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Saúde

De olho na balança: obesidade, consequências e tratamentos

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A obesidade é uma realidade para um a cada cinco brasileiros. Dados da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) revelou que 20,3% da população adulta no país enfrenta esse quadro que não é uma questão estética, mas uma doença.

O Cirurgião, Fábio Strauss, alerta que a obesidade é uma questão de saúde pública. “A obesidade está diretamente ligada a doenças como pressão alta, diabetes e AVC que é o popular derrame. Além disso, vários tipos de câncer têm maior incidência nesse grupo. Ou seja, existe a maior chance de um câncer no aparelho digestivo ou de mama aparecer em pacientes obesos”, afirma.

Uma pessoa é considerada obesa quando tem o índice de massa corporal (IMC) acima de 30. Esse índice adotado pela Organização Mundial da Saúde é calculado pelo peso dividido pela altura ao quadrado. O diagnóstico é o primeiro passo para dar início ao tratamento adequado.

“Hoje existem vários tratamentos para tratar a obesidade como as terapias injetáveis. Nesse caso a gente faz a reposição de vitaminas e minerais. Exames comprovam que   obesos normalmente têm deficiência nesses nutrientes. Por isso que a gente já sabe que aquela frase tão popular e antiga da vovó “tão gordinho e tão saudável” não é verdade. A gente ainda trata com antioxidantes porque sabemos que o paciente obeso é inflamado e essa é uma parte importante do processo”, explica Dr. Fábio Strauss, cirurgião geral.

O especialista ainda detalha o uso do balão intragástrico que é um procedimento temporário. “A gente coloca por endoscopia e também retira dessa forma. Tem balões hoje no mercado que ficam 6 meses no estômago do paciente e tem balões de 1 ano”.

Outra opção é a cirurgia a bariátrica que é um procedimento definitivo. O Dr. Fábio Strauss pontua que cada tipo de tratamento é indicado conforme o quadro do paciente e que todos auxiliam o emagrecimento. “A gente sabe que o principal a principal foco no tratamento para perder peso é o cuidado da alimentação e atividade física. Adotar um novo estilo de vida é preciso independentemente do tratamento escolhido, inclusive, a cirurgia bariátrica. Conheço vários pacientes que fizeram bariátrica e que tiveram o reganho de peso porque não mantiveram o acompanhamento com a equipe multidisciplinar e não fizeram a manutenção do cuidado de alimentação e atividade física”, alerta.

Muitas se perguntam se existe um segredo para se manter magro, principalmente, quem sofre com a balança. O principal segredo, reforça Straus, é depois que você chegar no teu peso ideal não abandonar o tratamento com o seu médico já que os benefícios são inúmeros.

“As vantagens de emagrecer vão além da questão estética porque é uma questão de saúde. A gente sabe que a pessoa obesa tem o risco de várias doenças graves, inclusive, a questão de autoestima”, finaliza Dr. Fábio Strauss, cirurgião geral.

 

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