Por Andrea Zitune
“A primeira impressão é a que fica”. Nós estamos acostumados a ouvir esta frase em diversos momentos da nossa vida, mas especialmente quando estamos prestes a fazer uma entrevista para uma nova empresa. Nos preocupamos em estar bem vestidos, em preparar o que queremos falar e treinar este discurso. Mas você já parou para pensar que a empresa também quer que você tenha uma ótima primeira impressão?
Como empresa, estamos o tempo todo lidando com as primeiras impressões, queremos montar uma experiência fantástica dentro da jornada do colaborador, para que todos os momentos sejam incríveis. Queremos conquistar nossos novos colaboradores desde o primeiro dia e, para isso, um Processo Seletivo e Onboarding que traduzam os valores da empresa são as verdadeiras chaves para uma “Experiência Disney”.
Durante o processo seletivo, o candidato já consegue perceber qual o tom de voz da empresa e quais as suas expectativas, além de ter uma pequena noção de como as coisas funcionam lá dentro. Mas durante o Onboarding tudo o que foi dito e percebido nas entrevistas é colocado à prova: é neste momento que o candidato vai avaliar se o match é verdadeiro ou não, se os valores são apenas palavras pintadas na parede ou se eles são, realmente, vividos no dia-a-dia.
Este é o papel do onboarding na Clicksign: mostrar que sim, tudo o que nós falamos e tudo o que os colaboradores postam nas suas redes sociais é verdade, que realmente estamos preocupados com a pessoa, e não com o cargo que ela vai ocupar.
É possível mostrar isso de algumas formas. Primeiramente, ao montar a sua jornada de onboarding, é importante levar em consideração o momento em que o candidato se encontra: é muito legal entrar em uma empresa nova, mas também há sempre uma grande mistura de sentimentos. Ainda mais se levarmos em consideração um modelo de trabalho totalmente remoto, durante uma pandemia que se estende por mais de um ano. A felicidade e excitação de entrar em uma empresa nova também carrega muita preocupação e ansiedade que mudanças dessa magnitude geram.
Pensando nisso, é como dizem: “a genialidade está no simples”. É importante disponibilizar todas as informações que o novo colaborador vai precisar em uma plataforma única e centralizada. Não queremos que nosso novo membro perca tempo procurando os materiais que precisa estudar, mas sim, que ele se empenhe em conhecer os outros membros da equipe e em entender a nossa cultura e o modo que funcionamos.
Por isso, dividimos os conteúdos em momentos síncronos e assíncronos, com vídeos, textos e reuniões com a equipe. Assim, nosso novo membro sempre estará preparado para conversar com novas pessoas, não vai se sentir perdido e vai poder rever este conteúdo sempre que sentir necessidade.
Além disso, o contato humano é extremamente importante. O cuidado e hospitalidade que temos com quem entra, não é limitado ao RH e aos gestores. Tudo isso faz parte da nossa cultura e é cascateado por toda a empresa, demonstrado seja por reuniões com um buddy da área (um padrinho que acolhe e acompanha o colaborador em seu onboarding na empresa), seja através de mensagens de boas vindas em nossos grandes canais de comunicação. O cuidado é passado de turma em turma de onboarding e, em menos de uma semana, já conseguimos ver que todos estão praticando esse carinho, atenção e disponibilidade para com os outros.
Ao final dessas primeiras semanas, a expectativa é a pessoa perceber que o match que elas deram não era só uma paixão momentânea, mas o início de uma relação verdadeira e sustentável. Afinal, é tudo sobre os nossos valores. Se falamos que Trust é a nossa essência, a pessoa precisa sentir, desde o início, que nós confiamos nela, precisa sentir que há autonomia até na forma com que ela lida com as tarefas do Onboarding. Se falamos em capricho, o nosso onboarding precisa ser a materialização desse valor. Não podem haver pontas soltas ou sem sentido. Se falamos em empatia, a pessoa precisa se sentir cuidada e acolhida. O Onboarding é literalmente o “walk the talk”.
Qual o resultado de tudo isso? Como ouvimos de uma nova Clicksigner: “Nesse início, onboarding pareceu como um abraço na gente. Apesar de estarmos fisicamente distantes, estamos todos muito próximos, já me senti mais acolhida e motivada a aprender e estudar”. E sinceramente, nada é tão gostoso quanto ver o sorriso estampado no rosto de nossos colaboradores.
*Andrea Zitune tem formação em Administração de Empresas pela PUC-SP, pós-graduação em Psicodrama e é Chief Human Resource Officer (CHRO) na Clicksign, empresa pioneira no mercado brasileiro de assinaturas eletrônicas e parceiras de diversas instituições de ensino pelo país.
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