Por Marcos Luporini
Antigamente, quando algo forte ou desaconselhável para menores de idade ia aparecer na televisão, dizia-se: “Tirem as crianças da sala”. Nós, adultos, não comandávamos a programação e às vezes tínhamos que usar o controle remoto para mudar de canal ou mesmo tirar as crianças da sala literalmente, quando havia algo inapropriado mostrado na tela à frente.
Os tempos mudaram. Além do rádio e da televisão, nós temos os computadores, celulares e tablets, entre outros dispositivos que são conectados à internet, inclusive a própria TV. Com a internet, ficou mais fácil selecionar o que ver e o que não ver. Além disso, não apenas não somos mais meros consumidores de conteúdo, como também participamos, criticamos, nos envolvemos — pautamos marcas e produtos. Com as redes sociais, somos, por vezes, nós mesmos os conteúdos a serem exibidos nas telas mundo afora. Uma vantagem do nosso avanço tecnológico e do desenvolvimento de uma nova relação entre as pessoas e a mídia é direcionar toda uma gama de informações para determinado público. Nesse sentido, tornar segura a experiência das crianças diante das telas é seminal para o bem-estar dos nossos pequenos.
Dentro do setor de entretenimento musical infantil, vemos alguns movimentos no meio digital — como dentro da plataforma do YouTube, que vem formulando novas medidas de segurança, assim como a criação do YouTube Kids, um oásis de conteúdo formulado apenas para crianças. Com conteúdo educativo, capaz de estimular os pequenos para o desenvolvimento de determinadas habilidades, e de entretenimento de um modo geral, as mídias digitais têm presença inescapável na vida das crianças e podem ser grandes aliadas no crescimento delas — justamente porque têm ferramentas que permitem controle adequado, por parte dos pais, do conteúdo com que elas podem ou não ter contato.
Mas selecionar atrações não significa somente escolher entre o que é ou não seguro. Há pais, por exemplo, que gostam de equalizar a proporção entre produções estrangeiras e nacionais que as crianças assistem, entendendo que é preciso fazê-las conhecer a cultura de seu próprio país. Esses pais têm nas produções infantis um alento, pois proporcionam divertimento rico e educativo e fazem um resgate de pontos importantes da cultura brasileira.
Hoje, não é preciso tirar as crianças da sala ou de qualquer outro lugar, basta aos pais conhecerem e usarem bem as ferramentas de controle e direcionamento de acesso desenvolvidas pelas plataformas. Dessa forma, a gente acompanha as crianças e tira o pé do chão, seja para dançar, brincar ou sonhar.
*Marcos Luporini é sócio-criador da Galinha Pintadinha
Sobre a Galinha Pintadinha
Fenômeno da internet brasileira, a Galinha Pintadinha é hoje uma das marcas infantis mais queridas do mundo. Presente na vida dos pequenos desde cedo, ela é considerada o “primeiro personagem do bebê”, sendo uma das franquias mais fortes junto ao público pré-escolar de até cinco anos, com 100% de aprovação de pais, mães e das próprias crianças. Surgido de um vídeo no YouTube, em 2006, esse projeto musical viralizou na rede. Depois disso, toda a trajetória da Galinha está registrada em recordes de visualizações e parcerias de sucesso: cerca de 3 milhões de DVDs vendidos, centenas de produtos oficiais licenciados e mais de 33 bilhões de views dos canais em português e internacionais. Disponível nos principais serviços de streaming, como a Netflix, a personagem também está na televisão, na TV Cultura, no SBT e no canal Nat Geo Kids, com episódios especiais da série “Galinha Pintadinha Mini”, que traz novas historinhas, atividades educativas e conteúdos inéditos. Para mais informações, acesse http://www.galinhapintadinha.com.br
Crédito: divulgação