O restaurante Amazônico traz para a capital paulista a fusão da culinária mundial com elementos amazônicos fazendo uma viagem pelas lendas, rituais e folclore da Amazônia.
POR: Dani Bassit Assessoria
Com ambientes inovadores, a casa oferece experiências sensoriais que transportam o cliente para a região. Cada lugar tem o seu menu que conta com pratos autorais criados pelos chefs, Jhosy Bitencourtt e Antonio Comarú, ambos nascidos na região, estudiosos da culinária e com um extenso currículo na gastronomia.
Desde os pratos até os drinks, os principais ingredientes são da Amazônia abrangendo grande parte do Pará, detalhe imprescindível para que o cliente deguste a fusão de sabores.
A decoração brinca com elementos rústicos e modernos e ativam os sentidos.
A casa
A principal inovação do Amazônico é o espaço sensorial que tem um cenário interativo que atende apenas 11 lugares. O local, de nome Oca Cabocla Moderna, tem projeção mapeada na parede e na mesa e requer a utilização de óculos de realidade virtual em alguns momentos.
Enquanto as refeições são servidas é possível se transportar para a Amazônia: florestas, bichos, praias de água doce e festivais se somam a alta gastronomia.
Além do espaço sensorial, a casa possui mais dois ambientes. A varanda, entrada do restaurante, tem um clima mais descontraído, perfeito para se reunir com os amigos. Ocas que levam o nome de Boto Tucuxi e de Boto Cor de Rosa e uma canoa colorida, que foi do avô de Jhosy, Dorli Bitencourtt, alegram o ambiente e fazem uma mistura de elementos da cultura amazônica paraense com a modernidade.
Já o salão principal é decorado com quadros feitos de tintas naturais, cortina de cipó, esculturas e máscaras feitas de escama de peixe, ferrão de arraia, sementes da floresta, miriti e pedras brasileiras. As máscaras foram feitas pelas tribos indígenas da Amazônia e estão à venda.
As surpresas não param por aqui. O toalete em cápsula é mais uma obra para se admirar e remete ao conceito da Amazônia no mundo moderno.
Os Chefs
Chefs especialistas da culinária mais rica do Brasil estão reunidos no Amazônico. Antonio Augusto Martins Comarú Leal e Jhosy Bitencourtt mesclaram na gastronomia o conhecimento histórico do Pará com toques pessoais.
Nascida na cidade de Moju, a 70 quilômetros de Belém (PA), Jhosy Bitencourtt, sempre gostou de cozinhar.
Seu primeiro restaurante foi no quintal da casa da mãe onde aos nove anos de idade, cozinhava e vendia, em troca de moedinhas, comidas para as crianças do bairro. No cardápio tinha farofa de mortadela, frango refogado e macaxeira cozida com alho frito na manteiga.
A paixão de infância virou profissão e em 2006 Jhosy se formou em chef de cozinha pelo Senac e se tornou restaurateur, hoje proprietária e chef executiva do restaurante Ladrillo Parrilla.
Jhosy tem paixão pelo que faz e adora a fusão de diferentes cozinhas com o propósito de descobrir novos sabores e conhecer paladares diferentes, por isso está sempre pronta para um novo curso. Já fez dezenas deles, incluindo alguns na Itália e mais recentemente na Le Cordon Bleu, de Paris e gastronomia molecular em São Paulo.
Já o chef Comarú tem formação em engenharia civil pela UFPA e é graduado em Gastronomia pela Universidade de Guarulhos/SP. Foi coordenador do Curso de Gastronomia na Unespa (Unama Grupo Ser Educacional) e sócio diretor operacional do restaurante O Divino Galeto (Arujá/SP) e do Popular de Santarém (Santarém/PA). Foi sócio e assinou o cardápio do restaurante Olho de Boto (Belém/PA).
Gastronomia
Os pratos e os drinks são voltados para a gastronomia da Amazônia com elementos de outros países, como a França, Espanha e Portugal. Cada ambiente tem a sua particularidade.
Na varanda é possível se deliciar com Bolinhos Amazônicos (R$ 41,00); Camarões Rosa no Moquém (R$ 92,00) e Crispy de Tapioca (R$ 41,00).
Já o cardápio do salão principal é bem variado. De entrada Carpaccio Amazônico (R$ 61,00); Gravlax da Amazônia (R$ 37,00) e Tartare com Ervas da Floresta (R$ 65,00).
Entre os pratos principais estão a Paella da Amazônia (R$ 98,00), Filé de Peixe na Manteiga de Cumaru (R$ 85,00) e Confit de Pato à Moda do Pará (R$ 81,00). Existe ainda a opção lacto vegetariano, como Nhoque de Jambu (R$ 55,00) ou os autênticos como o Vatapá Paraense (R$ 51,00).
As sobremesas reúnem sabores clássicos da Amazônia, como Banana da Terra Assada (R$ 25,00), Profiteroles com Creme de Cumaru (R$ 31,00) ou Cheesecake Amazônico (R$ 28,00).
Já o menu do espaço sensorial tem até 22 sabores, sendo os principais a base de pato, porco, peixes e carne de búfalo. Tudo acompanhando de vinho e champanhe.
As hortaliças e ervas serão plantadas na horta do restaurante. A mandiocaba, em extinção, também será cultivada.
A coquetelaria é formada por drinks autorais e tradicionais que fazem fusão com a gastronomia molecular. Entre os 13 drinks autorais é possível experimentar a junção das raízes variadas da floresta amazônica, como Erva da Sedução (vodka, açaí, sumo de limão, xarope de açúcar, xarope de cumaru, e espuma de cupuaçu e flor comestível), Guaraná Sour (conhaque, licor de jambu, angostura aromatics, sumo de limão, xarope de guaraná, xarope de açúcar e clara de ovo) e Jambu Expresso (vodka, cachaça de jambu, licor de jambu, amarula, café expresso, xarope de açúcar e jambu em pó).
— Serviço
Restaurante Amazônico
Endereço: Rua Inhambu, 1185 – Moema – SP
Abertura: de terça a domingo
Almoço: das 12 às 15 de terça à sexta e domingo das 12 às 17h
Aos sábados: das 12h às 00h30
Jantar: das 19 às 23 de terça a quinta e de sexta 19 às 00h30
Lotação: 96 lugares
Reserva: (11) 2338 2371
Estacionamento: Serviço de Valet