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Quais são as principais mudanças causadas pela pandemia nas fintechs brasileiras?

3 Mins read
Escrito por Leonardo Costanza

A pandemia de COVID-19 trouxe uma nova visão sobre o futuro de quase todos os nichos da sociedade. No segmento financeiro, das chamadas fintechs (startups ou empresas que desenvolvem produtos financeiros digitalmente), não foi diferente. O relacionamento dos consumidores com produtos e serviços financeiros mudou e isso está diretamente relacionado à tecnologia. Neste momento, muito se discute sobre retomada e recuperação econômica, mas o segmento financeiro será como antes no cenário pós-pandemia?

É evidente que o COVID-19 afetou as relações de trabalho e o consumo em uma escala global e em um curto espaço de tempo, alterando assim o comportamento das pessoas. O trabalho remoto, por exemplo, foi uma necessidade e muitas empresas tiveram que se adaptar rapidamente. O mais intrigante é que muitos segmentos perceberam que não houve perda de produtividade, mas sim, melhorou a pontualidade e a eficiência na operação por parte dos colaboradores. Isso fez com que muitas empresas optassem pelo home office permanente. Este exemplo já reflete um cenário de mudanças, em que muitas coisas não voltarão a ser como antes, e, a principal delas é o digital. Tudo está mudando, inclusive a maneira como as pessoas se comunicam e se relacionam com as marcas.

No segmento das fintechs brasileiras já percebemos o advento do open banking, que permite a integração das interfaces de programação de aplicativos (API) e o avanço do PIX pelo Banco Central. O movimento que podemos observar nas fintechs são os chamados Unbundling e Rebundling. O primeiro, nada mais é do que se especializar em uma parte do que o banco oferece como serviço normalmente (crédito para negativados, seguros de automóveis para jovens, por exemplo). Já o Rebundling, pode se caracterizar pelo início de agregação, para que as fintechs ganhem escalas, reduzam custos e tornem-se mais competitivas para o mercado, por meio da fusão ou compra de uma outra fintech. Essas são tendências que podem se intensificar nos próximos anos.

Perfil das fintechs brasileiras

De acordo com estudo recente da PwC , em parceria com a ABFintechs , sobre o mercado brasileiro de fintechs, atualmente 25% das fintechs trabalham na área de meios de pagamento, 21% são focadas em créditos, financiamento e renegociação de dívidas e 55% são divididas em outras variedades do segmento. A área de crédito é um setor de rápido crescimento para as fintechs, crescimento tanto em pessoa física, quanto jurídica de 2017/2018. Em 2020, o setor deve ganhar ainda mais relevância em decorrência da pandemia.

Um dos maiores gargalos das fintechs brasileiras é a questão da aprovação do crédito para o cliente de maneira mais ágil e menos burocrática, oferecendo melhor experiência. Hoje, o maior desafio é o onboarding (integração) que não é instantânea e desestimula empresas. Contudo, com o lançamento do open banking essa realidade pode mudar e trazer consigo uma nova oportunidade para as fintechs. Principalmente neste momento, os clientes esperam que o banco seja não apenas um canal de transação, mas que também atue como um conselheiro financeiro, capaz de identificar seu estágio de vida e ajudá-lo a atingir seus objetivos. Por isso, é imperativo que as fintechs brasileiras repensem seus propósitos para permanecerem relevantes, atendendo as demandas em constantes mudanças dos clientes.

A inovação virou core business nas fintechs brasileiras

O ERP possui um papel fundamental na cadeia financeira, funcionando como o coração da empresa, uma vez que conta com inteligência e dados estratégicos. Nessa relação de ERP e banco, é preciso trazer informações mais confiáveis, fluxo de caixa, histórico de clientes e fornecedores. Se isso for utilizado na cadeia financeira é possível reduzir os riscos e conseguir taxas mais competitivas, trazer inteligência para o negócio, conhecer o fluxo de caixa e utilizar serviços e produtos de maneira mais inteligente. O ERP certamente será um canal de distribuição, isto porque amplia a capilaridade e atinge milhões de empresas e usuários ao mesmo tempo. A ideia agora é acompanhar as mudanças para continuar construindo vantagens competitivas para clientes e parceiros. E, entender que hoje, o digital virou “core”.
Leonardo Costanza é o Diretor de Inovação e Novos Negócios da Sky.One, startup especializada no desenvolvimento de plataformas que automatizam e facilitam o uso da computação em nuvem, e sponsor do Sky.One Connect.
Crédito: divulgação
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