[radio_player id="1"]
Negócios

Cibersegurança: o poder dos hackers éticos e da inteligência artificial na proteção de grandes empresas

3 Mins read

Na era digital, a cibersegurança se tornou essencial para proteger dados e sistemas de grandes corporações. Três pilares emergem como fundamentais nesse cenário: hackers éticos como Ataide Junior (Ofjaaah), a inteligência artificial (IA) aplicada, e a contínua educação e inovação tecnológica, conforme destacado pela Escola de Competências do Futuro.

Ofjaaah: o caçador de falhas em sistemas globais

Ataide Junior, mais conhecido como Ofjaaah, é um dos principais nomes no campo da cibersegurança. Criador do projeto KingOfOneLineTips, Ofjaaah ganhou destaque global ao identificar vulnerabilidades críticas em sistemas de gigantes como o Departamento de Defesa dos EUA, Apple, Uber, IBM, e até mesmo a NASA. “Ensino a caçar falhas em sistemas,” afirma Ofjaaah, reforçando seu compromisso em formar novos talentos no setor. Ele começou sua jornada na tecnologia aos seis anos, programando em Flash e Delphi, e superou desafios pessoais significativos, como a perda do pai e um período vivendo nas ruas. Sua habilidade em identificar e corrigir falhas antes que sejam exploradas por cibercriminosos eleva os padrões de segurança e inspira uma nova geração de especialistas.

Além de seu trabalho técnico, Ofjaaah é conhecido por sua colaboração com instituições governamentais e policiais no Brasil, ajudando a fortalecer a segurança digital no país. Sua metodologia de reconhecimento (recon) é altamente respeitada, e ele continua a compartilhar seu conhecimento através de cursos online, que já formaram mais de sete mil alunos. Em eventos de cibersegurança, sua presença é sempre notada, com muitos buscando aprender com sua vasta experiência.

Felipe Fogaça: o papel da inteligência artificial como ferramenta de segurança cibernética

Felipe Fogaça, Chief Executive Officer e fundador da Yourclub, destaca o papel essencial da inteligência artificial na detecção e resposta a ameaças em tempo real. “A IA permite que profissionais de segurança se concentrem em problemas mais complexos, enquanto automatiza a análise e a resposta a ameaças,” observa Fogaça. Utilizando algoritmos de aprendizado de máquina e profundo, a IA é capaz de monitorar continuamente o tráfego de rede para identificar atividades suspeitas, agindo automaticamente para mitigar ameaças antes que causem danos significativos.

Fogaça também explora os benefícios da IA, como a automação de tarefas rotineiras e a previsão de ataques, permitindo que as empresas se mantenham um passo à frente dos cibercriminosos. No entanto, ele alerta para os desafios da IA, como a necessidade de grandes volumes de dados de alta qualidade e a vulnerabilidade a ataques adversários. Para enfrentar esses desafios, ele sugere o uso de técnicas como o treinamento adversarial, que ajuda a IA a se defender contra tentativas de manipulação por parte de invasores, e o desenvolvimento de IA explicável (XAI), que torna as decisões da IA mais transparentes e compreensíveis para os humanos.

Além disso, Fogaça menciona o papel crescente da computação em nuvem e do edge computing na cibersegurança. “Essas tecnologias ajudam a superar limitações de escalabilidade, permitindo uma análise eficiente de grandes volumes de dados em tempo real,” explica. Ele acredita que a integração da IA com essas tecnologias pode transformar a maneira como as empresas abordam a segurança cibernética, oferecendo uma proteção mais robusta e adaptável.

SuperGeeks: desafios e inovações na IA

A SuperGeeks, escola de competências do futuro complementa essa visão ao sublinhar os desafios da IA na cibersegurança, como a sofisticação crescente dos ataques e a necessidade de práticas robustas de coleta e preparação de dados. A instituição enfatiza a importância de desenvolver modelos explicáveis e garantir a integração da IA com sistemas legados para uma proteção eficaz.

A escola também destaca a importância de manter os modelos de IA atualizados com a inteligência de ameaças mais recente, utilizando técnicas avançadas como aprendizado profundo e análise comportamental para identificar atividades suspeitas. “A IA pode identificar atividades suspeitas em questão de segundos, otimizando processos que levariam dias para serem detectados manualmente,” afirma a Escola, sublinhando a necessidade de uma abordagem multifacetada que combina tecnologia avançada com educação contínua.

Além disso, SuperGeeks enfatiza a importância de combinar a IA com outras ferramentas de segurança cibernética, como firewalls e sistemas de detecção e prevenção de intrusões. “É crucial que as empresas mantenham suas equipes bem treinadas para lidar com as novas tecnologias, garantindo uma proteção eficaz contra as ameaças cibernéticas,” ressalta a instituição. A colaboração entre humanos e máquinas, onde a IA complementa o trabalho dos especialistas, é essencial para uma defesa mais eficaz e proativa contra ataques cibernéticos.

Esses três pilares — hackers éticos, inteligência artificial e inovação educacional— demonstram como a cibersegurança moderna depende de uma combinação de talento humano e tecnologia avançada para proteger as maiores empresas do mundo contra ameaças cada vez mais complexas.

Related posts
Negócios

Transformando o Mercado Imobiliário: O Sucesso do Primeiro Encontro Feminino do R496

4 Mins read
No último dia 15 de janeiro, o mercado imobiliário foi palco de um evento inovador: o Primeiro Encontro Feminino do R496, que…
Negócios

Comprar um imóvel pode ser uma decisão mais Estratégica e Inteligente

3 Mins read
Comprar um imóvel é, sem dúvida, uma decisão importante para qualquer pessoa, seja como primeira residência, segunda moradia ou uma oportunidade de…
Negócios

Crescimento do mercado de contact center

2 Mins read
Tecnologia, personalização e análise preditiva definem as tendências para 2025 O mercado de Contact Center está em expansão acelerada, com projeções de…
Fique por dentro das novidades

[wpforms id="39603"]

Se inscrevendo em nossa newsletter você ganha benefícios surpreendentes.