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O FATOR HUMANO NA PREVENÇÃO À FRAUDE

3 Mins read

POR PIAR COMUNICAÇÃO 

O avanço constante da tecnologia permite que diversos novos sistemas e serviços sejam criados de forma rápida e eficaz. E as soluções antifraude fazem parte desse cenário. Elas têm evoluído em um ritmo acelerado que é influenciado pelas inovações, mudanças de comportamento dos consumidores e ainda por meio das cada vez mais intensas tentativas de golpes realizadas por criminosos virtuais.

Frequentemente saem na mídia notícias de vazamento de dados e ataques à sistemas, o que traz grande vulnerabilidade para o negócio de vendas no geral. Além disso, diante dos novos métodos de pagamento, os fraudadores se deparam com ainda mais alternativas que possibilitam a criação de novas formas de ameaças digitais.

E, se pensarmos que as compras realizadas no digital são maioria atualmente, como apontam dados divulgados pela Mastercard SpendingPulse, mostrando um aumento de 75% no e-commerce em 2020 em comparação com o ano anterior, fica ainda mais clara a importância da adoção de ferramentas capazes de ajudar na detecção e impedimento de fraudes.

Dentre as opções disponíveis, é possível optar pela revisão manual e/ou automatizada dos pedidos de compras. Ainda que cada uma tenha suas particularidades e seja realizada de forma diferente, ambas são essenciais para garantir o sucesso do serviço. Porém, justamente devido ao progresso tecnológico, muitos comércios acreditam que já não há necessidade de contar com a análise humana, alegando que ela é menos efetiva do que a executada por meio de inteligência artificial e machine learning.

Pensando nisso, a Konduto, empresa de antifraude para pagamentos online, listou quatro aspectos que mostram a relevância do fator humano na prevenção à fraude. Confira:

  • Por que ela é tão importante?

Quando há o direcionamento de todos os pedidos para a IA, há sempre o risco daquele sistema não estar totalmente preparado para determinados tipos de ataque – ainda mais levando em consideração que os fraudadores testam novas formas constantemente. “Ser automatizado não garante que seja de fato eficiente”, comenta Márcio Souza, gerente de prevenção à golpes da Konduto, e complementa: “Por isso é tão importante que haja a validação humana em algumas situações. A realidade é que ela funciona como uma alternativa complementar às soluções automáticas, pois há certos detalhes do comportamento do consumidor e até dos dados apurados inicialmente, na criação dos perfis, que são enxergados com mais precisão pelo olhar humano”.

  • Em que momentos é preferível optar por ela?

Para o especialista, o que deve passar pela análise manual é basicamente aquilo que a máquina não consegue ou tem dificuldade de fazer a leitura. “Há uma zona cinza que a inteligência artificial não é capaz de entender completamente”, conta. Além disso, é importante observar o mercado no qual aquele negócio está inserido, pois alguns segmentos têm mais fôlego para lidar com esse tipo de revisão, que levam um pouco mais de tempo e podem se beneficiar muito dessa possibilidade de examinar a compra com mais cautela, enquanto outros precisam que seja feita muito rapidamente.

  • Como torná-la mais eficiente?

“Acredito que o primeiro passo é racionalizar e perguntar onde exatamente ela está sendo insuficiente. É na velocidade? Na relação com os clientes? Depois de estabelecer esses pontos, é possível entender melhor o que fazer para que ela atenda às necessidades de forma mais efetiva”, observa Márcio.

De forma geral, para que ela consiga desempenhar bem a sua função, precisa que a base de dados esteja atualizada com todas as informações necessárias para realizar a checagem junto aos consumidores fáceis de acessar. “Dependemos dos dados e também do domínio das ferramentas por parte de uma equipe especializada capaz de fazer essa leitura e atuar de forma ágil”, finaliza.

  • Qual o futuro da revisão manual?

Após a pandemia de covid-19, os consumidores passaram a realizar compras online com mais intensidade e muitas empresas tiveram que desenvolver e melhorar seus e-commerces. E os números do mercado apontam que essa tendência vai continuar, portanto é essencial que o comércio eletrônico utilize a revisão manual, independente do segmento, e que ela coexista com a automatizada. “O futuro não será muito diferente do que já está sendo feito, a loja online deve continuar expandindo e a avaliação humana vai precisar seguir se aprimorando, se reinventando e buscando soluções disruptivas para ganhar escala e acompanhar esse crescimento”, finaliza o gerente de prevenção à fraude da Konduto.

Crédito: divulgação

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