POR: MARRA COMUNICAÇÃO
“Quem tem fome, tem pressa.” A frase histórica do sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, segue atual no Brasil de 2021, no momento em que a questão da insegurança alimentar volta à ordem do dia. Estimulando também a mobilização em torno do tema, o Santander Brasil doou 100 mil cestas básicas para a Ação da Cidadania, organização fundada pelo sociólogo idealizador da campanha Brasil Sem Fome. E lançou um desafio aos seus 44,6 mil funcionários: caso a marca seja igualada na forma de doações espontâneas, o banco doará outras 100 mil cestas. Desta forma, a entidade receberá até um total de 300 mil unidades.
Com o engajamento dos funcionários, a ação vai além dos limites da responsabilidade corporativa, e se torna uma iniciativa de mobilização social, com o objetivo de inspirar mais pessoas e organizações a tomarem atitudes concretas para enfrentar os desafios impostos ao país pela pandemia de covid-19. Cada cesta básica terá o custo de R$ 50. Nesta semana, o banco já anunciou que irá antecipar para 30 de abril o pagamento integral do 13º salário a todos seus os funcionários.
A Ação da Cidadania será responsável pela distribuição das cestas básicas em todo o Brasil – desde o início da crise de saúde, a entidade já beneficiou mais de 2 milhões de brasileiros com a entrega de 4,7 milhões de toneladas de alimentos nos 26 estados e no Distrito Federal. A ideia é utilizar a capilaridade e a rede de parcerias da organização social para levar as doações até as famílias mais necessitadas neste momento, o que inclui comunidades quilombolas, ribeirinhas e indígenas.
Ao longo de 2020, os colaboradores já fizeram mobilizações voluntárias, em todas as regiões do país, e conseguiram doar, entre esforços próprios e de clientes, 792 toneladas de alimentos. Além disso, em setembro do ano passado, durante a Semana Santander – movimento global de cultura corporativa – a unidade brasileira do Grupo arrecadou R$ 7,2 milhões (metade doada por funcionários e clientes e metade pelo próprio banco) para a compra de cestas básicas pelo Programa Mães de Favela da CUFA (Centra Única de Favelas), beneficiando 20 mil famílias. Outros R$ 7 milhões foram doados por funcionários e pelo banco dentro do programa Amigo de Valor para cinco hospitais que estão na linha de frente do combate à pandemia.