POR: C3COM Comunicação e Relações Públicas
Hoje a cachaça é a segunda bebida alcoólica mais consumida pelos brasileiros, exportada para mais de 60 países, e um dos quatro destilados mais consumidos em todo mundo.
Conhecida como abençoada, beijo-de-copo, jeitosa, a Cachaça é cada vez mais reconhecida por sua versatilidade na coquetelaria e já se posiciona de forma única perante renomados bartenders que a utilizam para reinventar drinks famosos, tais como o Mojito, Dry Martini e a Margarita.
A grande variedade de sabores, aromas e impactos sensoriais do destilado, o definem como um produto distinto dos demais e contribuem para que a Cachaça continue conquistando novos apreciadores e fãs no mundo todo.
Como principal fonte do segmento, o IBRAC pode analisar o potencial do setor, os desafios da categoria, as conquistas e a premiunização do destilado tanto no mercado nacional como no mercado internacional.
Abaixo, outros assuntos atuais:
– Anuário da Cachaça – recém lançado
O estudo lançado pelo Ministério da Agricultura em parceria com o IBRAC – principal levantamento de dados oficiais dos últimos anos – contabiliza o número de estabelecimentos produtores de Cachaça e Aguardente no país, o total de municípios, a quantidade de unidades produtoras da federação e, ainda, especifica a porcentagem dos produtores de cachaça e de aguardente comparada ao total de estabelecimentos produtores de bebidas alcoólicas e não alcoólicas registrados no MAPA. O documento aponta também a concentração espacial dos estabelecimentos e os estados líderes em produção e quantidade de produtores no país, entre outros. Caso queira obter os dados na íntegra, estamos à disposição.
– Balanço de exportações da cachaça: Atualmente, a Cachaça é exportada para mais de 60 países e, em 2018, a gerou receita de exportação de US$ 15,61 milhões (8,4 milhões de litros). Considerando a atual capacidade instalada de produção de Cachaça, de 1,2 bilhão de litros e o tamanho do mercado externo de bebidas destiladas, o IBRAC acredita no grande potencial da bebida para diversos mercados.
– Acordos Internacionais: a mais recente conquista foi o reconhecimento e proteção da Indicação Geográfica (IG) da Cachaça pelo bloco europeu, que poderá levar à redução das tarifas de importação de Cachaça existentes na União Europeia. O acordo representa um grande avanço para o aumento das exportações de Cachaça para o mercado europeu, que é o principal mercado de destilados no mundo. Hoje, a exportação da Cachaça para a UE fica aquém do potencial, se considerarmos o montante que o bloco importa de outras bebidas provenientes da cana de açúcar. Em 2018, a exportação de Cachaça para a UE, foi de US$ 7,84 milhões. No mesmo ano, as importações de bebidas provenientes de cana de açúcar (o que inclui a Cachaça e outros destilados de cana) pela UE foi na ordem de US$ 1,22 bilhão.
– Manifesto da Cachaça – o movimento do setor, liderado pelo IBRAC, luta pela ampliação dos esforços para a proteção de Cachaça como um dos pontos necessários para o crescimento do setor. Além deste tema, o Manifesto também apresenta tópicos essenciais para a valorização e o crescimento sustentável da categoria: a ampliação dos esforços de promoção da Cachaça como produto exclusivo e genuinamente brasileiro, a reavaliação da carga tributária da Cachaça e o combate à clandestinidade e à informalidade.