POR Soraya Simón
O conceito relativamente novo nada mais é que a união de técnicas e materiais amigáveis ao meio ambiente, solucionando o problema dos “recursos naturais limitados”. A nova estratégia promete trazer condições mais agradáveis para as construções que habitam os moradores da Capital Federal
Baixa umidade, clima quente e seco e com ventos quentes, é assim que podemos caracterizar o clima de Brasília, especialmente nesses últimos dois meses. Não há como negar que as condições climáticas favorecem para o surgimento de doenças respiratórias, mas não só isso: a população candanga tem padecido até mesmo dentro de suas próprias casas, que tem sido a principal localização de todos em virtude da pandemia do novo Coronavírus.
Mas uma nova forma de projetar e construir traz soluções inteligentes e com economicidade para a Capital Federal. Trata-se da Arquitetura Sustentável, um segmento dentro desse campo de atuação que pode ser conceituado como sustentabilidade aplicada na arquitetura e urbanismo.
Essa modalidade de arquitetura nada mais é que uma estratégia profissional a fim de promover o “Conforto Ambiental”, é o que explica o especialista em “Reabilitação Ambiental Sustentável Arquitetônica e Urbanística”, Thiago Meireles. Thiago enaltece as bibliografias que conceituam esse tema. “Conforto Ambiental é um termo que descreve um estado de satisfação do ser humano em um determinado espaço. Estar em conforto ambiental significa que o espaço proporciona boas condições psicológicas, higrotérmicas, acústicas, visuais, de qualidade do ar e ergonômicas para a realização de uma tarefa humana, seja de lazer, trabalho, descanso ou estudo”.
*Relação Arquitetura Sustentável e Conforto Ambiental?*
No que tange o conforto ambiental no quesito construção residencial, Thiago explica que antes de construir é preciso que o projeto residencial seja concebido sob técnicas passíveis de aplicabilidade como o uso racional de energias renováveis, ventilação natural e gestão ecológica da água.
Já no aspecto reformas, Meireles detalha que se “usa um processo chamado RETROFIT, em que o projeto busca a atualização e melhoria das instalações antigas de uma edificação, tornando-o mais seguro, econômico e confortável para os usuários”.
Além disso, o arquiteto traz algumas dicas para manter o conforto térmico residencial, tais como: encher várias bacias de água e posicioná-las a frente de janelas e portas em locais ventilados e sombreados. Assim, a ventilação natural tratará de evaporar partículas de água que fluirão para dentro da casa, diminuindo a temperatura e aumentando a umidade do ar.
Também é possível posicionar grandes rochas ou várias delas e deixá-las molhadas e sombreadas, trazendo o mesmo efeito resfriamento. Com a baixa umidade do ar e ventos quentes, deve-se fechar as janelas enquanto estiver fora de casa. A intenção é que ao final do dia a residência esteja com a temperatura interna mais confortável que a de fora. Outra medida é pintar a moradia com cores claras, principalmente a cobertura da casa, seja laje ou telhado. Quanto mais clara for a cor, menos ela absorverá calor.
*Thiago Meirelles*
Formado em arquitetura, Thiago Meirelles chegou em Brasília em 2017 se tornando especialista em “Reabilitação Ambiental Sustentável Arquitetônica e Urbanística. Com uma carreira em ascensão, Thiago já tem o seu próprio escritório, Meireles e Gomes Arquitetura e Engenharia e trabalha com projetos e obras que aliam a arquitetura de alto padrão com a sustentabilidade, melhorando a qualidade de vida e o conforto dos clientes.
*Serviço: Arquitetura sustentável melhora qualidade de vida residencial em Brasília*
Endereço: Avenida das Araucárias, 4155, Sul – Águas Claras -DF
Telefone: (61) 98233-4587
Crédito: divulgação