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Tecnologia

FIA, Unip/Objetivo e Senac adotam tecnologias para o ensino híbrido

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Em live sobre tecnologias para o mercado de educação, representantes de instituições renomadas abordam tendências do setor e afirmam que novas plataformas de ensino continuarão sendo usadas mesmo após a pandemia

POR: midiad3

A Seal Sistemas deu início à trilogia de lives “Seal for Education”, com uma série de três debates online que abordam a aplicabilidade da tecnologia para apoiar o mercado brasileiro de educação. A primeira webinar, realizada no fim de outubro, reuniu especialistas que atuam em instituições renomadas do setor (FIA, Unip/Objetivo e Senac São Paulo).

O objetivo foi discutir a transformação digital nas instituições de ensino e como modelos educacionais podem priorizar a satisfação do aluno com base no conceito de CX (experiência do cliente), tendo em vista boas perspectivas de retorno e o incremento de receitas futuras para escolas, universidades e cursos técnicos. O debate está disponível no canal da Seal Sistemas no YouTube.

Participaram dessa primeira edição Eduardo Savarese Neto, Diretor Superintendente de Operações & Tecnologia da FIA; Marcello Vannini, CTO da Unip/Objetivo; Fernando Sátiro Pereira, CIO do Senac São Paulo; Emerson Felipe, Diretor Comercial da vertical de educação da Seal Sistemas; e Wagner Bernardes, CEO da Seal Sistemas. A moderação foi realizada por Denise Lefol, Diretora de Marketing e E-commerce da Seal Sistemas.

“Esta é uma grande oportunidade para falarmos sobre a forte tendência de digitalização dentro de um segmento tão estratégico para o crescimento e o futuro do Brasil. Como integradores de tecnologias, passamos a investir no mercado educacional de forma definitiva com a criação de uma vertical específica para o setor, dando apoio à expansão do ensino híbrido. Queremos aproximar as instituições de ensino brasileiras do que há de mais avançado em novas tecnologias”, afirma Wagner Bernardes, da Seal Sistemas.

Segundo Eduardo Savarese, a FIA investiu em transformação digital antes mesmo da pandemia, incluindo salas de aula telepresenciais dotadas de recursos como internet de alta velocidade e redundância de servidores. Mas o objetivo era ir além do hardware e do software. Foi implementado um novo mindset digital em todos os segmentos da instituição, com foco na transformação do negócio. Um exemplo foi a criação da FIA Online em parceria com uma das principais edtechs do mercado, dando origem ao lançamento da plataforma de ensino online com alcance em todo o território nacional.

Desafio pedagógico

Marcello Vannini, da Unip/Objetivo, afirma que o processo de transformação digital na instituição teve menos relação com tecnologia do que com outros fatores estratégicos e operacionais que afetaram a empresa e suas áreas de negócios. Segundo o executivo, durante a pandemia, a instituição conseguiu oferecer ensino online com eficiência devido ao seu know-how de 16 anos de operação do EAD, sempre com o apoio da tecnologia.

O maior desafio, diz, foi na parte pedagógica. “Foi necessário mudar o mindset de muitos professores espalhadas pelo Brasil. Essa foi a verdadeira transformação digital: tornar os docentes capazes de oferecer uma boa aula ao vivo, não apenas ficando na frente de uma câmera”, explica Vannini. Para isso, os professores abraçaram os novos recursos digitais adotados pela instituição. Como efeito prático, houve uma evasão de alunos muito menor do que o esperado tanto no colégio quanto no ensino superior.

Fernando Sátiro, do Senac São Paulo, também apontou que o investimento em plataformas de comunicação unificada já havia sido iniciado antes da pandemia, visando facilitar a convivência organizacional entre alunos e docentes mesmo na modalidade a distância. Com a necessidade de distanciamento social, a instituição implementou uma plataforma tecnológica para viabilizar que as aulas fossem transmitidas ao vivo, permitindo o acompanhamento remoto por todos os alunos.

“Embora não tenha sido fácil escolher uma plataforma colaborativa, em cerca de 15 dias toda a operação já havia migrado para esse novo sistema, fruto de um trabalho que integrou diversas áreas, como RH e corpo docente. Superamos o desafio de realizar a inversão da sala de aula, ou a ‘exponencialização’ da educação”, afirma Sátiro. Segundo ele, os alunos receberam bem a nova plataforma, que continuará sendo utilizada mesmo depois da pandemia e a retomada das aulas presenciais.

Modelo ‘omniclass’

Savarese pondera que houve muita reflexão sobre os modelos adotados, já que era preciso ir além da solução imediata e olhar também para o futuro. Na FIA, as aulas continuarão sendo transmitidas ao vivo de forma síncrona. “O modelo anterior de aulas exclusivamente presenciais nunca mais será o mesmo. Os novos modelos repensados vão determinar o futuro e a sobrevivência das instituições de ensino”, diz.

Ele lembra que a FIA e outras instituições têm pensando no modelo “omniclass”, que dá ao aluno a possibilidade de escolher como deseja assistir às aulas – seja presencialmente ou a distância, o que pode variar conforme a rotina de cada estudante. Apostar somente em um modelo ou formato e impedir a inovação não é mais uma escolha acertada.

Para Vannini, a pandemia abriu uma janela para que um novo modelo de ensino híbrido seja discutido. O que garantirá o sucesso desse modelo, diz, não é a questão tecnológica. “Estamos experimentando o formato híbrido, mas não necessariamente chegamos a um novo modelo de negócios definitivo para o setor educacional. A partir de agora é necessário discutir quais transformações precisam ser feitas no modelo pedagógico, já que elas já estão acontecendo pelo viés tecnológico. Essa discussão se torna mais rica quando chega ao core business das instituições de ensino”, destaca.

Emerson Felipe, da Seal Sistemas, afirma que o mercado já dispõe da oferta de ferramentas adequadas para apoiar não apenas o avanço tecnológico em escolas e universidades, mas também uma mudança para um mindset digital.

“Todos concordamos que a tecnologia é só uma parte desse processo de transformação digital. São vários fatores a serem levados em conta, incluindo infraestrutura, segurança e questões culturais e organizacionais. Atuamos de forma consultiva para entender essas necessidades e desenvolver projetos específicos. Passado esse primeiro momento de degustação de tecnologias, é chegada a hora de avançar para a consolidação de um novo modelo de ensino híbrido”, explica o executivo.

A próxima live da trilogia da Seal Sistemas está marcada para 11 de novembro, às 18h30, e terá como tema: “Como a AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem) tem se mostrado uma Nova Metodologia de Ensino Eficiente”. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas nesse link.

Sobre a Seal Sistemas

A Seal Sistemas é a maior integradora de soluções de mobilidade do Brasil e atua há mais de três décadas no mercado de computação móvel e captura automática de dados, dando suporte à construção de uma relação de confiança entre o usuário final e mais de 2.000 empresas que integram a sua carteira de clientes dentro e fora do Brasil. Com a missão de apoiar a transformação dos negócios em linha com as mudanças do mercado de consumo, a Seal Sistemas desenvolve e implementa soluções completas de mobilidade e automação para toda a cadeia de suprimentos, em mercados como varejo, indústria, logística e saúde. Seu amplo portfólio conta com tecnologias avançadas como IOT, ESL (etiquetas eletrônicas de prateleira), Voice Picking (coletores de dados por comando de voz), middleware Kairos Warehouse e software para automação de chão de lojas Kairos Store, além de soluções tradicionais para captura automática de dados, como impressoras, leitores de código de barras e infraestrutura para redes sem fio locais e metropolitanas. Mais informações: seal.com.br

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