Comerciantes seguem resistentes a nova tecnologia
POR: Press FC Assessoria e Consultoria
Dados do Banco Central comprovam que até julho deste ano foram registradas mais de 478 milhões de chaves no sistema de pagamento instantâneo, 95% delas são de pessoas físicas. Estima-se que exista mais chaves Pix do que registros pessoais no país.
Apesar da tecnologia gerar rapidez entre transações bancárias, ainda existem grandes questões em relação à segurança. O aumento dos golpes em que criminosos forçam as vítimas a transferir dinheiro usando o Pix, vem gerando receio nos comerciantes. Outra questão está ligada a empresas que não estão dispostas a agregar mais serviços aos vendedores, como softwares de administração de contas e estoques.
“As novas maquininhas já vem com a opção do QR-Code, que tem a mesma funcionalidade que o Pix para o comerciante”, comenta Samuel. As mais modernas que têm essa possibilidade são as da PagSeguro, Mercado Pago, Cielo e SafraPay.
Na comparação dos recursos, a maquininha registrou alta de 344,5% no primeiro semestre de 2022 comparado ao mesmo período de 2021, movimentando R$235,5 bilhões, e o Pix atingiu 993 milhões de reais em 2 trilhões de transações. A análise demonstra que, mesmo com a nova tecnologia tomando espaço na cultura financeira brasileira, as maquininhas estão longe de acabar.
Em 2021 existiram aproximadamente 11,2 milhões de maquininhas, de acordo com a Associação Brasileira de Empresas de Cartões de Crédito e Serviços. Para Samuel, tal número garante o uso da maquininha por mais alguns anos no mercado. “Diferente do que as pessoas acreditam, o equipamento é uma das fontes mais rentáveis dos empreendimentos e serviços da atualidade, com expectativa de que a quantidade de maquininhas aumente em 40% entre 2022 e 2023”.