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Tecnologia

Expectativas para 2023 – tecnologia x mão de obra qualificada: o que tem a ver com os bares e restaurantes?

4 Mins read

POR: Trevo Comunicação

Fim do ano chegando. Realizar uma retrospectiva dos pontos positivos e dos que devem ser melhorados, além de buscar as tendências de 2023, fazem parte de toda empresa que se preocupa com o escopo do seu trabalho.  As que lidam com as inovações tecnológicas  principalmente, pois devem estar atentas às novidades do mercado e fomentar a inovação em cada entrega. Trabalhando com todas as possibilidades de tecnologias para o mercado de food service, desde cardápios digitais personalizados a totens de atendimento, a XMENU, empresa startup que atende mais de 1.500 clientes neste segmento, aposta em um crescimento de 40%  no ano de 2023.

De acordo com o engenheiro de sistema e sócio da XMenu, Vagner Bertoni, o que tem sido observado no mercado como ponto a ser melhorado é a mão de obra qualificada nos restaurantes, principalmente após os dois anos de lockdown vividos. Com a qualificação da mão de obra, mais adaptação às novas tecnologias utilizadas nos bares e restaurantes.  “Nós ouvimos de forma recorrente de nossos clientes que muitos funcionários saíram do emprego formal e foram viver suas vidas de outras formas, fazer uma viagem que tanto desejavam, trabalhar de maneira autônoma, ou foram viver mais próximo da família em outros estados” afirma.

Dados divulgados no site institucional do Sindicato dos Bares e Restaurantes do Rio de Janeiro – SindRio, em outubro de 2022, afirmam que foram abertas 9.785 novas vagas de trabalho formais no setor de Bares e Restaurantes em todo o Brasil (inferior ao mês de setembro, com 13.502 postos de trabalho).  Em São Paulo, as oportunidades somaram 3.075 vagas, seguidas de 986 no Rio de Janeiro, 949  no Rio Grande do Sul e 642 em Minas Gerais.

Gabriel Cruz,  sócio-diretor dos restaurantes: Peixinho Tradicional e Peixinho Oriental, localizados em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo (desde 1974) confirma que a contratação de mão de obra qualificada está mais difícil depois da pandemia. “Temos passado pela falta de mão de obra de forma total. Durante a pandemia, muitos restaurantes tiveram que demitir muita gente e o setor de bares e restaurante são os que mais contratam mão de obra sem experiência, então, depois da pandemia, muitos se realocaram em outras funções, descobriram outras fontes de renda e alguns só querem trabalhar aos finais de semana porque podem capitalizar de outras formas durante a semana”, afirma.

Mas, o uso das novas tecnologias de atendimento em food service pode prejudicar o trabalho dos garçons, por exemplo?

“A tecnologia em food service veio para corroborar com os atendimentos que ocorrem de forma presencial, principalmente aos fins de semana, com os horários de maior pico de atendimento, pois muitos restaurantes evitam contratar garçons freelancers, muitos não  cumprem com o combinado e faltam aos extras. Hoje, quando um consumidor faz o pedido pelo seu smartphone, tablet ou totem do restaurante, esse pedido vai direto para as áreas de produção (cozinha, copa, bar, etc.) e esse pedido é armazenado na conta do cliente que fica centralizada no caixa. Na cozinha,  não  corre o risco de um engano visto que o pedido é .enviado pelo próprio cliente e a conta também pode ser fechada diretamente pelo consumidor otimizando o tempo e evitando o desgaste de espera”, acrescenta Bertoni.

Outro público que se beneficiou bastante com as novas tecnologias, os consumidores residenciais podem começar os pedidos pelas redes sociais e de lá aproveitar os cardápios online. O pedido vai direto para a cozinha do restaurante que agiliza a logística da preparação do alimento e a entrega.  “Hoje está tudo mais modernizado.  Para aquelas pessoas que preferem ficar em casa e ter um atendimento via aplicativo de mensagem, existem os robôs que estão preparados para responder cerca de 90% de dúvidas desses clientes e direcioná-lo para finalizar o seu pedido”, completa Bertoni.

Devido à pandemia, o processo de transformação digital em bares e restaurantes deu um salto e a tendência é só crescer no mercado. Hoje, o restaurante que não tem um delivery próprio, um site e uma rede de atendimento rápida e tecnológica pode ficar atrás da concorrência. Além disso, a tecnologia vem avançando e não só para o consumidor.

Utilizando os serviços tecnológicos, o fluxo de informação para os bares e restaurantes é realizado de forma mais rápida e com dados centralizados. Setores como o financeiro, logístico, atendimento ao cliente e operacional podem ser monitorados diariamente, e importantes informações como o fluxo de caixa, ticket médio, estoque, mercadorias mais vendidas, podem ser levantadas em poucos cliques.

“Com o uso da tecnologia, as coisas melhoraram muito para o dono do restaurante, desde das ferramentas que estão à mão e ajudam a acompanhar o andamento de vendas, do estoque, como em manter uma relação mais próxima com os clientes. Mas, mais uma vez a questão da mão de obra especializada é necessária e difícil de encontrar.  O garçom precisa saber trabalhar com essa tecnologia, não tem sido fácil encontrar essa mão de obra especializada. A tecnologia faz parte do atendimento, ele tem que saber como baixar um app, como digitar e isso não é só para a frente do salão, em todas as áreas do restaurante a tecnologia ficou mais presente. Na cozinha, por exemplo, o fogão tem o forno combinado, que precisa de comando na temperatura, umidade, tempo. Os funcionários precisam dessas habilidades. E, com a chegada destas pessoas de primeiro emprego fica mais difícil adequá-las às necessidades tecnológicas que são trabalhadas hoje” informa Gabriel.

Sistematizar as preferências dos clientes, instigar ações de marketing e trazê-los de volta às compras também envolvem o mercado tecnológico. Não há como duvidar que 2023 é o mercado das tecnologias no Food Service. Conheça mais da XMENU em: www.xmenu.com.br.

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