POR: LGA Comunicação
Neto de caminhoneiro e filho de músicos, Diogo Ribeiro, ex-aluno de um colégio em Ribeirão Preto, viu nas profissões alternativas da família, um incentivo para atravessar o oceano apostando em uma carreira internacional. Tudo isso, sem deixar de lado a sua paixão pela natação:
No ensino médio, entrei na natação e comecei a pensar grande. Meu sonho era ser atleta olímpico, mas acabou me levando para uma nova trajetória e abriu muitas portas para sonhar com estudos nos EUA,” diz Diogo.
A oportunidade de um novo caminho veio com as orientações do EducationUSA, rede oficial do Departamento de Estado Norte-Americano e da Missão Diplomática dos Estados Unidos no Brasil, que deu suporte ao jovem durante um ano inteiro. O resultado: uma bolsa de estudos de 90% em Grinnell College, uma faculdade em Iowa.
“Hoje, tenho uma variedade de opções para escolher minha carreira e formei uma verdadeira família no time de natação em Grinnell, somos mais de 80 atletas e é incrível poder contar com eles. Sinto que entrei para uma comunidade com amigos que me ajudam e incentivam além dos estudos,” conta ele
Para quem almeja estudar nos Estados Unidos e traçar uma nova rota para a futura carreira, a orientadora do EducationUSA, Simone Ferreira, que tem mais de 10 anos de experiência aconselhando alunos, deixa 5 dicas que potencializam as chances de ser aceito em uma instituição norte-americana:
1- Faça uma lista de colleges consistente, que se encaixe no seu perfil
Além de cursos de sua preferência, vale levar em conta a localização, clima, número de alunos, taxa de aceitação e o valor da mensalidade, dentre outros fatores. “Alguns alunos se importam se as turmas são pequenas ou grandes demais, se o campus é isolado ou perto de centros urbanos, por exemplo. Tudo isso é importante na hora de fazer a lista de universidades para onde a pessoa vai se candidatar.. ”
2- Crie um cronograma
Organização e disciplina são fundamentais para todo o processo. Atenção ao calendário para os testes padronizados exigidos na candidatura, tais como provas de proficiência em inglês, bem como respeitar o prazo de inscrições das universidades. Dividir as atividades em blocos e ir fazendo aos poucos é bem importante.
3-Faça redações que respondam exatamente aquilo que as universidades perguntam
Não vale “enrolar” na redação. É preciso ser objetivo sem deixar de ser fiel a sua história. “Tem que ter foco, saber o quer contar, não dá para falar sobre muitas coisas ao mesmo tempo”.
4-Procure ressaltar seus pontos fortes
Quais são suas áreas de destaque? Mesmo que sejam habilidades recreativas, como games, dança, música entre outros, é importante valorizar aspectos que o tornam único, no que envolve criatividade e sociabilidade, por exemplo. “As/ os? chamadas soft skills se destacam no mercado de trabalho e nas avaliações das universidades estrangeiras”.
5- Se engaje em atividades extra curriculares e conte sobre a experiência
“Universidades valorizam o vínculo com a comunidade, então, recomendamos que os candidatos se envolvam com atividades que demonstrem seu senso de cidadania . É preciso pensar sobre como é usado o tempo fora da rotina escolar.
O carioca Antônio Pedro Gonçalves, ex-aluno de um colégio no Rio de Janeiro, também teve apoio da família. A decisão de tentar uma candidatura em uma universidade americana veio do incentivo dos pais, em prol de uma melhor carreira no futuro.
“Nós procuramos o EducationUSA, pois não queríamos ser iludidos com a questão de me preparar para uma universidade na qual talvez eu não fosse passar ou que eu não tivesse o aporte financeiro para conseguir entrar. Os orientadores do EducationUSA sempre foram bastante claros, estudando meu perfil acadêmico e até minhas opções climáticas, cruzando com as informações de investimentos. Durante esses meses, foram moldando e filtrando cada vez mais.” conta Antônio.
Para as 12 universidades americanas em que se candidatou, Antônio foi aceito em 9. Hoje, ele está no terceiro ano da faculdade de Engenharia Industrial na Universidade de Oklahoma e conseguiu um estágio na Amazon: “Se não tivesse vindo para cá teria perdido muitas oportunidades. Eu consegui um estágio na Amazon,” conclui Antônio Pedro.
“Entrar para uma universidade americana exige clareza na hora de fazer a candidatura, para que o perfil do aluno se encaixe bem com o perfil da instituição de ensino. Esse alinhamento potencializa as chances do candidato ser aceito. Procuramos individualizar o atendimento de cada um que nos procura, ressaltando seus aspectos acadêmicos e emocionais,” afirma a orientadora Simone Ferreira, que recomenda uma antecedência de 1 ano e meio para que o interessado comece o processo de candidatura.
Por que procurar o EducationUSA?
O EducationUSA, a rede oficial do Departamento de Estado norte-americano para estudos nos Estados Unidos, orienta qualquer pessoa que queira estudar nos EUA no nível superior, onde quer que ela esteja geograficamente, seja qual for o nível de qualificação em que se encontre e independentemente de condições financeiras para concretizar os planos. O EducationUSA possui uma rede global de mais de 400 centros de orientação. No Brasil, são 42 escritórios situados dentro de universidades brasileiras, centros binacionais Brasil- Estados Unidos e Espaços Americanos (American Spaces).
O EducationUSA orienta os alunos na busca de opções junto às mais de 4.700 universidades a nível de graduação e 1.700 programas de mestrado e doutorado com informações sobre admissão e bolsas de estudos. A missão da rede é facilitar o acesso às informações sobre oportunidades de estudos nos EUA.
“As universidades americanas estão de portas abertas para os estudantes brasileiros e queremos mais estudantes brasileiros aproveitando as oportunidades e aplicando para universidades e bolsas de estudos nos Estados Unidos. O EducationUSA faz parte da missão diplomática dos Estados Unidos no Brasil e pode ajudar a todos os alunos que queiram aplicar,” ressalta Anelise Hofmann, coordenadora nacional do EducationUSA no Brasil. Mais informações sobre EducationUSA no Brasil aqui: https://www.educationusa.org.br