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Com potencial valuation de R$ 500 mi, SeuVale busca investidores para expansão

4 Mins read

HRTech que proporciona a gestão e distribuição de benefícios flexíveis abriu oportunidades para participação em seu modelo de negócio

POR: Agência Hyperlink 

Com um potencial valor de mercado (valuation) na casa dos R$ 500 milhões, a SeuVale, HRTech que proporciona a gestão e distribuição de benefícios flexíveis e incentivos, iniciou discussões sobre oportunidades para investidores adquirirem participações nos seus empreendimentos. Em alta nos últimos anos, o segmento de benefícios está em uma crescente e movimenta anualmente mais de R$ 150 bilhões, segundo dados do próprio setor.

Neste mercado aquecido, muitas empresas passaram a adotar os modelos de benefícios flexíveis como estratégias de engajamento e motivação para os funcionários. Aproveitando a antecipação dessa tendência, a SeuVale, que iniciou atividades há dois anos, traçou um plano de expansão ousado que prevê um volume transacionado e serviços oferecidos, além da entrada em outras regiões do Brasil e até mesmo internacionalmente.

“O mercado brasileiro de benefícios flexíveis é um dos maiores em comparação com outros países. Nos últimos anos, vem em uma crescente e, diante disso, enxergamos uma grande oportunidade de expandirmos o nosso modelo de negócio, que não tem qualquer cobrança de taxa ou fidelidade para a empresa que nos contrata e ainda proporciona liberdade para os funcionários, que usam os benefícios flexíveis por meio de um cartão de crédito”, disse o CEO da SeuVale Waldir Sampaio.

As recentes mudanças no decreto 10.854, que versa sobre as regras do PAT (Programa de Alimentação do Trabalhador), deixaram o mercado de benefícios flexíveis ainda mais competitivo e mais atrativo. Entre as principais alterações, o decreto proibiu uma das práticas até então vista como uma das principais barreiras de entrada de novas empresas no segmento: o rebate. Muito comum entre as grandes administradoras tradicionais de benefícios no mercado, a prática nada mais é do que a oferta de descontos que variavam de 1% a 3% oferecidos por essas empresas às companhias que contratam seus serviços dentro do PAT.

Na prática, os estabelecimentos comerciais e os usuários eram quem acabavam pagando a conta, já que o valor do desconto afetava os comércios, que por sua vez tinham que embutir as altas taxas pagas para aceitar cartões de benefícios, limitando, assim, o número de estabelecimentos que aceitam determinados cartões de benefícios. Não é raro ainda encontrar a prática em alguns locais alguns estabelecimentos que não aceitam cartões de vale alimentação ou vale refeição.

“Na verdade, o rebate representava uma barreira comercial, que por muito tempo inviabilizou larga competição com as administradoras de benefícios tradicionais. Entretanto, as recentes mudanças no PAT habilitam competição de igual para igual e a tecnologia criada pela SeuVale gera um produto melhor, mais abrangente e que possibilita melhor experiência de uso para o colaborador. Agora o mercado está aberto e nosso potencial de expansão no mercado cresceu muito”, destaca Sampaio.

Antes mesmo das recentes alterações no decreto, a SeuVale sempre esteve à frente: nunca cobrando taxa ou fidelidade das empresas que querem tê-la como fornecedora. Na prática, as empresas se cadastram na plataforma, criam seus próprios pacotes de benefícios e determinam o orçamento para cada opção. Como não há qualquer taxa de cobrança repassada às empresas contratantes e nem complicados contratos de fidelização, a startup recebe a monetização por meio da taxa repassada pela bandeira do cartão a cada transação de compra realizada e foi a pioneira no mercado ao implantar incentivos e resgates com PIX.

“Queremos que nossas empresas clientes continuem escolhendo a SeuVale pelo nosso diferencial, pela qualidade do nosso produto e nosso atendimento personalizado. Não desejamos reter clientes ao cobrar multas e ao contrário, acreditamos em valores e princípios de liberdade de escolha”, revela o CEO da startup.

Já os colaboradores recebem um único cartão de crédito da bandeira Elo e, por meio do aplicativo da startup, o colaborador acompanha o registro de uso e saldo dos benefícios. Como diferencial, o sistema desenvolvido pela SeuVale é inteligente e o colaborador não necessita acessar o app para migrar saldo entre categorias de saldos. Ao apostar em tecnologia própria de autorização, na plataforma SeuVale tudo é feito de forma automática, sem aborrecimentos aos usuários.

Na prática, toda a gestão e processo de autorização é da SeuVale, que controla onde, como e quanto cada usuário pode gastar, de acordo com a política definida pela empresa contratante, normalmente pelos profissionais de recursos humanos. “Todo processo está de acordo com as regras PAT, com controle segregado dos saldos ao mesmo tempo em que permite que o colaborador tenha acesso a outros benefícios ou a um saldo flexível para utilizar nas categorias determinadas pelo seu empregador”, reforça Sampaio.

Tudo isso só é possível seguindo a política de benefícios da companhia, que vai determinar quais benefícios quer oferecer e se poderá haver a migração de saldo, por exemplo. Com SeuVale, o funcionário não precisa se preocupar se o estabelecimento aceita ou não o cartão. “Aquela famosa frase ‘aceita o cartão’ não é usada”, comemora o empresário.

O plano da HRTech é expandir seu campo de atuação e, cada vez mais, atrair negócios de grande porte. Assim, tanto a implantação do trabalho híbrido quanto as alterações no PAT serão os impulsos que a SeuVale precisa conquistar ainda mais espaço no mercado. “De certo modo, (o mercado) era dominado por grandes empresas do segmento. Mas, com as recentes alterações (no PAT), abriu-se uma porta para que outras empresas possam conquistar mercado e é justamente o que vamos fazer”, finaliza Sampaio.

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