Mercado tem grande potencial, pois só 5% dos veículos são monitorados
POR: primeiro plano comunicacao
Um dos grandes desafios do mercado de transporte e logística no Brasil é o roubo de cargas. E esse cenário está fazendo empresários do setor investir em rastreamento de veículos. De acordo com a Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC), em 2019, mais de 18 mil roubos de cargas foram registrados no país. Em média, a cada duas horas, uma transportadora sofre com essa modalidade de crime. Os dados apontam que a região Sudeste é onde há mais ocorrências do tipo com 84,26% do total. Depois vem o Sul, Nordeste, Centro-Oeste e, por fim, a região Norte. O Rio de Janeiro é onde há mais roubos, totalizando mais de 40% da fatia, com São Paulo sendo palco de 39% das ocorrências. Junto com os demais estados da Região Sudeste, incluindo Minas Gerais, calcula-se quase R$ 1 bilhão de reais de prejuízo. No país todo, os números ficam acima de R$ 1,4 bilhão. O Brasil está em 7º lugar no ranking das estradas mais perigosas do mundo, no quesito roubo de carga.
Uma das ferramentas que podem combater esse tipo de crime é o rastreamento dos veículos. Hoje empresas estão investindo em tecnologia capaz de monitorar full time toda a frota, protegendo a carga e a vida dos motoristas. Esse é um nicho que tem bastante potencial, pois só 5% da frota geral do país têm algum dispositivo de rastreabilidade. E o Brasil tem dimensões continentais, com 75% do transporte realizado pela malha rodoviária. Ou seja, há muito espaço para um crescimento relevante para a prestação desse tipo de serviço.
Uma das empresas que mais investem no setor é a Sat Plus, que está expandindo sua atuação pelo país com o crescimento da demanda do monitoramento de veículos. Hoje, 80% dos clientes da marca são empresas que querem gerenciar sua frota, não só pela segurança, mas também pelo aumento de produtividade.
A precisão do sistema de monitoramento pode localizar uma carga roubada e auxiliar as autoridades, mas também auxiliar na escolha das rotas mais eficientes, para gestão de combustível e otimização de tempo. Há a possibilidade inclusive de verificar como cada veículo está sendo conduzido, verificando se há excesso de velocidade, frenagens bruscas e até trocas de marchas equivocadas. Isso também pode servir de estatística para proceder com manutenções na frota com mais eficácia, aumentando a vida útil de cada unidade. Pode ainda prevenir acidentes, com avaliação da condução de cada motorista.
A cobertura da Sat Plus se expandiu nos últimos anos. A empresa quer manter representantes em cada cidade pólo do país. A tecnologia empregada se vale da rede e telefonia móvel através do GPRS. Hoje há uma boa cobertura e haverá em breve ainda mais eficiência com a implantação da rede 5G. Quando uma área não é coberta com antenas de celular, a transmissão de dados é via satélite, permitindo que 100% do país esteja sob monitoramento.
Esse então virou um nicho de mercado com potencial de expansão, fundamental para empresas de logística e para particulares, que também sofrem bastante com furtos e roubos. Só em 2016, a cada 72 minutos, um veículo foi roubado ou furtado em Belo Horizonte, segundo o Sindicato das Seguradoras. Foram 3703 ocorrências. A tecnologia de monitoramento também é utilizada em muitos carros de aplicativo como dispositivo de segurança. No total, 20% dos clientes Sat Plus são de autos registrados em nome de pessoas físicas.
Sobre o mercado:
O Brasil é o terceiro em ocorrências de roubo de cargas no mundo, atrás apenas de México e África do Sul. Apenas 5% da frota dos aproximados 60 milhões de veículos em circulação conta com alguma solução de rastreamento. Este cenário pode estar perto de mudar. A Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese) realiza uma campanha e debate no Senado Federal a aprovação do “Estatuto da Segurança Privada”, que poderá oferecer um ordenamento jurídico para as empresas de serviços de monitoramento 24 horas e centrais de rastreamento de veículos. Com essa conquista, a tendência é que cada vez mais veículos possam contar com sistemas de rastreamento e monitoramento, que podem ser decisivos na recuperação dos automóveis roubados ou furtados antes que sumam em desmanches ilegais. Entretanto, são muito mais amplas, é possível rastrear basicamente tudo que se move e tem valor.
O Brasil é um exemplo perfeito para as pessoas que desejam reforçar a proteção em sua empresa ou residência. Figuramos, recentemente, no 11º lugar entre os países mais inseguros do mundo, de acordo com informações da ONG norte-americana Social Progress Imperative, o que reflete o potencial de expansão do segmento e a nossa própria necessidade em contar com equipamentos de ponta. Além disso, o rastreamento também controla o estoque e minimiza riscos com entregas e logística. Ele também permite o gerenciamentos de distâncias, otimizando o desempenho com informações que são disponibilizadas aos clientes por meio de relatórios.
Sat Plus continua adquirindo marcas em todo o Brasil e já ultrapassa os R$ 10 milhões de faturamento
2021 é um ano de expansão para a Sat Plus, empresa especialista em segurança eletrônica e monitoramento de veículos. A marca vai às compras com uma proposta ousada de crescimento, mas de maneira sustentável e com pilares estratégicos que estão fazendo a diferença. Só neste ano, o faturamento deu um salto de R$ 6 pra mais de 10 milhões e já registra um crescimento de mais de 55%. Foram adquiridas três empresas, duas em Paranavaí, no Paraná e mais uma em Patos de Minas, no interior do estado. A meta é adquirir um portfólio de 50 mil veículos monitorados até 2025 e estar presente em 15 capitais, fora as cidades do interior.
No mercado desde 2006, a Satplus é uma empresa mineira que presta serviços de rastreamento e monitoramento veicular através da utilização dos mais modernos equipamentos e sistemas. Em 2014, nesse processo de expansão, houve a incorporação da Ravtech Rastreamento. Em 2017 foi a vez da Seekar e depois a SEP – Segurança Eletrônica Patrimonial em 2018 e a Mix Tracker em 2019 foram também adquiridas. Em 2021, três empresas já foram compradas e outras dez marcas, totalizando treze empreendimentos, terão o mesmo destino: farão parte da Sat Plus, atuando em toda região metropolitana de BH e outros cinco estados ainda neste ano. Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, Salvador na Bahia e Florianópolis em Santa Catarina já estão no portfólio de marcas, em processo final de finalização do negócio.
Segundo Leandro Nogueira, sócio-diretor da marca, a meta da Sat Plus é ousada ,mas viável e planejada. “Buscamos parceiros e observamos e mapeamos empresas concorrentes que podem fazer parte do grupo, fazendo com que nosso projeto de expansão se acelere. Esse modelo torna o projeto mais ambicioso e veloz”, comenta. Ele ainda afirma que o Brasil é um país continental. E que isso potencializa ainda mais esse negócio. Há diversas cidades pólo e capitais que podem ser exploradas nesse serviço.
Um dos pilares desse crescimento rápido é o formato. Segundo Leandro Nogueira, um dos fatores que fomenta o sucesso é que na aquisição de uma marca, um sócio local permanece a frente da operação. Ele conhece a praça e sabe operar na região, mantendo clientes que confiam nele e na sua empresa e ele também sabe das peculiaridades do atendimento para cada localidade. Segundo Leandro Nogueira, “Esses empresários desenvolvem um ótimo trabalho local porem limitado a sua região e muitas vezes com poucas perspectivas de escala. Nosso projeto os leva a uma empresa a nível Brasil, brigando frente a frente com os maiores do setor. Quando há a fusão no entanto, esse sócio passa a receber um pró-labore mais generoso, compatível com o tamanho do grupo, que ele também passa a fazer parte. Ele vai ter uma pequena parcela, mas de um grupo mais robusto. Ele será sócio da Sat Plus”, com boas perspectivas de crescimento no mercado.
Para aportar num empreendimento, há um diagnóstico total e sua administração é compartilhada pela Sat. Essas aquisições visam aumentar a eficiência e lucratividade através da escalabilidade. Além de potencializar negócios de pequeno porte para que possam ser grandes líderes em suas regiões fazendo parte de um grupo de projeção nacional. Há mais potencial de aquisição de equipamentos, verbas disponíveis e vultosas em marketing, posicionamento na internet, sites de busca, e redes sociais. Uma estrutura especialmente montada para quem quer realmente crescer e se posicionar entre os maiores do Brasil e América Latina. Isso, claro, é fundamental para uma expansão que não deixa nenhum detalhe escapar.
Outro trunfo é a eficiência da central de monitoramento da marca, que fica em BH e dela é possível acompanhar todos os clientes em todas as praças do Brasil. Hoje a empresa conta com 70 funcionários. Depois de alguns anos atuando no setor de transportes e logística os fundadores da Satplus enxergaram na tecnologia de rastreamento e monitoramento a solução para um dos maiores gargalos da maioria dos setores produtivos e comerciais atuantes no mercado.
Quem está a frente desses investimentos é a Tay, Venture Capital que foi desenvolvida para captar empresas e projetos que têm potencial. Boas ideias que podem se transformar em excelente investimento e retorno em médio longo prazo são os alvos. Ela mapeia e realiza aportes em pequenas e médias empresas dentro desse conceito. Segundo Leandro, quando a Tay abraça uma marca, ela amplia a capacidade de investimento daquele projeto, presta consultoria e profissionaliza a gestão, além de oferecer suporte para questões tributárias, apoio jurídico, gestão contábil. Ela acelera o negócio através dessas ações, que podemos chamar de 360º. “A empresa pode expandir rapidamente. A Sat Plus é um dos grandes cases dessa Ventura Capital. Ela tinha um faturamento tímido, e depois que está sob esse formato de aportes com uma ventura capital gerindo a marca, decolamos”, celebra.
Outras marcas também assessoradas pela Tay rapidamente se consolidaram no mercado. A empresa tem mais cacife para negociações, e sua estrutura fomentou marcas como a Mídia Táxi, Intertrack e o aplicativo de estacionamento em vias públicas Meu Rotativo, instalado já em mais de 100 mil automóveis. Thay projeta fazer esses aportes com capital próprio e o objetivo é preparar as empresas para vendas futuras. “Posteriormente a ideia é abrir para que outros investidores possam ingressar no projeto, já que depois da primeira fase nosso plano é um alto investimento em tecnologia e produtos e serviços relacionados ao segmento. Nossa ideia é não so limitar a gestão de frotas, telemetria, mas utilizar a informação para futuramente poder fazer até mesmo uma seguradora tecnológica, a Insurtech”, informa Leandro.
A estrutura da gestão já está sendo desenvolvida com formação de conselho para execução da expansão com transparência nos trâmites e projeções de boa rentabilidade, visando deixar o ambiente favorável para interessados em participar da sociedade. Empresas de grande porte são alvos para essa parceria, mas marcas de médio e até pequeno porte que também estão sendo captadas. Foi criado um depto de RI onde o investidor ou sócio podem acompanhar todos os números da empresa e movimentos de aquisição e opiniões dos conselheiros, tanto através do site quanto do instagram @ri_satplus.