POR: Estar Comunicação
Desde 2010, o calendário do comércio brasileiro incorporou mais uma data importante: todo ano, na última sexta-feira de novembro, acontece a Black Friday. Em 2020, mesmo com a pandemia e a crise econômica, as vendas da Black Friday ultrapassaram R$ 5,1 bilhões, um crescimento de 31% em comparação a 2019, segundo dados da Neotrust/Compre&Confie.
Neste ano, a expectativa é que as vendas cresçam ainda mais, sobretudo no e-commerce. De acordo com uma pesquisa realizada pela Ebit Nielsen, é esperado um crescimento de 26% em vendas pela internet, em comparação com o ano passado.
Para aproveitar esse crescimento, Sabrina Nunes, dona da Francisca Joias, maior e-commerce de joias do Brasil, dá dicas para os lojistas que querem potencializar suas vendas neste Black Friday:
“É importante se preparar bem para esse momento. Com o aumento da demanda pelo consumidor, o varejista deve trabalhar bem seus canais de venda e otimizar a logística de entrega, para tornar toda a experiência mais eficiente possível”, explica a empresária.
Para Sabrina, três tendências vão dominar a Black Friday de 2021:
1- Vendas pelo WhatsApp
Uma pesquisa feita pelo Facebook revelou que 83% dos brasileiros utilizam o WhatsApp em alguma parte da jornada de compra de produtos e serviços. Sabrina explica que o serviço traz um atendimento mais personalizado ao consumidor:
“O WhatsApp permite um atendimento mais humanizado e transparente ao seu cliente, diferente de outros canais como e-mail ou chats de site. Por isso, o lojista deve se organizar para responder o WhatsApp o mais rápido possível. Ainda que o WhatsApp Pay ainda não tenha grande aderência aqui no Brasil, você pode oferecer compra por boleto ou pix, por exemplo, utilizando o WhatsApp para enviar a chave e solicitar o comprovante.”
2- Live Shop
As lives de vendas tiveram seu boom na China, onde o modelo movimentou cerca de 200 milhões de dólares em 2020, e chegaram ao Brasil no ano passado. A estratégia já virou parte da rotina de grandes marcas, mas Sabrina Nunes afirma que elas também podem ser grandes aliadas de pequenos negócios:
“As lives shop ou lives de vendas aproximam o seu cliente e permitem um novo tipo de interação. Não é necessária uma grande produção, mas um bom planejamento para mostrar os produtos da melhor forma.”
3- Vendas por marketplaces
Em 2020 as vendas por marketplaces, como Shopee, Mercado Livre e Amazon, tiveram um crescimento de 52% – um número maior que o de todo mercado online. Sabrina afirma que esses sites e aplicativos podem ser uma excelente alternativa para lojas físicas que estão ingressando no mundo online ou e-commerces que ainda não têm site próprio:
“A maioria das pessoas, quando pensa em empreender online, pensa em ter seu próprio site ou vender pelas redes sociais, mas os market places também podem ser excelentes canais de venda. A Francisca, por exemplo, começou em um marketplace, mas depois fomos aliando ao site próprio e também nunca abandonamos as redes.”
De acordo com a empresária, a queda recente das redes da empresa Facebook mostrou a importância da diversificação:
“Cada vez mais vemos o surgimento de novos canais de venda, o varejista deve saber explorá-los ao seu favor. Não podemos estar só no Instagram, ou só no seu próprio. O lojista deve estar onde seu público está.”
Crédito: divulgação