Após um curso de enogastronomia em Roma, empreendedora teve a ideia de produzir feiras como Vinho na Vila e Sparkling Festival movimentando cerca de R$1 milhão com os eventos
POR: Mural Comunicação
Empreender no Brasil pode não ser tão fácil, mas, Larissa, empreendedora do segmento de vinhos nos mostra que é possível e nos inspira. Sabia um pouco mais sobre sua história:
Larissa Fin, teve uma educação em meio a uma vinícola na interiorana cidade de Santo Ângelo, no Rio Grande do Sul. Com sua paixão por vinhos, a gaúcha decidiu se especializar em enogastronomia em um curso em Roma, capital italiana, local onde adquiriu conhecimentos sobre a bebida. Ela, que é bisneta de italianos e integrante da quarta geração de uma família que produz vinhos, passeou por feiras locais provando vinhos regionais e teve a ideia de se lançar no mundo do empreendedorismo com um evento sobre sua paixão: o Vinho na Vila.
Quando retornou do curso ao Brasil, foram anos gerando essa ideia do negócio no segmento de vinhos. Ela trabalhava na área de marketing de um hotel, e se mudou-se para São Paulo, em 2016, para lidar com a parte comercial da vinícola familiar e ainda teve uma passagem como professora de gastronomia no SENAC no mesmo período. Mas, tinha um impasse: Ela percebia que os próprios brasileiros tinham um certo preconceito com os vinhos nacionais, talvez por eles serem mais caros e menos conhecidos.
Larissa se viu em dois desafios: o de colocar em pratica seu projeto e conseguir mudar essa mentalidade, fazendo com que vinícolas brasileiras conquistem seu espaço e seu valor no mercado.
E maio de 2016, Larissa colocou em prática o projeto que nomeou de Vinho na Vila. Mesmo com todo o apoio de sua família e de especialistas em vinho, ela ouvia de muitos que uma feira voltada apenas para vinhos nacionais não funcionaria. A empreendedora não deu ouvidos a essas vozes e promoveu a primeira edição do Vinho na Vila em agosto de 2016 no bairro Vila Madalena, em São Paulo – sem nenhum patrocínio.
“Nossa! Me lembro com carinho que a primeira edição foi um sucesso. Esperávamos 300 pessoas durante os três dias de duração, mas recebemos cerca de 5.000 visitantes. Foi incrível”, afirma Larissa. E, desde então ela não parou mais. Já organizou cerca de 8 eventos em São Paulo, com edições nomeadas de Vinho na Villa, Sparklin Festival e Mercado Criativo e realizou cinco edições no Rio de Janeiro.
Levando para cada edição, aproximadamente 12 vinícolas nacionais, com produtores SP, RJ, PR, RS, PE, BA, GO e MG), que tiveram a oportunidade de apresentar seus rótulos para degustação e venda para um público jovem de 5.000 mil pessoas, Larissa não quer parar, seus planos são levar o evento que agora também ganhou nova edição batizada de Sparkling Festival, lançada ano passado, sendo sucesso no Rio e em São Paulo. E, apresentar o evento para Minas Gerais e também para o Nordeste, e, quem sabe, no Brasil Inteiro.
“Nossa proposta é reunir pessoas de 25 a 40 anos, promovendo sempre bons eventos de vinhos descolados e acessíveis, e claro, popularizar ainda mais o consumo dos vinhos brasileiros em nosso país. Nosso evento não é só para quem já sabe tudo sobre a bebida, e também para apreciadores e interessados em aprender um pouco mais. Esperamos que possamos alcançar novos públicos adeptos do vinho”, conta a empreendedora.
Nova edição será no mês de março, em São Paulo
Nos dias 7 e 8 de março, espumantes e vinhos leves e refrescantes brasileiros estarão na Cinemateca Brasileira, em São Paulo, local que receberá o evento Sparkling Festival com um brinde às mulheres, das 11h30 às 22h. Entrada gratuita. Área de degustação, a partir de R$69, consultar lote.
Com 25 expositores de vinhos e espumantes, num local que tem a capacidade para receber cerca de 5 mil pessoas, a expectativa com o evento é um incremento de 20% nas vendas, devido ao crescimento natural do consumo de vinhos, em comparação com as edições de 2019.