POR: Rafaela Dias – MNCOM Corporativa
A Região Metropolitana de Campinas (RMC) parece estar se recuperando mesmo que lentamente de uma das maiores crises econômicas vividas pelo País. A reflexão permanece do Dia do Trabalhador, data em que mais se debate sobre as condições de emprego dos brasileiros.
Apesar de ter fechado 2018 com a geração de 9.211 empregos com carteira assinada, ainda falta emprego para 229.220 pessoas da região, segundo levantamento da Associação Comercial e Industrial de Campinas (Acic), divulgado no começo desse ano.
Mas o McDonald’s que nos últimos três anos, gerou aproximadamente 48 mil oportunidades de emprego para jovens no Brasil, espera gerar 9.553 vagas em 2019, somente no estado de São Paulo.
Uma das recentes contratações em Campinas foi Francisca Arleiude, de 22 anos. Lia, como gosta de ser chamada, chegou à cidade após deixar o município de Rondon do Pará com o pai em busca de oportunidades. Acompanhando o primo em um processo seletivo no ano passado, conseguiu seu primeiro emprego com carteira assinada e plano de carreira.
“Eu já havia trabalhado em diversos estabelecimentos do ramo e prometi para mim mesma que não queria mais essa área. Tudo mudou quando entrei no McDonald’s. Em menos de três meses no restaurante do Parque Prado fui indicada pelo Gerente para uma promoção. Estudei e passei. A empresa é uma segunda escola para mim. Sou muito curiosa e isso me abriu as portas. Como sou apaixonada por gestão de pessoas, hoje faço parte do time de Treinadores”, diz a funcionária do restaurante da Norte-Sul, próximo ao viaduto Laurão, primeiro McDonald’s do interior do Brasil, inaugurado em 1986.
Lia conta que chegou a passar no vestibular na Universidade Federal de Goiás (UFG) no curso de matemática, mas desistiu para tentar outra vaga que não a prejudicasse na carreira dentro da rede. “Diante de tanto desemprego e da porta que me foi aberta pelo McDonald’s, vou ficar por aqui. Mas vou continuar estudando para matemática ou direito. Enquanto isso, eu me preparo para, em breve, ser promovida novamente. São muitos procedimentos, mas aqui existe muita cooperação. Só não consegue quem não quer”, afirma.
O gerente que indicou Lia para a promoção, Thiago Galigiuri, de 34 anos, também está de volta à unidade da Norte-Sul, onde começou a carreira há 18 anos. “Eu jogava bola na época. Cheguei a jogar na Ponte Preta, mas estava em busca de independência e acreditei que o McDonald’s seria essa porta. Eu lembro como se fosse hoje que ao limpar a tostadeira do pão, comentei com os colegas que um dia seria Gerente. Eles chegaram a fazer piada, mas aqui estou”, conta.
Segundo ele, a funcionária chamou a atenção pois durante os intervalos sempre estava com uma apostila na mão. “Ela estudava repetidamente cada procedimento. Sempre foi muito dedicada e mereceu esse reconhecimento”, afirma. Thiago faz a gestão de mais 80 funcionários, além de prestadores de serviço que diariamente estão no restaurante. E o Gerente ressalta a importante formação de mão de obra que a marca representa no mundo todo. “Brincamos que quem trabalha aqui tem ketchup na veia, mas certamente, em pouco tempo, um jovem que bate na nossa porta em busca do primeiro emprego, por exemplo, se torna um profissional completo, e nos orgulhamos disso”, reforça.
“No Dia do Trabalhador é importante que façamos essa reflexão, como funcionários e como gestores. O mercado ainda tem que melhorar muito e as condições de trabalho de forma geral também. Mas o McDonald’s com certeza sai na frente abrindo milhares de novas vagas e repensando sempre o plano de carreira dos seus funcionários. Somos gratos pelas oportunidades que a rede nos traz e parabenizamos todo o nosso time pela data tão relevante”, conclui.