Temas como NFT, Inteligência Artificial e Automatização de processos foram destaque
O Metaverso, 5G, NFT, Blockchain, uso de dados e Inteligência Artificial foram os temas do domingo, dia 5 de dezembro, na comunidade empreendedora. Sua teoria e aplicação prática foram apresentadas por Florêncio Cabral Jr, CEO e cofundador da Virtus, startup especializada em inteligência artificial para PMEs, Reinaldo Washington Moraes, Pesquisador da N2 NASA e na SpaceX, e Caroline Nunes, CEO da InspireIP, em uma conversa mediada por Fabiano Nagamatsu, mentor InovAtiva e diretor da aceleradora Osten Moove.
O painel sobre Tecnologias Emergentes foi no Domingo da Comunidade do InovAtiva Experience, evento gratuito promovido pelo InovAtiva, política pública que promove um conjunto de iniciativas para promoção do ecossistema de inovação nacional. Nele, os participantes tiveram contato com vozes experientes do mercado de inovação e puderam tirar suas dúvidas sobre como as novas tecnologias, ainda desconhecidas do grande público, podem otimizar processos e facilitar os negócios para quem está com startups nas fases iniciais.
Um dos pontos altos da conversa foi sobre NFT, que é um tipo especial de token criptográfico que representa algo único. Nas palavras da CEO da InspireIP, Caroline Nunes, o NFT trouxe escassez ao universo digital – por isso será cada vez mais comum o leilão de memes, fotos e outros tipos de figuras populares da internet.
Outro momento em que a conversa engajou muito a audiência foi quando começaram a falar sobre a robotização dos processos. Florêncio Cabral Jr, CEO da Virtus, falou que um dos principais aspectos para a popularização dos robôs de inteligência artificial é o 5G e que este tipo de tecnologia já é presente em empresas de grande porte – citando o exemplo da Suzano, empresa de papel e celulose, que economizou R$ 12 milhões ao adotar um sistema de compras inteligentes.
Uma das falas de Cabral que despertou a atenção dos participantes foi a afirmação de que as startups que já começam com sistemas de automação têm mais chances de virar unicórnios (startups avaliadas em US$ 1 bilhão) e complementa: “A grande diferença entre IA e processos robóticos é que, quando se automatiza processos repetitivos, isso proporciona para a empresa uma gama imensa de novas possibilidades. Se as empresas começassem a investir mais em IA, o PIB brasileiro poderia aumentar em até 4, 5%”.
Ele ainda aproveitou que todos estavam atentos para ressaltar que a IA não é a vilã que muitos pensam e destaca os efeitos positivos na vida das pessoas: “Existe o estigma de que a IA causaria com que muitas pessoas que perdessem seus empregos, mas muito pelo contrário: eliminando o trabalho repetitivo, as pessoas terão mais tempo livre e qualidade de vida”.
Reinaldo Washington Moraes, pesquisador da NASA e SpaceX, abordou um outro lado do 5G: que ele já não é mais uma tecnologia tão distante e que, em 10 anos, é provável que essa velocidade tenha mais do que dobrado. Fã das novidades tecnológicas, ele finalizou o painel deixando um recado para todos aqueles que se consideram disruptivos: “Se você pensar como todo mundo, as coisas não evoluem. Se você acha que está sendo disruptivo o suficiente, pense no próximo passo’.
Sobre a Virtus
A Virtus Automation surgiu com o propósito de democratizar a automação de processos por meio de aplicações automatizadas e pela aplicação de Inteligência Artificial, integrando a gestão de sistemas para que as pequenas e médias empresas possam focar no que realmente importa: seus clientes.
Florêncio Ponte Cabral Jr, especialista na área de finanças e co-fundador da Virtus, é o novo CEO da empresa
Crédito: divulgação