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Liderança

Andréa Krug lança guia definitivo para líderes: o poder de inspirar e desenvolver pessoas

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Em “Vai encarar? Um guia definitivo da sobrevivência na liderança”, a psicóloga Andréa Krug oferece ferramentas e conhecimento para que o gestor consiga exercer sua função sabendo exatamente o que esperam dele

Tornar-se líder continua sendo um dos principais objetivos dos profissionais que atuam em empresas. Segundo a psicóloga Andréa Krug, que trabalhou por mais de 30 anos na área de Recursos Humanos (RH) em grandes organizações corporativas, apesar do desejo de ocuparem posições de liderança, muito poucos estão preparados para essa empreitada. Isso porque grande parte deles não possuía a compreensão antes de ocupar a cadeira, de que o principal ingrediente que envolve a tomada de decisões inerentes ao cargo são pessoas. “Gostar e saber lidar com gente é essencial a um gestor de sucesso”, afirma.

Com o objetivo de auxiliar o profissional a preencher essa lacuna, sabendo exatamente o que esperam dele, Andréa escreveu o livro “Vai encarar? O guia definitivo da sobrevivência na liderança – As habilidades para se tornar um líder inspirador”, que será publicado em breve.  De uma forma leve e bem-humorada Andréa explica que “Ser líder não é fácil, mas liderança é uma habilidade e, portanto, pode ser desenvolvida. E mais do que isso, você poderá se apaixonar por essa função ao ver o impacto positivo que ela pode ter na vida das pessoas. Proponho-me a isso nesse livro”, afirma.

No primeiro capítulo da obra, a psicóloga faz um breve apanhado da mudança pela qual passou a posição de liderança nas empresas da nova economia, destacando que hoje liderar não é mais prerrogativa de um cargo específico. “A liderança cada vez mais é função e não apenas cargo”, diz. E nesse novo cenário, afirma Andréa, as habilidades que mais são requeridas pelos líderes são influência e exemplo. O capítulo apresenta ainda os principais desafios do líder da atualidade. São eles: ser inspirador para formar novos líderes em tempos disruptivos; atrair e reter talentos, que garantirão a melhor performance; e saber lidar com um mercado multigeracional, a tônica dos novos tempos.

O segundo capítulo do livro trata do choque de realidade do profissional quando compreende que as habilidades técnicas que o levaram a se tornar líder não são as mais importantes para a função, mas sim saber desenvolver pessoas para obter resultados a partir delas. A inabilidade do gestor para lidar com os novos desafios que surgem e as consequências negativas desse comportamento também são abordadas nesta parte da obra. De acordo com a autora, inseguro com suas novas atribuições, o líder acaba sendo guiado pelo medo e pela ansiedade, disposições que desembocam em excesso de controle e pressão exagerada sobre seus liderados.

A dificuldade de as organizações escolherem os líderes mais capacitados é o assunto discutido no terceiro capítulo. Segundo Andréa, a maioria dos gestores escolhe seus sucessores ou líderes para outros cargos baseado nas competências técnicas. “Mas isso é um grande erro, pois quanto mais uma pessoa sobe, menos será requerida por sua habilidade técnica”, diz. Também é um grande equívoco, conforme a autora, acreditar que o tempo de casa faz um bom líder. “Não se leva em conta se a pessoa está a fim de lidar com o principal desafio da liderança: cuidar das pessoas”, comenta. O resultado disso, destaca a psicóloga, são líderes ruins que não conseguem extrair o melhor de seus times.

No quarto capítulo, a autora trata da mudança de mentalidade necessária para que o profissional se torne um gestor bem-sucedido, reiterando que a função de liderança implica o bom relacionamento com pessoas e que o principal papel e responsabilidade de um líder é obter resultados por meio de seu time. Para tanto, o líder necessita de um mindset ágil, caracterizado por habilidades como adaptação, resiliência e aprendizagem contínua. O capítulo aborda ainda a importância de o gestor conscientizar-se de que precisa evoluir constantemente e que seu processo de desenvolvimento na função passa por três áreas específicas: habilidades usadas para liderar; gestão de tempo; e valores.

A importância de o profissional investir no autoconhecimento para saber se tem o perfil adequado de liderança é o tema do quinto capítulo. “Quando estamos falando da decisão de ser líder é importante saber que você não lidera o outro se não liderar antes a si mesmo”, afirma a autora. Nesse sentido, ressalta Andréa, o primeiro passo é descobrir onde cada um manda bem, e por outro lado, onde vai precisar de ajuda sobre si mesmo, para conhecer seus limites, mas, sobretudo, desenvolver seus talentos. “Só seremos bem-sucedidos quando focarmos no que somos realmente bons e fizermos isso ser incrível”, diz. Conforme a psicóloga, os principais aspectos que o profissional precisa saber sobre seu “eu” para certificar-se de que pode se tornar um líder são: característica de sua personalidade, motivações e interesses.

Adentrando ao terreno das atribuições propriamente ditas de um gestor, o sexto capítulo do livro é dedicado à formação do time. A autora dá dois conselhos aos líderes para que tomem uma decisão certeira no momento de contratar: investir tempo na escolha das pessoas e focar mais no comportamento dos postulantes do que em suas habilidades técnicas. A psicóloga debruça-se ainda no capítulo sobre as etapas relativas à contratação de um novo integrante para equipe, a saber: a descrição do perfil e do cargo; a entrevista por competência, abordando técnicas de entrevista, perguntas e ponto de atenção; e a escolha do candidato.

O desafio de delegar responsabilidades é o foco do sétimo capítulo. Falta de visão sistêmica do trabalho, não saber diferenciar o mais do menos importante, o medo de perder poder e de errar são alguns dos pontos que impedem líderes de conseguir passar as tarefas para o time executar. Mas, destaca a autora, o líder precisa superar estes obstáculos para que a sua atuação não seja prejudicada. Segundo Andréa, para conseguir orientar os liderados o gestor precisa conhecer realmente sua equipe. A diferença entre delegar tarefas e delegar responsabilidades; a necessidade da autonomia ser conquistada; o trabalho como ambiente de aprendizagem; e a gestão do tempo são outros assuntos abordados no capítulo.

O oitavo capítulo do livro discorre sobre o que o líder precisa fazer para influenciar seus colaboradores no sentido de que entreguem o melhor desempenho. Para tanto, aponta a autora, o gestor deve inicialmente dar o exemplo. Outras ações necessárias são: escalar o time sem cair no favoritismo; colocar as pessoas certas nos cargos certos; não lidar com todos da mesma maneira; e oferecer direcionamento e apoio, caso haja necessidade. A psicóloga trata ainda de aspectos como confiança, motivação e empoderamento. O líder deve estabelecer um clima em que opiniões e ideias são aceitas independentemente de haver discordância; provocar o engajamento dos colaboradores nos processos; e encontrar o equilíbrio entre manter controle e dar liberdade.

Conflitos são comuns nas organizações, mas é preciso saber lidar com eles. O nono capítulo da obra trata a respeito do tema. Inicialmente, a autora explica que conflitos não são necessariamente destrutivos, podendo, ao contrário, contribuir para o debate saudável de ideias e melhorar a organização. Na tarefa de geri-los, comenta a psicóloga, é fundamental que o líder crie um ambiente onde predomine a segurança psicológica para os integrantes do time e aprenda a gerenciar, da melhor forma possível, as emoções desencadeadas diante dos fatos.

Uma habilidade que todo bom líder deve ter é saber se comunicar de forma clara, franca e direta. Para isso, destaca a autora no capítulo 10, ele deve compreender que comunicação não é o que se fala, mas o que o outro entende, e que influencia a captação da mensagem a percepção que o receptor tem da realidade, sendo essa formada a partir da experiência e da vivência, daquilo que o indivíduo foi exposto ao longo de sua vida. Aprofundando o tema, a psicóloga aborda os preconceitos, julgamentos, atalhos e vieses que dificultam compreensão das informações; a importância de não se postergar conversas difíceis e corajosas; e o feedback, desconstruindo mitos sobre ele, listando sugestões para melhorá-lo e apontando algumas armadilhas do processo.

O capítulo 11 discute um tema muito difícil para o líder que é o desafio de fechar um ciclo. “Lamento ser eu a pessoa que veio dar essa notícia: demitir faz parte das atribuições de qualquer gestor”, diz a autora no livro. Se praticar tal ação é inevitável, o que diferencia um bom gestor de um mau gestor é o modo como a demissão é realizada. “O processo demissional evidencia o grau de consciência e maturidade que os líderes de uma organização possuem, bem como o seu senso de responsabilidade no contexto social”, afirma. Para que a demissão seja o menos traumática possível, Andréa recomenda: pensar sempre na forma; nunca improvisar; e assumir sua escolha.

No último capítulo do livro, a autora afirma que, independentemente das mudanças pelas quais passaram as empresas, elas continuam se organizando em pirâmides. Dessa forma, liderar continua sendo imprescindível. O que mudou significativamente nos últimos tempos, segundo a autora, é a dimensão da carreira, sendo ela cada vez uma responsabilidade do próprio profissional. Nesse sentido, o profissional que deseja se tornar um gestor precisa tomar a iniciativa de aprender a liderar e se mostrar apto para isso. Ser um bom gestor em um mundo cada vez mais volátil implica que se tenha flexibilidade mental para se adaptar às mudanças, atuando cada vez mais em sistemas colaborativos. “O líder deve ser altruísta e compreender que depende do time, mais do que o time depende dele”, conclui.

Sobre Andréa Krug

Formada em Psicologia pela UFRJ, pós-graduada em Recursos Humanos pelo IAG Master da PUC/RJ e com MBA em Administração pelo Coppead. Com mais de 35 anos de experiência profissional, ocupou cargos executivos com abrangência para América Latina, em empresas como AMBEV, Cisper, Claro, TIM e Oi.

Sua experiência engloba a condução de diversos processos de change management, start up de operações, bem como processo de M&A. Inovou na diferenciação de um pipeline de jovens talentos, criando programas que se tornaram referência no mercado.

Implantou projetos de alto volume e complexidade, incluindo a montagem do restaurante da Vila dos Atletas na Rio 2016, responsável por servir mais de 1MM de refeições no Jogos Olímpicos Rio 2016.

Seu trabalho de desenvolvimento de lideranças foi reconhecido através do ranking Exame/Hay (2009-10) como uma das 10 Best Companies for Leaders no Brasil. Desde 2017 desenvolve aplicações para RH utilizando IA e analytics para mapeamento de talentos e micro learning.

Palestrante do Fórum de Lideranças 2020, Workshop sobre People Analytics 2021 e Case: “vai encarar” em 20022, Lider Game em 2023 e Papo Veloz em 2024 da ABTD, Future Rio 2021 e Rio Innovation Week 2022.

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