O Cirurgião dr. Marco Aurélio Silvério Neves, um dos pioneiros no Brasil em técnicas avançadas com próteses, ganhou destaque na série o Hospital da TV Record
POR: Comunicale
Um pesadelo constante na vida de pessoas mais velhas, mas que também atinge alguns jovens e esportistas, são as dores nas principais articulações do corpo, quadris e joelhos que surgem por causa do desgaste chamado artrose. Um incomodo que limita a rotina diária, gera sofrimento, têm causas variáveis e tira o sono do paciente que, mesmo depois de “empurrar o problema com a barriga” durante anos, um dia ouve o prognóstico definitivo de seu médico: é preciso operar.
De acordo com o ortopedista e traumatologista Marco Aurélio Silvério Neves, “o receio do procedimento cirúrgico em articulações tão importantes é compreensível, como em qualquer cirurgia, mas não é mais justificável”, afirma. “A substituição das articulações de quadris e joelhos por próteses vem sendo realizada há muitos anos e, como tudo na medicina, tem evoluído de maneira exponencial”, garante o médico especialista em técnicas minimamente invasivas, como a Via Anterior – AMIS, nos quadris, procedimento que ganhou destaque na série O Hospital. Com 12 episódios que retratam casos reais em diferentes áreas da medicina, o lançamento da TV Record já ganhou uma segunda temporada.
A técnica AMIS é a aplicada pelo Dr. Marco Aurélio que é um dos pioneiros no país e hoje uma referência nacional no procedimento. “O resultado é excelente e o prazo de recuperação surpreende por ser bem mais curto”, garantiu o médico, que relata como um dos exemplos da eficácia dessa prática, a recuperação da bicampeã olímpica de vôlei, Paula Pequeno. A atleta sofria com dores constantes que prejudicavam atividades cotidianas. Ela passou pele cirurgia com o dr. Marco Aurélio no fim de maio e já retomou sua rotina de atividades e exercícios físicos.
Na técnica AMIS, o acesso à articulação é feito pela parte da frente da coxa, separando naturalmente os músculos da região com mínimo ou nenhum corte. Quando se opera pela parte de trás, músculos e outros tecidos moles são cortados para permitir o acesso ao local em que a prótese será instalada. Com a incisão pela via anterior, a visão da articulação é mais limitada, sendo por isso uma técnica mais desafiadora, que exige cirurgiões experientes. “Parte importante da recuperação em cirurgias de próteses articulares é feita pela sustentação que é dada pela musculatura do paciente. Afetar o mínimo essa estrutura é fundamental na rápida recuperação e na retomada da vida normal”, explica o médico.
Na cirurgia de substituição total de joelho as novidades também são muitas e proporcionam resultados cada vez melhores com uma recuperação mais rápida. “Nessas cirurgias utilizamos um instrumental cirúrgico chamado My Hip Planner, sistema da Medacta que temos usado em procedimentos no Hospital Moriah. Através de modelos 3D, baseados em exames de imagem, o instrumental se adapta ao joelho com muita precisão”, explicou o Dr. Marco Aurélio.
Para o ortopedista, muitas pessoas adiam o quanto podem a cirurgia para substituição total do joelho ou quadril, buscando paliativos medicamentosos ou fisioterapia, nem sempre eficazes. “É muita dor e limitação na vida de quem sofre com esse mal. O que mais os nossos pacientes dizem depois da cirurgia é que deveriam ter optado por essa escolha muito tempo antes”.
O prazo médio de recuperação após uma cirurgia de quadril feita com a técnica via anterior – AMIS, minimamente invasiva de fato, já que não corta músculos e respeita a anatomia, vasos e nervos, é de seis semanas. O período de internação é mais curto e uma parte dos pacientes têm alta no mesmo dia. Para a substituição total de joelho os prazos são muito similares, pois a técnica empregada pelo dr. Marco Aurélio (My Knee) ajuda a reduzir o período de recuperação em cerca de 4 semanas em comparação com procedimentos tradicionais (veja a tabela comparativa abaixo).
“A mensagem mais importante a se passar é que essas articulações são fundamentais para a qualidade de vida das pessoas e a prevenção, como tudo relacionado à saúde, é o melhor caminho”, disse. “Mas o resultado obtido com as cirurgias, com taxas de sucesso muito elevadas, pode devolver mobilidade e uma vida normal, sem dores e limitações para os pacientes”, finaliza o especialista.
Segundo a American Academy of Orthopaedic Surgeons, a taxa de complicações depois de uma cirurgia nos quadris é inferior a 2%.
Compare as diferenças para as cirurgias de quadril:
Metodologia |
MÉTODO AMIS |
CIRURGIA CONVENCIONAL |
Internação |
Alta hospitalar no dia seguinte |
5 a 7 dias no hospital |
Recuperação |
Seis semanas |
Cerca de 4 – 6 meses |
Acompanhe o trabalho do dr. Marco Aurélio no Instagran @drmarcoaurelio.ortopedia e no site drmarcoaurelio.com.br.