POR: Bulleya Photography
Com a crise sanitária do Covid-19 a classe circense no Brasil é uma das muitas que tem sofrido com a pandemia. Diante desta situação, ainda em 2020, artistas dessa comunidade, sabendo que DEDÉ SANTANA é um verdadeiro apoiador da arte circense, entraram em contato com um apelo de socorro. O eterno Trapalhão – emocionado com o pedido, atendeu prontamente e fez um apelo solidário em suas redes pedindo mobilização para ajudar as famílias circenses.
Dedé Santana – ator, humorista e roteirista, e que ficou nacionalmente conhecido por ter integrado o grupo humorístico Os Trapalhões, tem uma relação de vida com o circo: é filho de artistas circenses, e no picadeiro foi palhaço, acrobata, trapezista, domador de elefantes e chegou até a fazer o “Globo da morte“. Foi Dedé quem levou o humor circense para o grupo Os Trapalhões.
Partindo desse espírito solidário, Dedé se junta ao ator e diretor Roberto Rowntree para criar um projeto que mostra o mágico universo circense, e os tristes efeitos da pandemia sobre essa comunidade que luta para sobreviver.
Nasce, então, “CORONA CIRCUS”, roteiro de Reinaldo Guedes e Roberto Rowntree, que se transforma em filme produzido – de forma independente, pela Animal Filmes, tendo como diretor, o próprio Rowntree, que junto ao ator Pedro Pauleey encabeça o elenco com os veteranos Dedé Santana, Lisa Vieira e Francisco Carvalho.
O filme aborda o drama de um circo durante a pandemia de um vírus mortal que assola o mundo. O palhaço Nanaca (Dede Santana) e sua equipe de circenses se veem presos dentro do circo impedidos de fazer o que mais amam. Com o confinamento como forma de combate a Covid-19, a situação de vulnerabilidade se agrava e a fome começa a assolar a família circense que tenta se reinventar, para resistir à tormenta. Não bastasse isso, eles precisam enfrentar a fúria e truculência do delegado da cidade onde a tenda está armada.
Esse projeto foi realizado com recursos captados, pelo próprio diretor do filme na região onde foi gravado. A Prefeitura da cidade de Junqueirópolis-SP, sede das gravações, ao tomar conhecimento da história e sensibilizado com a semelhança do drama de um circo da cidade que vem sofrendo tal qual ao da história, deu seu total apoio.
Em breve, o filme vai percorrer o circuito de festivais e após esse período estará disponível ao público.
Respeitável público! Não deixe o circo morrer!!