*Charles Nicoleit
Nos dias de hoje, as Políticas Públicas devem acompanhar as Políticas Ambientais. Isso porque boas ações políticas oferecem um norte para as ações ambientais, com suas normas e leis protetoras que, muitas vezes, são criadas para minimizar os impactos da humanidade no meio ambiente.
Diversas conferências internacionais debatem sobre as situações do nosso planeta e os efeitos dos impactos ambientais. Os países designam representantes que levam suas prioridades e fatos que estão acontecendo em seus territórios. Muitas vezes, apontando o agente causador que vem degradando os recursos naturais.
Abordando esses temas de forma diplomática, surgem novos pactos e normativas, como sanções comerciais a países que não cumprirem determinado acordo entre as nações. Contribuir com boas práticas ambientais é uma responsabilidade de todos os povos.
O meio ambiente se integra ao nosso planeta, sendo responsável pelas mudanças que impactam todos os seres vivos.
O uso incontrolável de materiais não renováveis causa mudanças em todo o nosso ecossistema, podendo apresentar eventos que, antes, não eram conhecidos ou apresentavam um menor impacto. Com isso, a humanidade se torna vítima do seu despreparo, buscando, a todo custo, soluções que sejam menos agressivas ao meio ambiente.
Políticas Urbanas e seu impacto na sociedade
Para uma melhor preservação ambiental, as políticas urbanas devem ser compostas por equipes transdisciplinares, oferecendo soluções projetadas com estudos que diminuam os impactos causados de forma antropológica pelo homem, que polui, contamina e, até mesmo, degrada locais que deveriam ser preservados.
Atualmente, muitas cidades contam com lixões a céu aberto e tratamento de esgoto extremamente precário. Esse tipo de abordagem com o tratamento de resíduos pode resultar na geração de gases tóxicos que se espalham pela atmosfera e prejudicam a toda a humanidade.
A indústria e muitas companhias contribuem para esse cenário. No entanto, algumas empresas aplicam boas práticas e vão na contramão desse movimento, que tanto prejudica o meio ambiente. Ainda assim, as políticas urbanas precisam de gestores públicos que apliquem normas que melhorem a vida dos cidadãos, planejando áreas de lazer ou espaços para atendimento social, bem como comércios e indústrias de modo que não gere impactos negativos ao planeta.
Não existe uma sociedade que possa se manter e sobreviver consumindo as reservas ambientais que não são renováveis. Para piorar, o acúmulo de resíduos que são simplesmente jogados no meio ambiente causa impactos antropológicos, poluição na atmosfera, no solo, nos lençóis freáticos, rios e nos mares.
Portanto, as políticas públicas e urbanas devem cuidar do espaço geográfico que vivemos, oferecendo projetos que possibilitem uma maior longevidade não só para a humanidade, mas para o planeta de modo geral.
*Charles Everson Nicoleit é gestor de obras e empresário com quase 30 anos de experiência nesse segmento. Também é membro de associações da construção civil, construção selo verde e sustentabilidade. Possui diversas certificações e cursos que o habilitam como referência no mercado de construção civil. Para mais informações, acesse https://www.linkedin.com/in/charles-nicoleit-37654562/