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Sustentabilidade

Bancos comerciais brasileiros evoluíram pouco no seu desempenho climático e socioambiental em dois anos

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A conclusão é do Ranking da Atuação Socioambiental de Instituições Financeiras (RASA), que avalia os principais bancos comerciais e cooperativos em atuação no país

Em sua segunda edição, o Ranking da Atuação Socioambiental de Instituições Financeiras (RASA) mostra que os bancos comerciais e cooperativos evoluíram pouco em políticas ambientais quando comparados ao primeiro levantamento realizado no fim de 2022. No ranking geral, as três instituições com melhor resultado tiveram notas apenas cerca de 10% acima das que obtiveram na edição anterior. Esses e outros resultados serão apresentados na próxima segunda-feira, dia 17, das 9h30 às 11h, em live promovida pela realizadora do ranking, a Associação Soluções Inclusivas Sustentáveis (SIS). 

O RASA é um abrangente diagnóstico sobre como os bancos comerciais e cooperativos lidam com questões ambientais, sociais e de governança (ASG). Os resultados serão apresentados por Luciane Moessa, Diretora Executiva e Técnica da SIS, e debatidos por Marcos Woortmann, Diretor Adjunto do IDS, e Giovanna Valentim, da Conectas Direitos Humanos. A proposta é discutir o papel das instituições financeiras na transição para uma economia mais responsável e justa. 


A análise do quanto o setor financeiro efetivamente tem inserido questões socioambientais em seus negócios cruza dados públicos de todas as fontes disponíveis e avalia de forma minuciosa (identificação, monitoramento, mitigação e relevância no processo decisório) a gestão de riscos, a composição dos portfólios, os produtos financeiros com impacto positivo, a governança ASG e o envolvimento em controvérsias. 

“Dessa forma, conseguimos entender que temas socioambientais são considerados relevantes, quais fontes de informação são consultadas, o universo de transações avaliado e qual o peso que essas avaliações de fato possuem nas decisões dos bancos”, explica Luciane Moessa. Todas as instituições pesquisadas podem enviar informações adicionais, mas as informações públicas têm peso maior. “Num contexto de consumidores e investidores cada vez mais atentos a questões de sustentabilidade, o ranking ajuda a desmascarar estratégias de greenwashing”, defende.

Vale lembrar que a forma como os bancos decidem conceder crédito ou investir impacta diretamente setores inteiros da economia e a vida de milhões de pessoas. Saber, portanto, quais instituições estão alinhadas com boas práticas ASG é uma questão de transparência, mas também um passo fundamental para que consumidores, investidores e formuladores de políticas de regulação e supervisão financeira possam tomar decisões e cobrar mudanças efetivas no setor. As inscrições para a live podem ser feitas pelo e-mail contato@sis.org.br até domingo, dia 16 de fevereiro. 

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