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Tecnologia

Descarte de equipamentos de TI: um problema de ESG

4 Mins read

Empresas brasileiras começam a enxergar o descarte correto de equipamentos de TI não só como questão ambiental, mas também social e de governança de dados

POR: FleishmaHillard

Cerca de 2 milhões de toneladas de lixo eletrônicos são produzidas anualmente no Brasil, um recorde entre países da América Latina. Desse total, segundo dados da ABES (Associação Brasileira de Empresas de Software), 70% teriam condições de ser reciclado e 30% de ser recondicionados e reinseridos na economia, mas apenas 3% do total é reciclado. No entanto, com a massificação do conceito de ESG, a expectativa do setor é que esse percentual aumente nos próximos anos, à medida que as empresas têm percebido o descarte correto de equipamentos de TI não só como uma questão ambiental, mas também social, de governança de dados e de negócio.

O passivo ambiental, mais óbvio quando se fala em descarte de ativos de TI, já é de amplo conhecimento no mercado, por conta do perigo que metais tóxicos e gases de efeito estufa presentes nesses equipamentos podem gerar ao meio ambiente.

O que pouco se sabe sobre a composição desse tipo de equipamento, no entanto, é que ela é formada por metais nobres, como prata, zinco e cobre, utilizados na fabricação de diversos produtos. Segundo um estudo da Ellen MacArthur Foundation 75% de toda a energia gasta na indústria de equipamentos de tecnologia é usada na extração e refinamento de matéria-prima. Sendo assim, a economia de energia que o reaproveitamento de matéria-prima já extraída e refinada poderia trazer é enorme.

Impacto social

Apesar da constante evolução nos últimos anos, muitos brasileiros, especialmente nas classes D e E, ainda não tem acesso a computadores e internet e a todos os benefícios que a conectividade traz à vida das pessoas.

Nesse sentido, a readequação de equipamentos e a destinação para escolas, ONGs e demais instituições é uma importante iniciativa para reduzir essa desigualdade. Existem alguns programas desse tipo no país, mas ainda pouco se comparado ao total de equipamentos descartados pelas empresas brasileiras.

Governança de dados

A LGPD foi criada para garantir a segurança e a privacidade de dados pessoas de clientes e tem criado novas dinâmicas com relação à gestão de ativos de TI nas organizações. Além de regulamentar o acesso e a gestão de dados sensíveis, a LGPD criou também regras relativas à segurança e privacidade, incluindo o descarte dos dados pessoais.

Equipamentos de TI armazenam dados de diversas fontes e para diferentes finalidades, de acordo com o seu uso, inclusive informações sensíveis de clientes, por exemplo. Ainda que apresentem defeito ou que tenham sido formatados, ainda podem ser restaurados e permitir acesso aos dados que ali estão. Dessa forma, é possível pensar que esses dados podem acabar parando nas mãos de pessoas mal-intencionadas.

Secure ITAD

Neste cenário, muitas empresas têm utilizado cada vez mais serviços de Secure ITAD – IT Asset Disposition, ou em português, Destinação Segura de Ativos de TI – para fazer a correta destinação de ativos de TI com a garantia de que os dados ali presentes serão destruídos e de que o descarte será feito de acordo com as boas práticas de proteção ao meio ambiente. No Brasil existem muitas empresas que ofertam parcialmente os principais serviços de Secure ITAD, mas limitados a coleta e destruição de equipamentos de TI e em grande parte com baixo ou nenhum nível de certificação e segurança.

Já a solução da Iron Mountain, empresa líder global e com 70 anos de experiência em armazenamento e gestão de ativos físicos e digitais, não só realiza todo o processo de destruição, descarte e destinação de equipamentos, mas garante que todos os processos sigam os níveis mais altos de segurança e de certificações ambientais.

Por fim, a gestão de equipamentos eletrônicos é também uma oportunidade para que as empresas recuperem parte do investimento feito em sua aquisição. A solução de Secure ITAD da Iron Mountain também é responsável por renovar e disponibilizar os equipamentos para o mercado novamente, para que, mediante a venda por valores abaixo do mercado de máquinas novas, possam ser reutilizados.

A gestão de ativos de TI é benéfica para toda a cadeia. Para as empresas, é a oportunidade de adequar-se às leis vigentes, proteger seus dados e recuperar parte do investimento feito, enquanto o mercado se beneficia com o ciclo de reutilização desses equipamentos e a sociedade tem garantida a preservação do meio ambiente.

 

Sobre a Iron Mountain

Fundada em Nova York, EUA, em 1951, a Iron Mountain hoje é líder mundial em serviços de armazenamento e gerenciamento de informações para empresas, presente em 50 países, com 1.450 instalações. Está listada na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) com o código IRM.

A companhia armazena e protege bilhões de ativos e dados valiosos de mais de 225 mil clientes, incluindo 95% das maiores empresas do ranking Fortune 1000. Hoje a Iron Mountain tem a experiência de 70 anos para guardar e proteger as informações de negócios e soluções como Guarda e Gestão Segura de Dados, BPO em Soluções Digitais, Destruição Segura de Dados e Equipamentos de TI, Gestão de Dados em Nuvem, Insight e Analytics.

No Brasil, a empresa completa 20 anos de atuação em 2021, e está presente em sete estados e no Distrito Federal, com 38 unidades, 1.800 funcionários e mais de cinco mil clientes, nos mais diversos setores, como Serviços Financeiros (Bradesco, Caixa, Itaú, Santander), Energia, Entretenimento (BMG, EMI, Sony, Globo), Saúde (Hospital Albert Einstein, Golden Cross), Serviços (Accenture, Deloitte), Seguro, Varejo, Setor Público (Tribunal de Justiça SP, ANAC) e milhares de PMEs.

Para obter mais informações visite: www.ironmountain.com.br.

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