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Marketing

Pós pandemia: veja quais são as tendências de marketing digital em 2021

3 Mins read

Aumento no uso de assistentes por voz, experiências em tempo real e buscas sem cliques no Google estão entre os destaques que as empresas devem ficar atentas

POR: hochmuller

A necessidade do isolamento social provocada pela Covid-19 trouxe mudanças no comportamento do consumidor que estão cada vez mais sendo incorporados no dia a dia. Com isso, se torna necessário que as empresas entendam o momento atual para capturar esse “novo” consumidor. O marketing digital tem papel fundamental nesse novo cenário e conhecer as tendências para esse ano de retomada vai ser essencial para geração de negócios.

“Foram muitas as transformações no último ano. Mudaram hábitos dos consumidores e processos de empresas. Com isso, vai ser super importante olhar para o marketing digital e saber como vender seu produto ou serviço”, observa Felipe Caezar, CEO da startup HubLocal . O executivo fez uma lista de áreas e ações que as empresas devem ficar atentas e deu dicas de como atuar em cada uma delas.

Assistentes por voz: Dados apontam que aproximadamente 25% dos consumidores já preferem interagir via assistente de voz, mais do que em websites e aplicativos. Logo, o que podemos esperar para os próximos anos será uma jornada de consumo híbrida de interação via voz e dados. O Voice Shopping, ou a compra por voz, será uma grande tendência do mercado eletrônico. O mais natural é que os assistentes façam pedidos de compra por voz para outros dispositivos, o que vai provocar uma grande mudança de mercado. Por ainda não ser o canal mais usado para compras, as empresas ainda encontram desafios e por isso é necessário ir aprendendo com os feedbacks para aperfeiçoar a ferramenta e ir crescendo.

Carros autônomos: Felipe explica que é cada vez mais essencial que as empresas estejam em todas as plataformas do ambiente digital de forma integrada para que a inteligência desses carros possa achá-los mais facilmente. Ele complementa que o carro vai funcionar como um Google. Se o usuário digitar onde comprar vinho, por exemplo, o carro vai apontar os endereços mais próximos e levar o passageiro até lá. Mas isso só vai acontecer para quem estiver com as informações integradas. De outra maneira, a inteligência do carro sugere um endereço mais confiável e certeiro, mesmo que não seja o mais perto.

Valorização das experiências em tempo real: Apesar de terem se desgastado ao longo de 2020, as lives são um dos principais formatos em tempo real que você pode explorar em 2021. As marcas também podem fazer entrevistas, perguntas e respostas, palestras e webinars, por exemplo. Mas lembre-se sempre de que o diferencial das experiências de tempo real é a possibilidade de interação com o público. Então, incentive e valorize a participação dos usuários. Há ainda outras possibilidades de experiências em tempo real. As interações no Twitter, por exemplo, acontecem à medida que novidades e polêmicas surgem pelo mundo. Você pode cobrir eventos ou participar de discussões relevantes do seu mercado.

As conversas com chatbots são outro exemplo de real-time experience, com feedbacks instantâneos. Inúmeras tecnologias de inteligência artificial, como os chatbots ou os dispositivos de realidade virtual, tendem a expandir essas experiências e torná-las cada vez mais imersivas nos próximos anos.

Mais buscas sem cliques no Google: O Google quer entregar cada vez mais respostas prontas na página de resultados das buscas (a SERP). O buscador entende que, se o usuário não precisa navegar nos sites para encontrar as respostas que deseja, sua experiência de busca é mais ágil e valiosa. Por isso, as buscas no Google estão eliminando a necessidade do clique.

Recursos como os featured snippets (trechos em destaque), os rich snippets (fragmentos valiosos), o Google Meu Negócio e o mapa de conhecimento do Google são responsáveis por isso. Eles já trazem informações ou trechos de páginas que respondem o que o usuário buscou.

Foco em dados e performance de conteúdo: Na pressa de produzir a maior quantidade de conteúdos possível, muitas marcas deixam para trás algo que pode potencializar suas estratégias: a análise de dados. Se o Marketing de Conteúdo tem objetivos, a estratégia deve ter indicadores para dizer se está no caminho certo.

Uma boa análise das métricas mostra se o conteúdo teve ressonância com o público, se gerou as conversões esperadas, se alcançou o número de pessoas desejado, entre outros objetivos. Essas informações servem para otimizar as estratégias para que elas gerem mais e mais resultados. Então a dica aqui é: desacelere a produção. Assim será possível analisar cada mídia e identificar quais abordagens funcionam melhor e agregam mais valor ao seu negócio.

“As empresas que se planejam e se antecipam às mudanças estão mais preparadas para enfrentá-las. Tivemos um teste de fogo no ano que passou, e embora em 2021 já tenhamos perspectiva de melhora com a chegada da vacina, ainda será um ano desafiador, mas quem tiver foco, conhecer mais seu cliente e aplicar as estratégias certas sairá mais forte e com mais negócios”, aposta Felipe.

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