A empresária Rosely Ferrante tem um fábrica de produção de camisetas, abadás e brindes em tecido há 15 anos. Fornece para todo o Brasil e com os blocos chegou a bater recorde de vendas de abadás.
POR: Empresa Rosario Medeiros Comunicação
O período que antecede o carnaval, durante e até meados de maio a produção é intensa. Este ano ela investiu em maquinário para ampliar a produção porque tudo indicava que superaria os anteriores, e no início de março com os primeiros casos de Coronavírus os pedidos começaram a serem adiados, com o decreto em São Paulo da quarentena, Rosely viu todos os pedidos cancelados e uma equipe parada. “Tomei um choque, porque fiquei sem pensar o que fazer por dois dias, fui pesquisar e todos me perguntando o que faríamos”, explicou a empresária.
Ela se recolheu em busca de uma solução já que tinha funcionários que vivem exclusivamente do trabalho que a empresa dela fornece, principalmente as costureiras: “Fui pra casa e comecei a pesquisar o que eu poderia desenvolver que fosse útil. Vi em alguns países a utilização da máscara de tecido e a partir desta ideia fui desenvolver com a equipe uma máscara que pudesse proteger mais do que estavam no mercado”.
Fez uma pesquisa minuciosa pegou tudo que estava falando sobre o assunto e até entrevistas do Ministro da Saúde, material técnico com especialistas e desenvolveu a máscara de tecido popeline com forro e elástico nas laterais. Ela é mais fechada que as que estão no mercado.
Após a peça piloto, seguindo todos os padrões de higienização e qualidade ela desenvolveu uma pequena coleção e começou a divulgar e já tem pedidos até fora de São Paulo.
Agora está na logística para as entregas e está querendo mais pedidos porque sua equipe precisa muito de trabalho. “Quando eu vi a situação eu podia ter sentado e chorado, mas eu tenho um ditado: na crise enquanto uns choram, outros vendem lenço, eu sou uma empreendedora que decidiu vender os lenços.