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Gastronomia

Pesquisa da Takasago aponta que consumo de confeitos aumentou durante a pandemia

3 Mins read

Segundo a empresa, a ansiedade gerada com a situação e o maior tempo em casa colaboraram para os resultados

POR WGO COMUNICAÇÃO

A pandemia da Covid-19, que chega ao 18º mês em setembro, trouxe consigo o chamado “novo normal” por alguns, com mudanças significativas na rotina e nos costumes da população. O home office, por exemplo, se tornou tendência, aumentando o tempo médio das pessoas dentro de casa, isso, claro, somado ao medo de aglomerações. E esta realidade é a principal responsável pelo aumento de consumo de confeitos neste período, segundo pesquisa da Takasago, uma das cinco maiores empresas de aromas e fragrâncias do mundo, com operação em 27 países, incluindo o Brasil.

A empresa entrevistou 199 consumidores, sendo eles homens e mulheres, entre 25 e 55 anos, de todas as regiões do Brasil, e constatou que 44% deles aumentaram muito o consumo, enquanto 36% afirmaram ter tido uma pequena alta. Dentre os entrevistados, 31% confirmaram que a ansiedade foi um dos principais fatores para passarem a “comer mais”.

“Os confeitos são uma busca de sensação de prazer, pois ativam a serotonina, que é o neurotransmissor responsável pelo humor. A indicação é ter outras fontes de alimentos saudáveis para auxiliar na ativação, como triptofano, encontrado no cacau, feijão, alimentos ricos em proteína; e oleaginosas, que ajudam a produzir a serotonina, conhecida como o hormônio da felicidade”, explica a nutricionista Daniele Cambuí, do Vera Cruz Hospital.

E os números relacionados aos momentos de consumo ratificam o “fator casa” como uma causa primordial para a tendência: 50% dos participantes da pesquisa consomem confeitos enquanto trabalham ou estudam, enquanto 49% utilizam como sobremesa. Também 49% afirmaram que comem para relaxar, distrair ou quando estão em casa sozinhos.

Entre os principais representantes desse ramo alimentício estão os confeitos de chocolate, mais lembrados entre os entrevistados (69%), goma de mascar sem açúcar (60%), balas duras ou pastilhas (55%), balas mastigáveis de gelatina ou goma (47%), goma de mascar de bola (37%), pirulitos (31%), balas toffee (28%) e marshmallow (24%).

“A maioria dos consumidores que participou da pesquisa relatou que o fator psicológico durante a pandemia influenciou muito esse consumo. Na busca de alívio da tensão, diminuição da ansiedade e concentração, fatores vividos intensamente neste período, acabaram por procurar mais as guloseimas que tinham em casa para ajudar a relaxar um pouco”, relata Rafaela Bedone, Head de Marketing, Consumer Insights e Pesquisas de Mercado para Aromas na Takasago.

Esse dado foi confirmado na pesquisa que mostra como a questão psicológica refletiu nesse aumento através dos benefícios procurados pelos entrevistados ao consumir os confeitos: 65% deles buscam alívio para o estresse, enquanto 57% veem uma forma de relaxar. Outros 51% querem energia e, por fim, 43% procuram alimentar o sistema cognitivo e manter o foco.

“O aumento não foi somente em doces, mas na alimentação no geral. As pessoas têm consumido muito mais nessa pandemia. Tendo como exemplo o chocolate, existe aquela ‘máxima’ de que ele traz felicidade, mesmo que, em excesso, possa trazer prejuízos para a saúde, como aumento de peso, diabetes, entre outros. Mas para aquele momento de ansiedade ou de tédio, ele traz uma sensação de alegria momentânea”, explica Roberta Von Zuben, psicóloga do Vera Cruz Hospital.

Sobre a Takasago
Fundada no Japão há 101 anos, a Takasago é uma das cinco maiores empresas de aromas e fragrâncias do mundo, com operação em 27 países. Destaca-se pela criação de soluções de aromas e fragrâncias exclusivas e customizadas, com emprego de alta tecnologia e patentes próprias. Além disso, sustentabilidade está em sua tradição desde a fundação, em criações com foco em “Green Chemistry”, não só pensando nos níveis de emissão de gás, água e desperdícios, mas também na utilização de matérias-primas renováveis e sustentáveis, minimizando ao máximo os efeitos no meio ambiente. Em 2001, ganhou o Prêmio Nobel de Química, com o desenvolvimento da tecnologia de catálise assimétrica, um avanço científico que provocou grande impacto nesse mercado. No Brasil, a empresa atua há 45 anos e está instalada em Vinhedo/SP em uma área de 43 mil metros quadrados, uma planta completa com laboratórios, centros de avaliação e criação, produção e todo o suporte comercial necessário para atender ao mercado nacional e da América do Sul. A área de Fragrâncias desenvolve soluções para perfumaria fina, cuidados pessoais e produtos para o lar. Já a área de Aromas atende aos segmentos de confeitos, bebidas, panificação, lácteos, higiene bucal e salgados. A Takasago é comprometida com a saúde e segurança de seus colaboradores, bem como com o meio ambiente, possuindo diversas certificações importantes como a FSSC 22000, ISO 9001 e ISO 14001.
Crédito: divulgação
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