O próximo dia 25 de maio é uma data importante para todos os fãs de séries, filmes, games, quadrinhos e elementos da cultura pop. Nesse dia os geeks, como são conhecidos, irão postar uma foto com a sua toalha para celebrar o Dia do Orgulho Geek, ou o Dia da Toalha.
A brincadeira é uma homenagem ao autor Douglas Adams que escreveu o livro “O Guia do Mochileiro das Galáxias”, uma obra icônica da cultura pop e que entre outras coisas lembra que para pegar carona em viagens interplanetárias uma toalha é um item indispensável.
Longe do mundo da fantasia o universo geek é hoje um setor da economia que movimenta mais de R﹩ 138 bilhões no mundo todo e no Brasil é um setor que deve crescer mais de 10% apesar da crise. Esse resultado está sendo alavancado pelo setor de streaming e “entretenimento de sofá” que deu um boom no período da pandemia.
Geek como estilo de vida
Mas para o jornalista Armindo Ferreira ser geek é mais que um gosto por algo da cultura pop e sim o estilo de vida e seu ganha pão.
Hoje ele tem um blog, podcast, canal no YouTube e é parte da comunidade de criadores do Pinterest Brasil. E em todos esses canais o assunto gira em torno de tecnologia, cultura geek e games. “É uma paixão minha desde a infância e com o passar do tempo foi algo natural trabalhar falando disso. Hoje eu vivo e respiro a cultura geek”, informa Armindo que em todas as suas redes soma milhões de visualizações nos diversos canais onde atua.
Ele também faz ações de divulgação e relacionamento com grandes marcas multinacionais desse setor. “O mundo do entretenimento virou o grande centro das atenções da casa das pessoas e o meu trabalho seguiu esse caminho. Hoje com a grande concorrência no segmento de streaming, por exemplo, é natural que as marcas queiram ter mais visibilidade com esse exigente público”, explicou Armindo.
Home-estúdio como central de conteúdo
Há 3 anos o jornalista investiu pesado num estúdio em casa que funciona como uma central de produção de conteúdo, onde todos os dias são produzidas pelo menos vinte peças de conteúdos, seja textos, imagens, vídeos ou áudios para podcast.
É onde também exibe sua coleção de objetos geeks que vão desde figuras de ação colecionáveis até pelúcias, livros e HQ’s. “Não se trata de ser geek como profissão, mas ser geek e isso ter virado a minha profissão”, finaliza.