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Tecnologia

O debate sobre as consequências e os avanços da inteligência artificial no trabalho humano

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Especialistas afirmam que essas aplicações podem transformar a forma como trabalhamos e desempenhamos nossas atividades”

POR: Andrey Lopes

As aplicações de inteligência artificial vem ganhando espaço cada vez mais no dia a dia, e com isso, é natural que surja também questionamentos: “Por fim, essa tecnologia vai substituir os seres humanos?” Especialistas afirmam que essas aplicações podem transformar a forma como trabalhamos e desempenhamos nossas atividades.

Publicado em 2023, o relatório do grupo financeiro Goldman Sachs estima que a inteligência artificial capaz de gerar conteúdo pode fazer um quarto de todo o trabalho realizado por seres humanos hoje em dia. Segundo esse mesmo relatório, 300 milhões de empregos podem ser perdidos para a automação em toda União Europeia e nos Estados Unidos. Mas, nem tudo são más notícias. Os especialistas fazem uma ressalva: ainda existem coisas que a Inteligência Artificial não consegue fazer – tarefas que envolvem qualidades evidentemente humanas, como o pensamento criativo e a inteligência emocional.

“Na minha opinião, a transformação que a Inteligência Artificial vai trazer é a maior desde que a humanidade existe. Ponto. Isso não significa que eu seja um ‘cego entusiasta’, mas devemos nos atentar que não é especulação, é fato. A minha sugestão inicial é que não importa o que você faça, qual seja sua profissão, inicie imediatamente um estreitamento junto a estas ferramentas. Não há possibilidade de escaparmos do futuro”. Quem fala sob as aspas é Lucas Atanazio Vetorasso, CEO da ATNZO Franchise Co., líder de mercado com negócios espalhados pelo mundo todo.

O ChatGPT da OpenAI é um dos chatbots mais populares e avançados disponíveis hoje. Alimentado por um grande modelo de linguagem (LLM) chamado GPT-4, como você já sabe, o ChatGPT pode conversar com usuários sobre vários tópicos, gerar conteúdo criativo e até analisar imagens! Mas e se o ChatGPT pudesse fazer ainda mais? Se pudesse alcançar a inteligência artificial geral (agi), a capacidade de entender e executar qualquer tarefa que um ser humano possa?

“A revolução dos movimentos de Inteligência artificial se mostrou inclusive no mercado mundial. O OpenAi fez o Google perder trilhões de valor, por exemplo. Há muito ainda por vir, mas a autorreprodução dos GPTs por exemplo e a capacidade de ensinamento de versões anteriores às atuais mostra que, em três anos, a versão será mais ‘inteligente’ que qualquer ser-humano. Ou seja, em termos de negócios, ou entra-se no jogo utilizando-as como ferramentas ou, em breve, talvez não tão breve assim mas na mudança de geração, haverá exclusão de classes, inclusive e isto é claro como a luz do sol”, comenta Atanazio.

A OpenAI sempre defendeu o uso responsável e ético da IA, e isso continuará sendo uma prioridade com o GPT-5. Espera-se que a OpenAI implemente salvaguardas e controles mais rigorosos para evitar o uso indevido do GPT-5. Além disso, com o aumento da capacidade da IA, questões de privacidade e segurança também se tornarão ainda mais importantes.

Em uma matéria publicada pela BBC News, uma das categorias protegidas é a dos empregos que exigem relações interpessoais sofisticadas. Um exemplo claro disso é os enfermeiros, consultores comerciais e jornalistas investigativos. “É claro que gera-se pânico, até minha última fala pode ser assim considerada, mas a intenção é aprendizado da disrupção e utilização dela a nosso favor. Não acredito que a humanizado ou qualquer capital humano seja desnecessário, mas ele deve se aliar às ferramentas, sempre foi assim. Desta vez não apenas de maneira braçal, mas intelectual também”, disserta o CEO.

A implementação de sistemas de IA pode ser cara e exigir expertise especializada, o que pode criar muitas barreiras para entrar em empresas menores e em países em desenvolvimento. Com a Inteligência artificial coletando e processando grandes quantidades de dados dos clientes, surge a preocupação com a privacidade e a segurança de tais informações.

Embora essa implementação da inteligência artificial (IA) possa automatizar algumas tarefas e melhorar a eficiência em várias áreas, o trabalho humano não será descartado. Afinal, a criação, manutenção e aprimoramento desse sistema requerem habilidades exclusivamente humanas.

Atanazio finaliza “Em meu ponto de vista, há algo insubstituível: a alma humana. Sempre haverá um espaço em branco de desinteligência na artificialidade quando o assunto for este.”

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