POR: RS Comunicação
Durante o mês de setembro, o laço roxo alerta a população sobre o câncer de pâncreas. De acordo com dados do INCA, no Brasil, foram 11 mil óbitos pela doença em 2018. E a preocupação é grande, já que de quinta causa de óbitos por neoplasia, a previsão é que em poucos anos, esta seja a segunda causa de morte por neoplasias, ficando atrás apenas do câncer de pulmão.
Segundo o cirurgião oncológico e chefe do serviço de cirurgia oncológica do aparelho digestivo do Hospital São Vicente Curitiba, Dr. Marciano Anghinoni, três fatores estão associados a isso: o aumento da incidência, o diagnóstico tardio e a baixa taxa de cura. “Acredita-se que a maior incidência seja em decorrência, principalmente, do aumento da obesidade e diabetes, além dos hábitos tabágicos”.
Estima-se que 30% de todos os casos de câncer de pâncreas podem ser prevenidos por alteração dos hábitos comportamentais, combatendo os fatores de risco da doença, como tabagismo, obesidade, inatividade física, diabetes mellitus e pancreatite crônica. Além disso, agricultores, trabalhadores de manutenção predial e da indústria de petróleo são os grupos de risco, devido à exposição a solventes e agrotóxicos. Há ainda os fatores de risco hereditários, com algumas síndromes genéticas associadas ao câncer de pâncreas, representando de 10-15% dos casos.
“Infelizmente, apesar dos avanços no tratamento de diversas neoplasias, novas terapias como a imunoterapia não são efetivas para o câncer de pâncreas. E, nos últimos anos, a taxa de sobrevida em 5 anos passou de 6% para apenas 9%”, afirma o especialista.
O câncer de pâncreas é assintomático nas fases iniciais e, quando apresenta sintomas, geralmente o tumor já se encontra em estágios onde a chance de tratamento curativo é muito baixa. Recentemente, vários tratamentos, como a quimioterapia e radioterapia, são utilizados em associação com a cirurgia na tentativa de melhorar esse cenário de baixa taxa de cura. Enquanto a ciência avança no sentido de oferecer melhores opções terapêuticas, o diagnóstico precoce e o tratamento por equipes especializadas melhoram as chances do paciente. “Por isso é muito importante procurar uma avaliação médica, sempre que existe a suspeita dessa doença. Alguns sinais de alerta são: dores intensas nas costas, perda do apetite e rápida de peso, icterícia (amarelão) e vômitos”, complementa Dr. Marciano.
Sobre o Hospital São Vicente-Funef
Fundado em 1939, o Hospital São Vicente é referência no transplante de fígado e rim, e nas áreas de Oncologia e Cirurgia. De alta complexidade, atende diversas especialidades clínicas e cirúrgicas, sempre com foco na qualidade e no tratamento humanizado. Desde 2002, a instituição é gerida pela Fundação de Estudos das Doenças do Fígado Kotoulas Ribeiro (Funef).
Sua estrutura conta com Pronto Atendimento, Centro Médico, Centro Cirúrgico, Exames, UTI, Unidades de Internação e Centro de Especialidades. O programa de Residência Médica é credenciado pelo MEC nas especialidades de Cirurgia Geral, Cirurgia Digestiva, Cancerologia Cirúrgica e Radiologia.
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