Expectativa é que números continuem altos mesmo após a maioria da população estar vacinada contra a Covid-19
Comércio online cresceu mais de 72% no primeiro tri de 2021
Empresas especializadas em armazenamento investem em maquinário, ampliam área fabril e investem na melhoria de processos
POR: Trevo Soluções em Comunicação
A pandemia da COVID-19, em 2020, mudou radicalmente os rumos da economia brasileira, com o aumento da inflação, o crescimento do desemprego e a queda do PIB. Mas, apesar da grave crise econômica em muitos setores, as empresas que adotaram o e-commerce constataram um aumento importante nas vendas. Segundo dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ACComm), no primeiro trimestre de 2021, o comercio online teve alta de 72,2% em relação ao mesmo período do ano anterior no Brasil. O isolamento social foi o principal fator para essa mudança no hábito de consumo dos brasileiros, e a tendência é que esse número aumente ainda mais até o final do ano.
Para atender a essa crescente demanda no mercado, muitas empresas que investem nas vendas pela internet sentiram a necessidade de ampliar seus estoques. A Engesystems, que vende soluções de armazenamento e logística, logo percebeu essa mudança. Atendendo a clientes como Magalu, Mercado Livre, Via Varejo e Petrobrás, a empresa viu a demanda por equipamentos de armazenagem aumentar significativamente. “Em 2020 estima-se que o salto foi de 68% nas vendas eletrônicas na comparação com 2019. Então a demanda por equipamentos é relacionada com o aumento de unidades de distribuição dessas empresas, visando aumentar sua velocidade de entrega.”, explica Tania Luiz, sócia da Engesystems.
A busca por novas e eficientes formas de armazenamento de produtos levou a Engesystems a otimizar sua fabricação, a fim de oferecer as melhores soluções para seus clientes. Segundo Bernardo Luis, também sócio da empresa, foram necessárias algumas mudanças. “Investimos em máquinas mais produtivas e modernas, ampliamos a área fabril, contratamos consultoria para melhoria dos processos e implementamos princípios do Lean Manufacturing na produção.”
Especialistas esperam que os números de e-commerce continuem altos mesmo após a pandemia. “O crescimento do e-commerce não deve diminuir, o hábito de comprar pela internet foi criado e é um legado da pandemia. De acordo com algumas pesquisas, 94% dos brasileiros que compraram em lojas online em 2020 pretendem continuar comprando, mesmo após a pandemia. A tendência é o mercado continuar aquecido, mesmo que em um menor patamar.”, comenta Tania, que espera um crescimento de pelo menos 10% na Engesystems em 2022.