produtos e interagir com a clientela. Os números não mentem: 54,18% estão no Facebook; 39,87% partiram para o YouTube; 30,45% no Twitter; 21,16% presentes no Instagram; e 4,81% no Pinterest.
Daqui para frente o e-commerce continuará a crescer e se firmar como um dos meios mais importantes para o varejo, de acordo com especialistas de tecnologia e mercado incluindo todo tipo de serviço e produto como a venda de parafuso, por exemplo. “O que não se sabe é que a gama existente desse produto é imensa, só para se ter uma ideia, atualmente contamos com mais de 16 mil opções em nosso estoque. Por ser um segmento altamente técnico onde temos itens que custam centavos até R$ 1.500 a peça, buscamos facilitar ao máximo a experiência de compra para nossos consumidores. Em 2020 obtivemos crescimento de 25%, 30% ao mês sendo que nossas vendas foram 50% de pessoa jurídica e 50% de pessoa física”, indica Paulo Roberto Schwarz, fundador da Parafuso Fácil, primeiro e-commerce especializado na comercialização de parafusos e elementos de fixação.
Uma coisa é fato, é preciso aceitar que a internet é o caminho mais rápido e democrático para entregar produtos ou serviços, independente de qual seja o segmento da empresa. A partir de agora existe uma história de transformação antes de depois da pandemia.