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Negócios

O consumidor mudou; como isso influencia o varejo físico?

3 Mins read

Por Ricardo Fiovaranti

Não faltam dados, pesquisas e estudos que comprovam a mudança de hábitos do consumidor brasileiro ao longo do tempo. Era uma situação já percebida em muitos setores, mas que se acentuou com a chegada do novo coronavírus. Com tantas mudanças evidentes, a questão mais importante agora não é saber as principais transformações ocorridas nas pessoas, mas como as empresas estão se readequando a elas. Ainda que esteja evidente essa nova realidade no mundo dos negócios, poucos varejistas conseguiram assimilar essas tendências em suas rotinas. O primeiro passo para isso é entender os impactos mais importantes no setor. Confira:

1 – Aposta em canais digitais 

A digitalização do varejo físico não chega a ser novidade – era algo em curso há alguns anos. Contudo, a pandemia de covid-19 acelerou o processo de tal forma que, atualmente, é praticamente inviável não disponibilizar algum canal digital para vendas e relacionamento com os consumidores. Não se trata apenas de montar uma loja virtual ou vender por WhatsApp, mas também ter uma estrutura orientada às soluções digitais, automatizando processos e possibilitando novos recursos no dia a dia.

2 – Análise contínua de dados 

A transformação digital do varejo também acabou com o “achismo” na tomada de decisão de qualquer negócio. Até pouco tempo atrás, era comum encontrar empreendedores que respaldavam suas estratégias apenas de acordo com suas ideias, crenças e experiência de vida. Não são apenas os hábitos dos consumidores que mudaram, mas a própria forma de fazer negócio. Assim, é fundamental que o profissional tenha à disposição diversos relatórios com dados e insights relevantes ao negócio, decidindo o que é melhor para o crescimento da empresa em cima de um cenário real e palpável.

3 – Elaboração de indicadores do estabelecimento 

Essa tarefa de analisar dados e de extrair insights também exige preparação. As informações são importantes para a gestão de qualquer organização, sem dúvida, mas elas sozinhas dizem pouco. Para obter inteligência, é necessário criar indicadores próprios para o estabelecimento a partir dos dados coletados. É possível conferir o desempenho de campanhas de marketing, a eficácia das vitrines e a tão sonhada taxa de conversão. Basta processar e cruzar todas as informações com o apoio de soluções tecnológicas próprias.

4 – Compreensão da experiência do consumidor  

Tática comum no comércio eletrônico, a compreensão da jornada e da experiência do consumidor também se tornou uma necessidade estratégica a partir da pandemia de covid-19. Com restrições para aglomeração e o próprio receio com a doença, as pessoas esperam que as marcas possam oferecer aquilo que elas buscam e desejam. A partir da análise de atratividade das vitrines e do próprio caminho que os clientes fazem no estabelecimento, é possível elencar pontos interessantes sobre as preferências do público.

5 – Performance da equipe e da própria loja 

Por fim, com dados em mãos, análises detalhadas e apoio de soluções tecnológicas, o gestor tem a obrigação de conferir o desempenho da sua equipe de colaboradores e também do próprio estabelecimento. Relatórios com fila do caixa, fluxo de passantes e entrantes e mapas de calor indicam pontos de melhoria a serem feitos na loja e servem de orientação para treinamentos e capacitação dos profissionais. Afinal, a partir do momento que se preveem os horários de pico e de maior movimentação, fica mais fácil orientar e coordenar a equipe de vendas e de atendimento.

* Ricardo Fiovaranti é CEO da FX Data Intelligence, empresa especialista em visão computacional dirigida por IA, fornecendo insights estratégicos para o varejo – e-mail: fx@nbpress.com 

Sobre a FX Data Intelligence   

A FX Data Intelligence é uma plataforma SaaS que fornece dados inteligentes para o varejo por meio de visão computacional dirigida por inteligência artificial. A empresa combina as informações coletadas na loja, como as características do fluxo, jornada de compra, tempo de fila, com outros dados como vendas, atratividade das vitrines entre outros KPIs definidos pelos clientes. Dessa forma, o varejista consegue identificar a eficiência da operação, melhorar o investimento em marketing para aquisição de novos clientes e potencializar a gestão do time de vendas, tudo isso com foco na melhoria da performance do negócio. Criada em 2015, faz parte da HiPartners Capital & Work, grupo de empresários e investidores que investe em soluções disruptivas para o varejo. Para saber mais, acesse: www.fxdata.com.br   

 Crédito: divulgação 

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