
*Por Laura Porto – Administradora, Mentora Organizacional e Escritora
Entre a vida e a morte, a única certeza é: viver e morrer.
O processo entre a vida e a morte é o que torna tudo mais real, dramático, superado — ou envolto por um ar supremo de uns pingos de felicidades.
É no meio desse processo que as experiências acontecem, os amores são vividos (e às vezes perdidos), e as desilusões se fortalecem como ervas daninhas.
Mas é também nesse meio que experimentamos tudo o que nos torna humanos — e onde deixamos nossa marca.
Ou não, é claro… No auge de tentar entender — ou pirar com — o motivo da nossa existência, por que vivemos, por que estamos aqui ou acolá, nos surpreendemos com tantas e tantas dúvidas que se torna fácil criar todo tipo de mecanismo de sobrevivência.
Entre a vida e a morte é onde a mágica acontece…
Inúmeros escritores já falaram sobre isso, tentando desesperadamente motivar o sentido da vida e o quanto podemos aproveitar uma existência cheia de coisas boas — e ruins também.
Todos tentam nos convencer de que viver é o melhor caminho, que mesmo com tantos desafios, a vida ainda vale a pena.
Sim, eu sou desse time também.
Tenho a nítida percepção de que o processo de viver é, sem dúvida, a melhor escolha.
Independente de tudo o que torna essa vida extraordinariamente louca, sensata e cheia de incertezas: viva!
Sou do time que acredita que, mesmo que nossas escolhas nos levem a caminhos difíceis, sempre haverá a chance de novas escolhas — diferentes — capazes de mudar o rumo de uma história, uma emoção, um fato.
Sou do time que acredita que tudo tem um propósito, uma forma de movimentar o mundo e de construir novas possibilidades.
Sempre haverá dúvida sobre o que fazer, como fazer, o que escolher, o que pensar, o que abraçar, quando sorrir e quando chorar.
Sempre haverá dúvida sobre como agir, como falar, como seguir.
Há dúvidas em todos os lugares, em todos os momentos, em todas as estações do ano.
Então, no meio de tantas dúvidas… só viva!
Na dúvida, só vai!
Só viva!