- Iniciativa gratuita, disponível no site oficial da instituição, é opção de entretenimento e cultura para toda a família;
- Passeio virtual passa pelos andares de memória do histórico prédio tombado, que aborda fatos da cidade e da política monetária brasileira, além de apresentar objetos da Coleção Santander Brasil;
- GIGANTAS – uma experiência por Nonotak Studio traz making of da mostra e entrevista com os artistas
- Para completar a programação, o Destemperados transmite lives do Farol sobre o projeto Food Talks Santander: o futuro da comida.
Porto Alegre, 28 de maio de 2020 – O Farol Santander Porto Alegre, que completou um ano de atividades no último mês de março, oferece uma experiência virtual por alguns de seus ambientes. O público poderá visitar online o Espaço Memória (Galeria e Subsolo), além de conferir vídeos sobre exposição de arte imersiva GIGANTAS – uma experiência por Nonotak Studio, que tem curadoria de Antonio Curti. Lives sobre gastronomia em parceria com o Destemperados, também farão parte da programação virtual, dando continuidade ao projeto Food Talks Santander.
Assim como a iniciativa no Farol Santander São Paulo, a experiência virtual pelo Farol Santander Porto Alegre, desenvolvida também em parceria com a VR360, oferece uma opção cultural para toda a família enquanto o edifício se mantiver fechado às visitas presenciais, de acordo com as recomendações das autoridades. Já os materiais de Nonotak foram desenvolvidos pelo curador e os artistas. Para realizar a visita online, basta acessar o site: https://www.
Roteiro – Experiências virtuais Farol Santander Porto Alegre
Espaço Memória (Galeria)
O percurso conta sobre a fundação da cidade, a Praça da Alfândega, as pessoas e a história do banco. Usando a água como ponto de partida e origem histórica, a linha do tempo parte do fundo do Rio Guaíba para a Terra, no processo de aterramento da região.
O espaço aborda a natureza diversa conhecida em Porto Alegre por seus túneis verdes e as miscigenações dos povos, com a chegada de imigrantes de diversos locais do Brasil e do Mundo.
Espaço Memória (Subsolo)
O Espaço Memória, no Subsolo do histórico edifício, conta com um importante acervo de numismática do Rio Grande do Sul, onde o público encontra uma analogia entre as moedas “oficiais” e “não oficiais” que circulavam na região, assim como os dois lados da moeda, o famoso “cara ou coroa” conhecido no mundo todo.
Nas laterais da sala, o ambiente apresenta a evolução da moeda oficial do Estado Brasileiro, junto à difícil tarefa de equilibrar inflação e emissão sobre a técnica de impressão em cédulas da época.
Outros espaços do Farol Santander Porto Alegre que podem ser visitados virtualmente são o Grande Hall, o Cine Farol Santander, o Valkiria Café no Cofre e o Restaurante Moeda.
GIGANTAS – uma experiência por Nonotak Studio
Na experiência virtual relacionada à última exposição que esteve no Farol Santander Porto Alegre, o público poderá conferir vídeos que contemplam a criação da obra-performance Gigantas V.1, desenvolvida pelo duo franco-japonês Nonotak Studio, com curadoria de Antonio Curti. Os vídeos contam com entrevistas dos artistas e making of da instalação.
Destemperados
A busca por inspiração, a troca de ideias e o entendimento sobre quais serão os próximos passos da gastronomia são importantes iniciativas para superar o difícil cenário que estamos vivendo. Por isso, Santander e Destemperados continuam juntos e apresentam o Food Talks Santander: O futuro da comida. Por meio de lives gravadas também do Farol Santander, a série de conteúdos especiais tem como objetivo fomentar o empreendedorismo e discutir quais serão os novos caminhos a serem seguidos por chefs, donos de restaurantes e apaixonados por comer e beber bem. O conteúdo estará disponível no IGTV do Destemperados, no Instagram, @destemperados. A primeira programação acontece no dia 03 de junho (quarta-feira), com participação da nutricionista Priscila Sabará.
Farol Santander Porto Alegre
O Farol Santander, centro de empreendedorismo, cultura e lazer em Porto Alegre completou, em março de 2020, um ano de atividades.
No período, recebeu quatro exposições de artes visuais: “Roda Gigante – artista Carmela Gross”, “Saramago – os pontos e a vista”, “Estratégias do Feminino” e “GIGANTAS – uma experiência por Nonotak Studio”; exibiu 15 programas especiais no Cine Farol Santander, com destaque para a mostra “Cinema Atual Espanhol”; realizou encontros relevantes, como com o filósofo francês Luc Ferry e debates sobre moda e gastronomia.
O Farol Santander Porto Alegre também possui um Espaço Memória que traz a história da cidade, do prédio e da política monetária brasileira, além do Valkiria Café no Cofre e o Restaurante Moeda; todos concentrados no subsolo da instituição .
Vale destacar a dinâmica de eventos, que disponibilizar todos os espaços do Farol Santander para locação.
Arquitetura do prédio
Após um minucioso processo de restauração e adaptação, o prédio do antigo Banco Nacional do Comércio foi fruto do desenvolvimento industrial e comercial da cidade e acompanhou a efervescência da época situado em uma das zonas mais importantes da Porto Alegre de então: a Praça da Alfândega.
O primeiro projeto para a construção da sede bancária foi apresentado em 1919. A concorrência pública realizada então foi vencida pelo arquiteto Theo Wiedersphan, responsável por outras grandes obras arquitetônicas na capital, como o Hotel Majestic, a Delegacia Fiscal e os Correios e telégrafos — que, curiosamente, também virariam instituições culturais no futuro. O projeto vencedor previa uma edificação de grandes proporções que, além da sede do banco, contaria com um restaurante, um clube e um hotel.
A obra iniciou e teve como fiscal o agrimensor francês Hyppolite Fabre, que também havia acompanhado a construção do Palácio Piratini. Mas, por questões técnicas, econômicas e políticas, a construção foi interrompida ainda nas fundações. Ao ser retomada, ficou definido que o prédio abrigaria apenas o banco. Em 1926, Fabre, como responsável pela obra, encomendou a adaptação do projeto ao escultor espanhol Fernando Corona. O trabalho foi desenvolvido em conjunto com o construtor-escultor polonês Stefan Sobczac, colega de Corona, e as obras reiniciaram em 1927, sendo concluídas em 1931.
Em uma época em que, desconfiados, muitos ainda guardavam dinheiro debaixo de colchões, a edificação imponente correspondeu às exigências de solidez e segurança esperadas de uma instituição bancária. Os materiais davam o toque de elegância buscado pelos idealizadores do prédio: pisos, pedras ornamentais, esquadrias, metais, vidros e vitrais vieram da Europa para fazer parte daquela construção, concebida como obra de arte. A arquitetura do prédio contempla diferentes estilos e, por isso, a linguagem utilizada é denominada eclética. As fachadas seguem a estrutura e as formas da arquitetura neoclássica.
Por Marra Comunicação