Especialistas falam da importância dos EPIs e da higiene do ambiente
POR: Tuddo Comunicação
Os profissionais de beleza estão dentre os trabalhadores mais impactados pela pandemia. Por todo o país, salões de beleza foram obrigados a fechar suas portas por mais de 100 dias. Viram suas fontes de renda sumirem de um dia para o outro e precisaram se reinventar. Tiveram que aprender a usar as redes sociais e pensar em alternativas para não fechar seu negócio.
O Coronavírus mudou a forma de trabalho dos profissionais e todos tiveram que se adaptar a esse novo cenário.
“Com base na pesquisa realizada pelos alunos do último semestre do Curso de Estética da FAM (Centro Universitário das Américas), foi observado que o mercado da estética regrediu de 10% a 15% durante o período de isolamento, mas que, apesar da queda, ainda assim os profissionais dessa área conseguem se sobressair e inovar os seus métodos estando presente na vida do cliente. Conforme as pessoas passam mais tempo em casa, começam a desenvolver mais cuidados consigo mesmo e procuram métodos de autocuidados, é onde os profissionais, clínicas de estética conseguem investir”, afirma Silmara Macri, Coordenadora do curso de Estética da FAM.
O setor redobrou as medidas de segurança para atender o cliente de forma segura. Confira os protocolos adotados:
– USO DE EPIS: São itens indispensáveis para bloquear a transmissão do coronavírus: luvas, máscaras, toucas descartáveis, óculos de proteção, jaleco e calçado fechado. Entre um cliente e outro é recomendado lavar muito bem as mãos;
– Cuidados na Clínica: é imprescindível que o ambiente esteja o mais limpo possível para diminuir o risco de contaminação. Para isso, deve-se usar álcool 70% para assepsia de materiais e bancadas de trabalho;
– Esterilização de Material:
Produtos: usar materiais devidamente limpos e assépticos ou descartáveis, tendo cuidado para retirar o produto da sua embalagem;
– Maca: antes de fazer a troca do lençol descartável, deve-se aplicar álcool 70% na superfície da maca;
– Equipamentos: com um algodão umedecido com a solução antisséptica, friccionar por no mínimo 30 segundos por toda a extensão do acessório que entra em contato com a cliente (eletrodos, manoplas, canetas etc.);
– Lavagem das Mãos: é importante a assepsia das mãos do cliente antes de iniciar o tratamento para evitar contaminação;
Para Ailton Santos, professor do Curso de Estética da FAM, manter uma boa imagem em relação à biossegurança na atuação profissional funciona como um diferencial para o esteticista, que reforça o seu compromisso com a saúde do cliente e o seu próprio bem-estar.
“É possível sair mais forte dessa situação, reforçando cuidados com os clientes e profissionais, seguindo as normas da biossegurança, se moldando às novas mudanças, e buscar maneiras de se adaptar à situação para obter ótimos resultados”, conclui o professor.
crédito da foto: Laboratório FAM