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“Faço das críticas, combustível para desempenhar da melhor maneira o meu trabalho”, diz Thiago Gagliasso em entrevista ao colunista Jairo Rodrigues

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Intitulada de ‘Cidade Maravilhosa’ em meados do século XX, decorrente de suas belezas naturais, a cidade do Rio de Janeiro é conhecida também por ter o povo mais cordial do mundo, de acordo com um estudo, publicado na revista American Scientist.

Além disso é responsável pela maior parte da produção audiovisual do país, abrigando importantes museus, centros culturais, cinemas e teatros. Sua cultura recebeu forte influência dos portugueses e dos negros desde o período da colonização. O Estado do Rio de Janeiro é ainda reduto de muitos imigrantes que chegam em busca de uma nova oportunidade de vida.

E falando em cultura recebemos para um bate papo Thiago Gagliasso, ator, influencer digital, produtor de eventos e agora Assistente de Superintendência de Artes, na Secretaria do Estado da Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro.

Thiago Gagliasso começou sua carreira de ator como protagonista na novela ‘Luz do Sol’, exibida pela Record Tv, onde também teve uma importante atuação na novela ‘Os Mutantes’ e posteriormente participou do reality show ‘A Fazenda’. Também já foi cotado para participações na Globo, o que acabou não rolando na época por ele ter decidido ficar com o reality da Record.

Como produtor de eventos ele já produziu festas super badaladas no Rio de Janeiro, como ‘Outros 500’, ‘Errejota’ e ‘Massa Funkeira’. Gagliasso está a frente também do projeto ‘Evolução’, em parceria com a Escola de Samba Beija-Flor de Nilópolis, formando atores desde o ano passado.

Durante o bate-papo ele falou sobre carreira teatral e suas atividades na Secretaria de Cultura do Rio:

Como surgiu o convite para integrar à equipe de colaboradores da Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa do Rio? 

Surgiu através de um convite do Secretário de Cultura e Economia Criativa do Estado do Rio de Janeiro, Ruan Lira.

Quais as suas atribuições dentro da superintendência?

Tenho como atribuições principais a criação de projetos de cunho criativo e cultural que estimulem a economia do Estado, a captação de recursos na iniciativa privada para execução de projetos culturais e criativos, a ajuda na execução de projetos da SECEC, o desenvolvimento e a execução de projetos que visem a interação digital da pasta com a população do Estado do RJ e a participação e apresentação de alguns eventos da Secretaria, além de outras atividades cotidianas executadas por todos os servidores.

Fora da Secretaria você atua com outros projetos sociais ou culturais? Se sim, quais são eles?  

Sim. Atuo no projeto Evolução em parceria com a Escola de Samba Beija Flor de Nilópolis, que se iniciou no ano de 2018 e formou 18 atores. O projeto continua em andamento para formar mais atores no ano de 2019.

Tenho, também, um projeto pessoal no campo do teatro, com uma peça escrita e interpretada por mim, a qual teve sua primeira edição em 2018, que foi um sucesso, e estou dando continuidade ao projeto, com a estreia da 2ª montagem prevista para o 2º semestre de 2019.

Alguns veículos de comunicação noticiaram que você foi nomeado por causa do grande número de seguidores que tem nas redes sociais. O que você achou dessas publicações?

Achei que foram notícias que buscaram polemizar a minha contratação de forma tendenciosa, descontextualizando a nota da Secretaria com o único fim de causar polêmica e vender notícia.

A sua nomeação foi bastante comentada nas redes sociais, inclusive positivamente pelos seus seguidores, porém surgiu também algumas críticas e comentários maldosos em relação a nomeação, dizendo que você foi apadrinhado, que ta ‘mamando nas tetas’ do governo, entre outras. Como você lida com essas críticas nas redes sociais?

Faço destas críticas, combustível para desempenhar da melhor maneira o meu trabalho. Ficou claro durante as eleições que muitas críticas são feitas somente por falta de respeito à opinião política contraria. Como eu declarei meu apoio ao atual governo estadual e federal, associaram a minha nomeação a este apoio, o que não tem qualquer relação. E como eu disse nas redes sociais, eu ganho pelo que eu trabalho, com objetivos e metas, se eu não os cumprir serei exonerado, sem privilégios.

No Brasil as pessoas parecem ter um certo receio com a cultura, e a arte em modo geral. Como melhorar o interesse e o acesso dessas pessoas à cultura em nosso país?  

Entendendo melhor o interesse da população e produzindo conteúdo cultural que verdadeiramente atenda a este interesse, inclusive, facilitando acesso com a utilização de tecnologia e comunicação digital. O receio existe devido ao abismo cultural e artístico cultivado nos últimos anos por quem se julgou “dono” da produção cultural e intelectual no nosso país, e se esqueceu de escutar e produzir conteúdo para atender os anseios mais populares.

Em Medellín a violência em bairros periféricos diminuiu drasticamente devido a estratégia de uso da cultura no enfrentamento da violência. No Rio de Janeiro, existe alguma ação da Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa voltada para as comunidades periféricas?  

A longo prazo o único caminho para se reduzir a violência é com cultura e educação, então, com certeza a Secretaria está empenhada em levar cultura para todos os bairros periféricos, mas não só a eles, também a todos os municípios periféricos. Inclusive, o Secretário Ruan Lira recentemente visitou inúmeros municípios nunca antes visitados por um Secretário e tem um projeto bem interessante de gabinete itinerante, que visa aproximar a pasta de cada um dos 92 municípios.

Para finalizar nosso bate papo, um ponto bastante discutido em nosso país é sobre a Lei Rouanet, de incentivo a cultura. Qual a sua opinião a respeito da Lei Rouanet, você acha que ela realmente promove, protege e valoriza as expressões culturais em nosso país?   

Primeiramente gostaria de deixar claro que não sou contra as Leis de Incentivo à Cultura, elas são essenciais para o fomento cultural e representam um percentual mínimo do PIB. Infelizmente essas Leis ficaram muitos anos sujeitas, e sendo utilizadas exclusivamente para interesses políticos e pessoais, beneficiando artistas que não precisavam, e que já eram consagrados, o que causou uma imagem muito ruim de uma ferramenta que pode ser muito util.

Após a repercussão acerca da nomeação de Thiago Gagliasso para o cargo de  Assistente de Superintendência de Artes, a  Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa emitiu uma nota oficial falando sobre a importante contribuição que o ator terá na SECEC.

“Thiago Gagliasso foi nomeado para o cargo em comissão de assistente da Superintendência de Artes dia 26 de fevereiro deste ano, com publicação no Diário Oficial do dia 28 de fevereiro. Influenciador digital com grande número de seguidores, Gagliasso está trazendo a experiência do seu canal no Youtube e perfil no Instagram para as redes sociais da SECEC. O mundo digital é uma das vertentes da Economia Criativa, setor no qual o Estado do Rio de Janeiro é o principal polo de criatividade do país, contando com mais de 99 mil postos de trabalho. Ator que também desenvolve um projeto social de formação de atores na Beija-Flor, em Nilópolis, Thiago está fazendo a interface com o mundo artístico, apresentando sugestões de parcerias para serem analisadas pela Superintendência de Artes. Na SECEC-RJ ele trabalha de segunda a sexta-feira, como os demais funcionários da pasta”.Informou a nota.

Por Jairo Rodrigues – Coluna Fama

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