* Por Laura Porto, Administradora, Escritora e Mentora Organizacional
Dizem que poder e sedução são armas infalíveis de sucesso; o poder é viciante, excitante e envolve.
Quanto mais se tem, mais se quer e menos se entrega.
Poder tira o sono, cabelos, talentos e sanidade; tira a proteção e protege quando quer.
Ele inebria o ego, a fala e as escolhas.
Quem possui poder define, exige e oprime tudo e todos ao seu redor.
Onde está o poder? Alguns afirmam que ele está no dinheiro, na influência, no cargo, na soberania, na monarquia ou na anarquia.
Há quem diga que o poder emana do povo ou está nas raízes familiares e na fé.
O fato é que o poder não é um estado fixo, eterno ou estável. Ele muda do dia pra noite. Decide e eterniza, para qualquer lado: positivo ou negativo.
O poder inebria o ser humano, afunda em sua essência e compromete sua história.
Quem não tem poder, é dirigido por quem tem.
Quem tem poder, impacta diretamente na vida e nas escolhas dos pobres humanos que acham que não têm poder.
O poder se comunica de várias formas, formas que traduzem o que você necessita, sonha e deseja.
A vitória do poder existe por que somente uma pequenina parcela de mortais conhecem e sentem o poder.
Mas o poder não é privilégio; a grande parcela não faz ideia de todo poder infinito que existe dentro de cada ser humano, de cada mortal que vive à mercê dos pequeninos mortais. Ah se as grandes parcelas humanas almejassem e usassem o seu poder.
O poder nas mãos de uns é limitado e sacramentado nos limites do ego e da sedução. O poder nas mãos da massa é igualitário, sanguinário e entorpecente.
Qual é o melhor? Nunca saberemos. Nossa história não tem precedentes de poder de manada e sim de poucos.