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Após a última alteração promovida pela Petrobrás no dia 27 de janeiro, quando a empresa anunciou elevação de 5,05% no preço da gasolina, a Ativa Investimentos continuou monitorando de perto os preços e acaba de rodar os modelos de defasagem.
Mesmo considerando a forte valorização do real nos últimos dois dias (que traz sinal negativo para a equação), a corretora disse que observar a elevação no preço da gasolina no Golfo, assim como no 1º vencimento da gasolina. Tais movimentos ainda pressionam a Petrobras a promover nova elevação nos preços, e no melhor modelo sugere espaço para alta de 12% por parte da empresa no curto prazo.
“Evidentemente que alta dessa magnitude, se ocorrer, deverá ser parcelada, mas destacamos que hoje trabalhamos com tal potencial. Outra premissa que deve ser apontada é a hipótese de que a margem da companhia permanecerá constante desde o último reajuste”, explica Guilherme Sousa, economista da Ativa Investimentos.
Em função da cadeia, a Ativa Investimentos estima que tal magnitude de reajuste na refinaria afetaria as bombas apenas na segunda quinzena de fevereiro, com grande parte do impacto no IPCA de março.