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Bynd oferece plataforma focada em carona corporativa

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Com clientes como Bradesco, Localiza, Schneider Electric, Coca-Cola, Mercedes-Benz e Sanofi, startup conecta colaboradores que fazem trajetos parecidos e já soma mais de 177 mil caronas realizadas

POR: edbcomunicação

Se deslocar pela cidade para chegar ao trabalho não é tarefa fácil em boa parte das capitais brasileiras. Em São Paulo, por exemplo, perde-se em média quase três horas por dia no trânsito, segundo dados do Ibope. Os prejuízos recaem sobre a qualidade de vida das pessoas, sobre o meio ambiente, e, também, sobre as empresas, que sofrem com atrasos e queda na produtividade de seus colaboradores.

Outro dado alarmante é que mesmo com o excesso de carros, cerca de 64% deles levam apenas o motorista, de acordo com dados da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB). Tem muito carro na rua, mas há muitos assentos sobrando, e isso é ruim para todos. É exatamente por isso que a empresa paulista Bynd se destaca com uma solução diferenciada para a mobilidade: uma rede de caronas corporativas que oferece segurança, otimização e economia no transporte dos funcionários de grandes companhias.

O negócio funciona assim: uma empresa contrata o Bynd, que disponibiliza sua plataforma e aplicativo como benefício gratuito para os funcionários. A solução permite que os colaboradores com rotas compatíveis compartilhem seus trajetos em uma rede fechada. Dessa forma, uma pessoa que usava o carro para se deslocar sozinha para o trabalho, agora, pode ocupar os assentos vagos. O aplicativo aprende com a rotina dos usuários e sugere automaticamente as melhores caronas. Vale ressaltar ainda que há um filtro exclusivo para mulheres.

Entre outras vantagens, com o Bynd é possível reduzir o custo com mobilidade corporativa, otimizar as vagas dos estacionamentos, diminuir os atrasos, viabilizar a integração de pessoas da companhia, além, é claro, de contribuir para a sustentabilidade, diminuindo a quantidade de CO2 emitido por conta do deslocamento. A startup estima que uma empresa com mil colaboradores consiga economizar até R$ 173 mil por ano com transporte e vagas de estacionamento. Para incentivar a utilização por parte dos colaboradores, o aplicativo conta com uma forte estratégia de gamificação por meio da distribuição de pontos Multiplus (Latam Pass) e Livelo, tanto para os motoristas, como para quem pega carona.

Segundo o CEO do Bynd, Gustavo Gracitelli, o tamanho do problema revela também o tamanho da oportunidade de negócio. “As pessoas não suportam mais o trânsito, as empresas perdem produtividade, as pessoas perdem qualidade de vida por causa desse caos, e o ar das nossas cidades está cada vez mais poluído. A mobilidade das cidades ainda privilegia muito o carro e a sociedade já percebeu que esse modelo é falho e não beneficia ninguém. O que estamos propondo é a revolução na mobilidade usando a infraestrutura de transporte que já existe, ocupando os assentos livres dos carros, com segurança, através da tecnologia. É uma reorganização e uma nova maneira de usar o carro, há espaço para isso, é urgente que a mobilidade se torne eficiente”, explica.

Gracitelli acrescenta ainda que, aplicado em larga escala, o Bynd pode viabilizar um trânsito mais leve, pessoas mais tranquilas e empresas mais produtivas. “Mais de 50% das viagens na cidade de São Paulo têm como motivo o trabalho. Se houver otimização do uso dos assentos vagos nos carros, é possível mudar radicalmente a realidade de mobilidade das cidades. Nossa tecnologia viabiliza isso e, como a cultura da carona ainda está se fortalecendo no Brasil, investimos em uma forte estratégia de comunicação combinada com gamificação para incentivar os colaboradores a participarem das caronas”, pontua.

Investidores, Estação Hack do Facebook e Artemisia e uma viagem ao Alasca

 Criada em 2016, mas com forte tração a partir de 2018, o Bynd é voltado para empresas com mais de 250 funcionários e já atende 17 grandes players, entre eles Bradesco, Localiza, Schneider Electric, Coca-Cola, Sanofi e Mercedes-Benz. Ao todo, a empresa tem mais de 37 mil usuários e intermediou mais de 177 mil caronas, o que representa uma redução de emissões equivalente a 255 toneladas de CO2. A expectativa é que até o final de 2020 a empresa tenha realizado cerca de 280 mil caronas, o equivalente a uma diminuição de mais de 400 toneladas de CO2.

 Todo esse potencial, chamou a atenção de investidores e organizações. Entre outros fatos recentes, a empresa acaba de concluir a captação de R$ 1,2 milhão por meio da plataforma de investimentos EqSeed e foi selecionada para o programa de aceleração do Facebook e Artemisia dentro da Estação Hack. Destaca-se ainda o convite realizado pela ONU e pelo Governo de Seul para apresentar a solução na Coreia do Sul e o primeiro lugar no InoveMob, organizado pela Toyota Mobility Foundation e World Resources Institute, que garantiu um prêmio de R$ 400 mil.

 Curiosamente, a ideia para o aplicativo foi fruto de uma experiência extremamente pessoal de seus fundadores: Gustavo Gracitelli (CEO), Leonardo Libório (COO), e mais três  amigos realizaram uma viagem por todo o continente americano, indo de carro de São Paulo ao Alasca, depois descendo até o Ushuaia, na Argentina, e, finalmente, voltando para a capital paulista. A aventura durou 13 meses, e foi realizada entre 2012 e 2013.

“Era um sonho antigo nosso e estávamos todos muito cansados dos nossos respectivos trabalhos, queríamos viver novas experiências. A gente não tinha previsto, mas começamos a viver intensamente a economia compartilhada, não só no carro, mas de diversas formas durante a viagem”, relembra Gustavo. “Assim que voltamos para São Paulo, era impossível não reparar que cada carro só tinha uma pessoa, isso passou a nos incomodar profundamente, porque não fazia sentido para as cidades, as pessoas e o planeta. Foi através desse incômodo que percebemos que podíamos fazer algo para mudar essa realidade”, diz.

Para o CEO, a viagem foi um divisor de águas e determinante para a criação do Bynd. “Percebi que não estávamos cansados de trabalhar, estávamos cansados de trabalhar sem propósito, é diferente. Pode parecer clichê, mas quando seu negócio tem potencial para melhorar a qualidade de vida de muitas pessoas, a motivação é outra. Acreditamos no Bynd porque sabemos que a economia compartilhada funciona, veio para ficar, e as pessoas vivem melhor quando se integram de alguma forma. Somos uma empresa de tecnologia, mas no final das contas é um negócio sobre relações, compartilhamento e experiências”, finaliza.

Sobre o Bynd

Criado em 2016, o Bynd oferece a maior rede de caronas corporativas do Brasil. Por meio de seu  aplicativo, colaboradores de grandes empresas podem compartilhar seus trajetos em uma rede segura, dividindo assentos vagos em veículos que circulam pelas cidades. A solução é focada em empresas com mais de 250 funcionários e já atende 17 grandes players, entre eles Bradesco, Localiza, Schneider Electric, Coca-Cola, Sanofi e Mercedes-Benz. Ao todo, a empresa tem mais de 37 mil usuários, intermediando mais de 150 mil caronas, o que representa uma redução de 547 toneladas de CO2 na atmosfera.

Em agosto de 2019, a empresa foi selecionada para o programa de aceleração do Facebook e Artemisia dentro da Estação Hack. Já em setembro, o Bynd recebeu R$ 1,2 milhão em investimentos por meio da plataforma EqSeed. Destaca-se ainda o convite realizado pela ONU e pelo Governo de Seul para apresentar a solução na Coreia do Sul e o primeiro lugar no InoveMob, organizado pela Toyota Mobility Foundation e World Resources Institute, que garantiu um prêmio de R$ 400 mil.

O Bynd foi fundado por Gustavo Gracitelli (CEO), Leonardo Liborio (COO) e Abraão Barros (CTO). Formado em Economia pela Universidade de São Paulo, Gracitelli trabalhou com vendas, desenvolvimento de novos negócios e no mercado financeiro.  Liborio também é economista graduado pela USP e conta com experiência de mais de três anos em bancos de investimentos, como Goldman Sachs e Raymond James. Já Abraão Barros é formado em engenharia da computação pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), onde inclusive presidiu o Centro de Empreendedorismo por dois anos. O CTO aprofundou os estudos na área na Universidade RWTH em Aachen, na Alemanha e já desenvolveu mais de 10 aplicativos para as mais variadas indústrias nos últimos cinco anos.

Mais informações: https://www.bynd.com.br/

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