Isso acontece, segundo a Aneel, em razão da intensidade da estação seca nas regiões em que se situam as hidrelétricas do país. Com os baixos níveis dos reservatórios, é inerente a queda da produção hídrica e, consequentemente, o aumento no uso das termelétricas, com projeção de que o reajuste seja aplicado nas contas de julho a novembro deste ano.
“A preocupação com o meio ambiente e, consequentemente, com a busca por fontes de energia sustentáveis não são questões novas, mas o momento atual reforça a necessidade de se investir em opções mais limpas e menos onerosas para o consumidor final”, ressalta Javier Reclusa, CEO da STI Norland – uma das líderes globais na fabricação e instalação de trackers, utilizados nas usinas de energia solar.
Essa discussão, que chega em um momento de pandemia, alerta, mais uma vez, não só para o uso consciente de energia como também para o investimento na produção de energias renováveis, como a solar, que custa mais barato e não depende do volume de chuvas para ser produzida.
Felizmente, o Brasil é um país com muito potencial de geração de energia fotovoltaica, que é a mais abundante do planeta. Um exemplo disso é que a STI Norland foi reconhecida como a principal fornecedora de trackers do Brasil, com participação em 70% do mercado, e de 35% na América Latina, de acordo com o relatório “Global Solar PV Tracker Market Share 2021”, publicado pela consultoria britânica Wood Mackenzie, se consolidando na 5ª posição do ranking mundial das principais empresas do setor.