Por Wagner Hiendlmayer
Dados, de forma simples, são agrupamentos de informações de diversas fontes e formatos. Esses conjuntos de informações, quando organizados dentro de um contexto empresarial, tendem a direcionar equipes e oportunidades de maneira estratégica. E é aí que está o poder do acervo de dados da empresa .
Antes de tudo, quando a companhia possui uma grande quantidade de dados de sistemas comerciais, é possível direcionar ferramentas para o uso estatístico dessas informações. Isto possibilita, não só trazer gráficos para a tela, mas, também, direcionar equipes comerciais com maior porcentagem de possibilidades de fechamento de negócios, por exemplo.
Como saber quais dados da empresa são mais importantes?
Todos eles são importantes, sem exceção. Por quê? Porque todos estão relacionados. Ou seja, quanto maior o acervo e a diversidade dos dados, maior é a assertividade da análise.
Portanto, o ponto que dita o foco dessas informações, normalmente, são os objetivos da empresa naquele determinado momento. Se a sua empresa deseja alavancar vendas, ou aumentar a precisão dos vendedores, devem ser usados dados dos clientes, vendas, meios eletrônicos e mídias sociais para coletar informações. Desta forma, o gerente comercial terá um direcionamento mais preciso sobre o seu objetivo. As possibilidades sempre são muitas.
Quais cuidados devem ser tomados em relação à proteção de dados pessoais?
A LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais) trouxe diretrizes para o mercado brasileiro que limitam e adequam a manipulação e retenção de informações pessoais. É preciso entender que todos os dados que relacionam pessoas com negócios, sejam funcionários, prestadores ou clientes, tratam-se de informações sigilosas. Esses dados devem estar expostos somente às pessoas que realmente devam ter acessos a eles.
Para isso, é imperativo um mapeamento eficiente dos dados da empresa. Atualmente, existe um mercado repleto de soluções inovadoras, como a Inteligência Artificial, para a gestão de dados eletrônicos, além de ferramentas adequadas para a identificação de dados virtuais e físicos. Portanto, as instituições são responsáveis por capacitar seus funcionários na adequação desta nova cultura, bem como revisar processos que possam causar a exposição desses dados. Desta maneira, estarão preparadas para lidar com a proteção de dados.
Wagner Hiendlmayer é Diretor Executivo de Data & Risk da Digisystem , empresa 100% brasileira com 30 anos de experiência em serviços especializados em TI.